Atingidos pela Samarco vão fazer manifestação gigante em Baixo Guandu no mês de março
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O protesto em Baixo Guandu pretende reunir 10 mil pessoas e a intenção é trazer para Baixo Guandu comunidades de Minas Gerais, desde Mariana passando por todo o percurso do rio Doce até o Espírito Santo.
A manifestação deve ter concentração na praça São Pedro, com caminhada até a ponte Mauá, na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, onde será feito um abraço simbólico ao rio Doce.
Representantes de 21 localidades mineiras e capixabas, especialmente de associações de pescadores, participaram da reunião de hoje em Baixo Guandu, que foi realizada no CRAS local e teve inicio às 10 horas.
A palavra foi franqueada a todos e a voz unânime era de revolta contra a Fundação Renova, que já foi alvo de uma primeira manifestação em Guandu no dia 14 de janeiro, quando houve a paralisação da linha férrea da Vale durante 30 horas.
O prefeito Neto Barros esteve presente na reunião de hoje e manifestou mais uma vez seu inconformismo com a Fundação Renova, reiterando criticas anteriores à demora nas soluções dos atingidos pela lama da Samarco.
Para Neto Barros, a Fundação Renova está “ludibriando” os municípios, bem como os atingidos pela tragédia de Mariana. O prefeito conclamou a todos pela união na luta pela reparação dos danos da Samarco. “Na verdade, somos todos atingidos. Falo pelos mais de 32 mil habitantes de Baixo Guandu, que de alguma forma foram impactados e esta situação se repete em dezenas de municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo”, disse Neto Barros.
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