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Agora é Lei: Baixo Guandu é a Capital Estadual do Voo Livre

O Diário Oficial do Estado publicou hoje (17/05), a Lei Ordinária número 10.838, que declara o município de Baixo Guandu Capital Estadual do Voo Livre.
 
Por iniciativa do deputado guanduense Dary Pagung, o Projeto que culminou nesta Lei, sancionada ontem pelo governador Paulo Hartung, foi aprovado no final de abril pela Assembleia Legislativa do Estado.

“Apresentei este projeto por entender que Baixo Guandu merece este título, uma vez que nos últimos anos sediou as maiores e melhores competições de parapente, a nível estadual, nacional e mundial”, falou ontem o deputado Dary, que lembrou também a boa estrutura já existente na cidade em torno deste esporte.

 
Para o prefeito Neto Barros, que desde 2013 vem incentivando e atraindo grandes competições de parapente para o Guandu, a Lei declarando a cidade capital estadual do voo livre reforça a liderança da cidade nesta modalidade esportiva.
 
Neto Barros lembrou que as competições de parapente realizadas na cidade atraem turistas, movimenta a economia de forma extraordinária e divulgam o município mundo afora.

“Quando me disseram que Baixo Guandu não tinha vocação para o turismo, eu não acreditei. Nós simplesmente vimos no esporte, no caso o parapente, a chance da cidade se inserir no roteiro turístico capixaba. Deu certo e hoje somos oficialmente a capital estadual do voo livre”, disse o prefeito.
 

Baixo Guandu sediou em março e abril deste ano, duas etapas do circuito mundial de parapente. Uma do campeonato Pan-Americano e outra do Mundial, competições que movimentaram a cidade com aproximadamente mil visitantes durante o período.
 
E já está confirmado: o Guandu vai sediar, em fevereiro de 2019, a super final do campeonato mundial de parapente, com 135 pilotos de todo o mundo lutando pelo título nas diversas categorias do esporte. Serão duas semanas de competição e a expectativa é de mais de 1.500 visitantes na cidade durante o período, uma grande parte estrangeiros. A escolha de Baixo Guandu para sediar a super final do mundial foi uma decisão conjunta entre pilotos e dirigentes das equipes.
 
Três fatores pesaram na escolha: as condições de voo a partir da rampa do Monjolo, com térmicas excelentes para a prática do esporte; a estrutura e a receptividade dos moradores da cidade aos competidores; e ainda, a segurança. Os pilotos sempre elogiaram a total tranquilidade da cidade durante as competições.