Baixo Guandu praticamente zera casos de dengue, mas Saúde alerta para cuidados agora com as chuvas
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De janeiro de 2018 até a semana passada, Baixo Guandu registrou apenas 6 notificações de dengue, com um único caso confirmado. O resultado é extraordinário e reflete uma série de ações que a Vigilância em Saúde tem feito no município, bem como o auxílio da população em evitar especialmente em seus quintais qualquer recipiente com água parada.
A Vigilância adverte, no entanto, que agora é hora de intensificar o trabalho de prevenção, especialmente com as chuvas que voltaram a cair com bastante intensidade em todo o município.
Na última sexta-feira a secretária de Saúde Lucineia Seibel Storch teve uma reunião com o chefe da Vigilância, Azemar de Carvalho, quando foi divulgado o balanço altamente positivo da dengue em Baixo Guandu.
Ambos alertaram, no entanto, que o fato da dengue estar praticamente zerada no município não significa que a população está livre da doença. O mosquito aedes aegypti é resistente e os ovos da fêmea sobrevivem meses durante a seca, para eclodir assim que as chuvas voltem a acontecer.
Lembrando que o mosquito transmite ainda a zika e a chikungunya, outras doenças que podem trazer consequências graves e até levar à morte, o chefe da Vigilância em Saúde destacou a importância de todos ficarem alertas no trabalho de prevenção agora que as chuvas voltaram com intensidade em Baixo Guandu.
“As recomendações continuam aqueles que todos conhecem: manter as caixas dágua vedadas, limpar as calhas das residências e observar qualquer recipiente que acumule água, como pneus, garrafas, tampinhas, pratos e vasos de planta, entre outros. É nesta água parada que o mosquito se desenvolve”, explicou Azemar.
O chefe da Vigilância explicou que foram espalhadas 99 armadilhas em pontos de Baixo Guandu, visando identificar em quais bairros a presença do aedes aegypti é mais intensa. Este programa é desenvolvido em parceria com o Governo do Estado e permite monitorar o mosquito, garantindo ações mais objetivas de combate ao transmissor da dengue, da zika e chikungunya.
“Tudo isso ajuda no combate ao mosquito, mas a participação da população é fundamental. Se cada um fizer a sua parte, continuaremos a ter o ótimo resultado de 2018, quando a dengue praticamente zerou e não houve registro de zica nem de chikungunya”, finalizou Azemar de Carvalho.
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