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Macaco bugio capturado no centro de Guandu já está no projeto Cereias, em Aracruz

O macaco bugio (ou barbado) capturado nas margens do rio Guandu, no centro de Baixo Guandu na última quinta-feira (03/01) já está no projeto Cereias, em Aracruz, que promove a recuperação e reintrodução de animas selvagens ao seu habitat natural.
 
A captura do macaco bugio foi uma ação conjunta da Secretaria Municipal do Meio Ambiente com a Policia Militar Ambiental, de Colatina, que foi acionada depois de um comunicado de moradores das margens do rio Guandu, próximo ao antigo Kasarão, informando a presença, há dias, do animal naquela área.
 
A bióloga Juliana Novelli Curtinhas, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, explicou que a melhor alternativa foi a captura do macaco bugio, por se tratar de um animal de porte razoável (pode chegar a 9 quilos de peso) e oferecer, eventualmente, algum perigo especialmente a crianças.
 
“Acionamos de imediato a Policia militar ambiental, que possui estrutura para a captura do animal, o que foi feito com uma rede com certa facilidade”, informou a bióloga Juliana. Na segunda-feira a policia ambiental informou que o macaco já foi entregue ao projeto Cereias, em Aracruz, onde foi examinado e deverá ser reintroduzida ao seu habitat natural – uma área de mata onde possa sobreviver sem problemas.
 
A presença de um macaco bugio numa área urbana como o centro de Baixo Guandu é incomum, segundo a bióloga Juliana Curtinhas, que levanta a hipótese de que alguém tenha trazido o animal para a sede  Baixo Guandu, vindo de uma área do interior do município.
 
O macaco teria fugido e passou a frequentar quintais de residências da margem do rio Guandu, em busca de alimento, o que provocou o comunicado de moradores à Secretaria de Meio Ambiente. “Agora o bugio está bem, recebendo assistência necessária para ser reintroduzido à natureza”, acrescentou a bióloga Juliana.
 
No começo de 2017, quando houve uma epidemia de febre amarela em vários estados do país, entre eles Minas Gerais e Espírito Santo, milhares de macacos do tipo bugio (ou barbado) morreram vítimas da doença. No interior de Baixo Guandu foram registrados vários casos de morte deste animal, que geralmente é a primeira vítima antes da febre amarela chegar ao seres humanos.
 
Naquela época houve vacinação em massa da população contra a febre amarela em Baixo Guandu, quando se registrou uma morte no município e mais 4 casos com pacientes que se recuperaram após internação em hospitais da capital.

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