Superfinal do Mundial de Parapente entra na reta final com recorde de público e disputa acirrada
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Baixo Guandu está vivendo desde o dia 19 de março as emoções da Superfinal do Campeonato Mundial de Parapente, com disputa acirrada e mais dois dias de competição, hoje (29/03) e amanhã, quando serão conhecidos os vencedores nas categorias masculino, feminino e por equipe.
Mais de 130 pilotos, representando 32 países estão em Baixo Guandu desde o dia 19 e amanhã, último dia da competição, acontecerá à noite na praça São Pedro a premiação dos campeões. A rampa do Monjolo, considerada a melhor do país, está recebendo um público recorde e extraordinário: somente no último domingo, cerca de 4 mil pessoas acompanharam o desempenho dos pilotos.
Mas durante a semana o público também comparece em massa à rampa do Monjolo. Ontem cerca de mil pessoas presenciaram a competição e a expectativa é que amanhã, último dia da Superfinal do Mundial, mais de 3 mil pessoas acompanhem de perto a decisão do campeonato.
O céu de Baixo Guandu está colorido não só pelos mais de 130 pilotos que disputam o Mundial. Ontem mais de 200 pilotos decolaram da rampa do Monjolo, uma vez que a direção da Superfinal permite a presença de praticantes do esporte que não estejam diretamente envolvidos na competição.
Paralelamente à Superfinal do Mundial de Parapente, Baixo Guandu vive desde o dia 19 de março uma intensa movimentação na praça São Pedro, onde está instalado o QG da competição, numa estrutura de 540 m² de área. Ali todas as noites ocorre uma atração, com danças e bandas se apresentando para o público. Hoje, sexta-feira, vai ter show da banda Black Malt a partir das 20 horas.
Economia
A Superfinal do Mundial de Parapente está fazendo girar também a roda da economia de Baixo Guandu. A estimativa é que estejam na cidade mais de mil visitantes – 340 deles estrangeiros -, que lotam hotéis, bares, restaurantes, movimentam o comércio e garantem uma forte integração em torno de costumes e culturas.
A rede hoteleira da cidade está completamente lotada e o mesmo acontece na cidade vizinha de Aimorés. Uma alternativa para acomodar tanta gente foi o aluguel de dezenas de casas da cidade, gerando renda para muitas famílias. A estimativa é que todo o movimento em torno da competição chegue a R$ 1 milhão.
Radiante com o grande resultado da Superfinal do Mundial, o prefeito Neto Barros lembrou ontem que o turismo em torno do esporte está definitivamente incorporado à cidade.
Desde 2013, a gestão municipal incentiva a vinda de etapas dos campeonatos estadual, brasileiro, panamericano e mundial de parapente. O ápice chegou agora, com a Superfinal do Campeonato Mundial que acontece em Baixo Guandu.
“Os guanduenses adotaram o esporte e recebem todos os visitantes de braços abertos, interagindo, incentivando e comparecendo nas competições”, afirma o prefeito Neto Barros, que apostou no voo livre como forma de colocar Baixo Guandu na rota do turismo capixaba.
Baixo Guandu é reconhecida por lei como a capital capixaba do voo livre, num projeto apresentado pelo deputado Dary Pagung e aprovado na Assembleia Legislativa, depois sancionado pelo Governo do Estado.
O prefeito Neto Barros confirmou ontem que Baixo Guandu já foi escolhida pelas associações do parapente e pilotos como uma das sedes do campeonato panamericano de 2019 . Outras competições de nível nacional e mundial já estão previstas para a cidade.
“Temos a melhor rampa de voo livre do Brasil e uma das 10 melhores do mundo, agora é seguir neste caminho e confirmar Baixo Guandu como referência mundial do parapente”, finalizou o prefeito.
Grupos de dança como o de Zumba (acima) e bandas estão se apresentando no QG do mundial armado na Praça São Pedro
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