Vacinação contra febre amarela deve começar em Baixo Guandu na próxima segunda-feira, dia 23
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Baixo Guandu deve começar a vacinação contra a febre amarela na próxima segunda feira, dia 23 de janeiro, segundo anunciaram ontem a secretária municipal de Saúde Sônia Grassi e o coordenador de Vigilância em Saúde Azemar de Carvalho. A vacinação será aplicada em 14 postos de Saúde espalhados pela sede e interior e mais dois postos de atendimento.
A vacinação é uma medida preventiva e será estendida a 23 municípios do Estado que fazem divisa com Minas Gerais ou naqueles onde foram encontrados macacos mortos, provavelmente afetados pela doença. Em Minas Gerais, especialmente na região Leste, estão sendo investigados 110 casos suspeitos da doença em humanos, com registro de 30 mortes.
Segundo a secretária municipal Sonia Grassi, as vacinas chegam à regional de Saúde na quinta feira, dia 19, devendo no dia seguinte já estarem disponíveis em Baixo Guandu. Um esquema de vacinação está sendo preparado, com atuação de várias equipes e o trabalho deve ter início na segunda feira, caso não ocorra nenhum fato novo que antecipe a imunização ainda para este final de semana.
Tanto a secretária Sonia Grassi quanto o coordenador da Vigilância em Saúde Azemar de Carvalho destacaram, no entanto, que não há necessidade de alarde com relação à febre amarela. Trata-se, segundo eles, de uma medida preventiva porque mais de 50 macacos foram encontrados mortos em território capixaba, porém não há nenhum caso da febre amarela constatado em humanos – existe apenas dois pacientes em investigação, em Conceição do Castelo e São Roque do Canaã.
Azemar de Carvalho lembrou que, em 2001, Baixo Guandu teve também uma intensa campanha de vacinação contra a febre amarela, em função de casos registrados na vizinha Minas Gerais. “Na época, também por medida de precaução, a campanha foi realizada e não houve qualquer registro da doença no município”, afirmou o coordenador da Vigilância em Saúde.
No início desta semana Azemar confirmou a morte de 9 macacos da espécie Bugio em Baixo Guandu, registrados na região de Alto Mutum Preto e Ibituba- no KM 22 e no córrego dos Bugres. Estes animais foram encontrados em estado de decomposição e não foi possível coletar material para análise de confirmação ou não da febre amarela.
A febre amarela é transmitida ao ser humano por picada de mosquito silvestre, o que muitas vezes ocorre com pessoas que vivem em regiões de mata. Desde 1942 não se registra no país surto da febre amarela urbana, mas os casos investigados em Minas Gerais e no Espirito Santo demandam cuidado, uma vez que o próprio mosquito transmissor da dengue, o aedes aegypti, pode picar uma pessoa infectada vindo da mata e levar o vírus a regiões urbanas.
SINTOMAS
Os sintomas da febre amarela são parecidos com uma virose comum, com febre, mal estar, dor de cabeça e dor no corpo, podendo evoluir para manifestação hemorrágica e icterícia, que traz como consequência a coloração amarelada na pele e nos olhos.
O índice de letalidade (morte) em casos de febre amarela chega a 20%, enquanto a dengue é de cerca de 1%, daí a grande preocupação com a doença, que é bastante comum na região amazônica. Em estados da Região Norte do país são feitas campanhas permanentes de vacinação.
A secretaria de Saude Sonia Grassi explicou que existem restrições para quem pode receber a vacina. Ela é contraindicada para crianças abaixo de 9 meses, mulheres grávidas e lactantes.
Informações à Imprensa
Pessoas acima de 60 anos, somente devem ser vacinadas após avaliação médica. Embora em Baixo Guandu a vacinação seja realizada pela secretaria de Saúde, todo este processo é controlado e orientado pelo Governo Federal.
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