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Reunião do GGIM cria comissão e tenta evitar demolição do prédio da Delegacia de Polícia

Reunido hoje (15/10) pela manhã em caráter extraordinário, o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) tomou duas decisões com relação à determinação judicial de desocupar e demolir a Delegacia de Policia Judiciária de Baixo Guandu.
 
Uma delas é a formação de uma comissão que vai gerenciar ações conjuntas visando encontrar um local provisório para o funcionamento da Delegacia, ao mesmo tempo em que se tentará uma negociação com o DNIT para evitar a demolição do prédio – exatamente este órgão foi o autor da ação contra o Estado que culminou na decisão judicial.

A comissão é formada pelo secretário de Administração Adonias Menegidio, o comandante da 2ª Cia capitão Wagner, o delegado de Polícia Hedson Félix e os vereadores Celma Bussular e Romilson Araújo.
 

A reunião do GGIM, realizada no salão de Júri do Fórum, foi conduzida pelo prefeito Neto Barros e dela participaram os secretários municipais, o delegado superintendente regional da Polícia Civil Landulpho Lintz, o delegado de Policia de Baixo Guandu Hedson Félix, o comandante da 2ª Cia do 8º Batalhão, capitão Wagner Batista e 5 vereadores – Celma Bussular, Sueli Teodoro, Batata, Romilson Araújo e Agnaldo da Fênix.
 
A voz unânime no encontro foi a tentativa de evitar a demolição do prédio da Delegacia, onde o Estado gastou mais de R$ 2 milhões nas obras. O terreno foi doado em 2009 pela Prefeitura e a unidade policial inaugurada em 2012.
 
Desde a época da construção o DNIT vinha tentando na Justiça a paralisação das obras, alegando que o prédio da Delegacia invadia sua faixa de domínio. O Estado manteve a construção, perdeu em todas as instâncias e a determinação judicial é pela desocupação e demolição do prédio.
 
O prefeito Neto Barros foi o primeiro a se posicionar contra a demolição, considerando que é preciso urgência em buscar uma solução acordada com o DNIT para evitar esta medida extrema. Ele sugeriu que uma comissão fosse conversar com o DNIT em busca de uma alternativa, tendo em vista também que o prédio da Delegacia ocupa apenas parte do terreno que, segundo a Justiça, faz parte da área de domínio do órgão federal.
 
O delegado Landulpho Lintz, superintendente regional da Policia Civil, também considera que a busca de um acordo com o DNIT deve ser prioridade neste momento, além da busca, na cidade, de um local onde a Delegacia de Policia possa funcionar provisoriamente, para garantir o atendimento à população.
 
Resumindo, a reunião do GGIM definiu por duas frentes de trabalho para evitar que a Delegacia pare de atender aos guanduenses: uma para procurar novo local para funcionamento da unidade policial e uma segunda que vai tentar negociar com o DNIT um acordo para demolição parcial da edificação  – na área que a Justiça reconheceu ser de domínio do órgão – sem comprometer a principal estrutura do prédio.