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Comissão vai acompanhar processo de desassoreamento do rio Mutum

Uma comissão formada por representantes  do KM 14 vai acompanhar as providências que serão tomadas para o desassoreamento do rio Mutum,  segundo ficou definido na última sexta-feira (12/05), quando uma reunião realizada na sede do distrito, com representantes do Governo do Estado, discutiu esta questão.
 
O processo de assoreamento do rio Mutum, que intensificou-se após as chuvas torrenciais de 2013, está causando sérios problemas ao distrito do KM 14. Qualquer chuva mais forte alaga o perímetro urbano, já que o rio assoreado não dá vazão suficiente às águas, causando também problemas no escoamento da rede de esgotos.
 
O encontro realizado na última sexta feira teve as presenças do secretário de Estado do Meio Ambiente Aladim Cerqueira, do diretor geral do DER Ênio Bergoli, do presidente do IDAF Junior Abreu, além do ambientalista Henrique Lobo, uma das grandes autoridades  mundiais em questões ambientais.
 
Programada pelo prefeito Neto Barros  e pelo deputado Dary Pagung, a reunião, realizada na quadra de esportes, teve ainda a presença de 10 vereadores da Câmara Municipal e grande número de pessoas residentes no distrito do KM 14.

Medidas práticas
Uma das medidas práticas tomadas no encontro, por sugestão do prefeito Neto Barros, foi a formação de uma comissão de representantes locais para acompanhar as decisões que serão tomadas para enfrentar o problema do assoreamento do rio Mutum.
 
Esta comissão ficou formada pelos vereadores Sebastião Batista (Batata) e Valmir Mota, ambos residentes no distrito, pela presidente da associação de pequenos produtores Arlene Milani, além da enfermeira Cleia Ramos e do ex deputado estadual e federal Jório de Barros, que possui propriedade rural no distrito do KM 14. Representando a administração Municipal, foi incluído na comissão o secretário de Agricultura Allony Torres.
 
Uma medida já definida é iniciar um processo de reflorestamento das margens do rio Mutum, através do Programa Reflorestar do Governo do Estado. Estas margens sem vegetação é um dos principais fatores de assoreamento do rio Mutum, segundo explicou o ambientalista Henrique Lobo, que abriu espaço para participação no processo , do renomado Instituto Terra , sediado em Aimorés.
 
Outra iniciativa definida no encontro foi a necessidade de envolver a comunidade do KM 14 no reflorestamento, desde moradores da sede até trabalhadores e proprietários rurais. A intenção é conscientizar a todos que se não houver engajamento da comunidade, a recuperação ambiental se torna muito mais difícil.
 
O rio Mutum encontra-se gravemente assoreado, resultado do deslocamento de terra e areia para dentro do leito pelas chuvas fortes. Como a cobertura florestal nas margens é muito deficiente, este processo é inevitável, trazendo como consequência danos aos moradores da sede e prejuízos no meio rural.