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Passeata contra a Samarco resulta em manifesto pedindo reparação de danos da lama

Uma passeata com a maioria das pessoas vestidas de preto, portando cartazes e flores, foi realizada hoje (1/11) pela manhã em Baixo Guandu, protestando contra o desastre ambiental ocorrido em novembro de 2015, quando a Samarco despejou milhões de toneladas de lama tóxica no rio Doce.
 
A manifestação, organizada pela comissão municipal dos atingidos pela Samarco, resultou num abaixo assinado que obteve nas ruas grande apoio da população guanduense. O documento pede reparação coletiva e individual dos danos provocados ao município pelo desastre ambiental.

A presidente da comissão municipal, Lucilene Angelica, avaliou que a manifestação atingiu seu objetivo, que é conscientizar a população da luta pelos direitos de reparação dos danos causados pela lama da Samarco.
 
Iniciando na praça São Pedro, a passeata passou pela avenida Carlos de Medeiros e seguiu em direção à ponte Mauá, no rio Doce. Durante o trajeto, os manifestantes receberam manifestações de apoio por parte da população.
 
A tragédia ambiental da Samarco completa 3 anos neste mês de novembro. Uma Fundação, a Renova, foi criada para identificar os danos causados e ressarcir a população e os municípios de Minas Gerais e Espirito Santo atingidos pela lama, porém as ações tem sido consideradas insuficientes diante da dimensão dos prejuízos.

Os municípios, entre eles Baixo Guandu, tiveram prejuízos severos na geração de empregos e renda, prejudicando milhares de pessoas que tinham no rio Doce um meio de sobrevivência ou de abastecimento de água potável.
 
“Luto pelo rio Doce”, do verbo lutar, foi o tema da passeata realizada hoje em Baixo Guandu, manifestação que vai ocorrer também nos próximos dias em várias cidades capixabas e de Minas Gerais.