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Passeata marca a luta antimanicomial em Baixo Guandu.

Na última sexta, dia 17, a Prefeitura, através Secretaria de Saúde e do CAPS (Centro de Apoio Psicossocial), realizou, em parceria com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), uma passeata em comemoração ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial que acontece no dia 18 de maio.

O Dia Nacional da Luta Antimanicomial é para celebrar a reforma psiquiátrica no Brasil, onde foi reformulado o modelo de assistência aos portadores de transtornos mentais, tirando-os dos antigos manicômios e adotando uma nova maneira, mais humanizada de tratamento nos CAPS, unidades de saúde, centros de convivência, entre outros.

Com alegria os participantes da passeata distribuíram panfletos sobre a luta, além de conscientizar a população sobre essa iniciativa.

 

História

O dia 18 de maio foi escolhido para marcar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, pois remete ao Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, ocorrido em 1987, na cidade de Bauru, no estado de São Paulo.

Nos séculos passados os portadores de deficiências mentais, ditos como “loucos”, eram livres para caminhar e circular pelas cidades. Os cuidados a essas pessoas eram de total responsabilidade da família. Com o tempo criou-se a discussão pela implantação de serviços de saúde mental no Brasil. Surgiram então, as primeiras instituições, no ano de 1841 na cidade do Rio de Janeiro, porém, como abrigo provisório e o atendimento não trabalhava devidamente essa população, então, no final do século XX a militância conseguiu às primeiras implantações de Centros de Atenção Psicossocial, os CAPS, com serviços mais humanizados.

Em 1987 trabalhadores dos grandes hospitais psiquiátricos se uniram por não concordar com a forma de tratamento que era dado aos doentes, principalmente em relação à desumanização desses pacientes, escolheram a data de 18 maio, para o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

Só em 2001 foi sancionada no país a Lei Paulo Delgado. A Lei redireciona a assistência em saúde mental, privilegiando o oferecimento de tratamento em serviços de base comunitária, dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais, mas não institui mecanismos claros para a progressiva extinção dos manicômios.

 

Fonte:

www.g1.com.br

www.wikiédia.org.br

 

 

Assessoria de Comunicação – PMBG

Elaine Zambon