Prefeito de Guandu é o 1º capixaba na direção de Associação Nacional de geradores de energia
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O prefeito Neto Barros é o primeiro capixaba a assumir um cargo de direção na Associação Nacional dos Municípios sedes de Usinas Hidroelétricas- a AMUSUH. Neto assumiu em 14 de fevereiro, em Brasília, a direção financeira daquela entidade municipalista, que tem 22 anos de atuação na defesa dos interesses das unidades da federação que geram energia elétrica a partir de usinas tocadas pela força da água dos rios.
O prefeito de encontra-se em período de férias e reassume o Executivo em Baixo Guandu no dia 21 de março, não havendo qualquer tipo de incompatibilidade de exercer, ao mesmo tempo, cargo de direção da AMUSUH com a Prefeitura guanduense. O vice-prefeito Eloy Avelino assumiu o Executivo no período de férias de Neto Barros.
Baixo Guandu está entre os 175 municípios brasileiros que possuem em seu território uma Usina Hidrelétrica, no caso a Usina de Mascarenhas, inaugurada em 1974.
A AMUSHU, entidade que conta hoje com o prefeito guanduense em sua direção financeira, defende não só os interesses dos 175 municípios geradores diretos de energia, mas também outros municípios brasileiros que tiveram áreas alagadas com reservatórios para impulsionar as turbinas das usinas. São ao todo 722 municípios no país impactados pela geração de energia elétrica.
Neto Barros já participou de reuniões em Brasília com a nova direção da Associação, em fevereiro, e disse que se sentiu honrado pela lembrança do seu nome para integrar a direção nacional da entidade, o que coloca Baixo Guandu também como protagonista na luta para o reconhecimento de direitos dos municípios impactados pela geração de energia elétrica.
Uma das grandes lutas da AMUSUH é melhorar as receitas Oriundas da Compensação Financeira Pela Utilização dos Recursos Hídricos. A Associação foi criada há 22 anos e surgiu da necessidade de uma maior atenção aos municípios geradores de energia, tendo em vista os impactos sempre causados à população pela construção das Usinas Hidrelétricas, sejam elas de ordem ambiental, social e econômica.
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