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Prefeitura contrata projeto executivo para tratamento de esgotos da sede

A Prefeitura deu mais um passo importante para resolver em definitivo o tratamento de esgotos da sede de Baixo Guandu. Ontem (07/10) o prefeito Neto Barros assinou a ordem de serviço que autoriza uma empresa especializada no setor, a Fraga Marques, fazer o Projeto Executivo da obra, considerada de extrema importância para o processo de recuperação do rio Doce.

O custo do Projeto Executivo da obra é de R$ 307.206,40, recursos provenientes da Fundação Renova e liberados recentemente. Existem mais R$ 11 milhões a serem liberados para Baixo Guandu fazer as obras do tratamento de esgotos da sede, conforme o TTAC assinado entre os governos do Espírito Santo e Minas Gerais, com a Fundação Renova, termo que conta com fiscalização do Ministério Público Federal. Os recursos são resultado da lama da Samarco, em 2015, naquela que é considerada a maior tragédia ambiental da história do país.

Com a ordem de serviço para o Projeto Executivo assinada, a expectativa é que em janeiro/fevereiro de 2020 este serviço esteja concluído e a Prefeitura já tenha condições de licitar todo o sistema de tratamento de esgotos da sede. 
 
Visita
Hoje(08/10) pela manhã o prefeito Neto, acompanhado de secretários municipais, técnicos da Prefeitura e dirigentes da empresa vencedora da licitação, fez uma visita técnica na área onde estão os dois sistemas de tratamento de esgotos construídos por gestões passadas e abandonados sem entrar em operação, obras que consumiram mais de R$ 1 milhão e nunca foram concluídas.
Os dois “penicões”, que ficam nas proximidades da ponte de ferro, são exemplos claros da irresponsabilidade de administrações passadas que jogaram o dinheiro público no lixo – em ambos os casos, por erros em licitações públicas.

O primeiro sistema de tratamento de esgotos foi construído parcialmente no ano 2000, com recursos da Funasa, e abandonado no ano seguinte, por irregularidades no processo de licitação. Em 2011, a história se repetiu: o Governo do Estado liberou recursos para resolver o problema e mais uma vez a obra foi abandonada, por erros grosseiros na licitação.

O resultado de toda esta irresponsabilidade é que a Prefeitura deve mais de R$ 1 milhão ao Governo do Estado em valores corrigidos e os sistemas estão abandonados, deteriorando-se completamente com a ação do tempo.

“Começamos praticamente da estaca zero, mas passos importantes estão sendo dados para finalmente contratarmos  as obras de tratamento de esgotos da sede”, explicou o prefeito Neto Barros, que lamenta a cidade ainda não ter este benefício.

“O que existe são dois sistemas abandonados, com recursos públicos jogados na lata do lixo, por absoluta irresponsabilidade de gestões passadas”, falou o prefeito.

Os dois representantes da empresa especializada Fraga Marques, Luan Marques e Antônio Carlos, que também visitaram hoje a área onde estão localizados os ‘penicões’ abandonados, explicaram que já estão trabalhando no projeto executivo, que inclui todos os bairros da sede e Mascarenhas.
 
No interior
Se na sede está próxima a contratação das obras do tratamento de esgotos, no interior o serviço já está em andamento. Em Ibituba e Vila Nova do Bananal as obras do sistema de tratamento já começaram e no KM 14 e em Alto Mutum, a ordem de serviço vai ser dada nas próximas semanas. No interior, via Funasa, vão ter aplicados recursos de R$ 1,6 milhão.


Os dois sistemas construídos em Baixo Guandu e abandonados: irresponsabilidade com os recursos públicos


O projeto executivo vai decidir se o novo sistema de tratamento de esgotos ficará no mesmo local onde os penicões estão abandonados