Previsão de mais chuvas mantém a Defesa Civil em alerta no município
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Baixo Guandu continua em alerta para as chuvas que devem continuar caindo no município durante esta semana, segundo os Institutos de Meteorologia. A previsão é de aumento da chuva hoje (05/12) e mais precipitações pelo menos até a sexta-feira, com riscos de alagamento e deslizamentos de terra.
A Defesa Civil Municipal está em alerta desde a semana passada, quando chegou a publicar um comunicando informando da possibilidade de alagamento em parte dos bairros Operário, São José e São Pedro.
Algumas ruas chegaram a ser tomadas pelas águas do rio Guandu no domingo, mas a enchente diminuiu de volume ontem e não houve desalojados e nem prejuízos materiais. Porém permanece a necessidade de alerta, já que o rio Guandu está com grande volume de água e novas chuvas poderão mudar este quadro.
Na tarde do último sábado, uma equipe da Prefeitura/SAAE abriu todas as comportas da represa localizada atrás do cine Alba, exatamente para facilitar o escoamento das águas do rio Guandu e evitar alagamentos no perímetro urbano. O Trabalho, sob chuva, demorou cerca de 5 horas, segundo o secretário de Serviços Urbanos Waldir Moreira.
O coordenador da Defesa Civil Valdério Sotele Walguer explicou que a situação ainda é de certa normalidade, mas além do risco de inundação com o rio Guandu, algumas casas na região do bairro Rosário estão sendo monitoradas em função do risco de deslizamentos de terra.
Para o interior, as estradas também apresentam dificuldades de trânsito e somente com o retorno do sol os trabalhos de recuperação poderão ser retomados. Com a chuva resta apenas fazer alguns serviços emergenciais, como a retirada de barreiras das estradas.
Ontem pela manhã o prefeito Neto Barros se reuniu com secretários no gabinete fazendo uma avaliação das chuvas, que são muito bem vindas em função da estiagem prolongada que afetava Baixo Guandu.
O prefeito determinou, no entanto, que equipes do município fiquem de prontidão para eventuais intervenções, especialmente quando há ameaças às famílias que residem em locais de maior risco.
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