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Receita cai, mas PMBG mantém pagamento dos servidores em dia

A gravidade da crise econômica no país está se refletindo diretamente também na arrecadação dos municípios. Em Baixo Guandu, a receita do mês de janeiro de 2017 foi a menor dos últimos 10 anos, considerando-se a correção monetária, e esta situação tem levado o prefeito Neto Barros a definir prioridades com todo o cuidado. 
 
Uma destas prioridades é manter o pagamento dos servidores municipais em dia: o mês de dezembro, por exemplo, foi pago antes do Natal e o mês de janeiro, depositado no dia 2 de fevereiro. E a disposição da administração, de acordo com o prefeito Neto, é garantir que o salário continue em dia.
 
Neto Barros explicou que a situação financeira dos municípios é muito grave, com queda generalizada de receitas, e o gestor público que não entender esta situação corre o risco de quebrar o município. “Não há como contratar pessoal, fazer compras e realizar obras sem uma análise minuciosa do gasto que vai ser realizado”, afirma o prefeito, que iniciou 2017 extinguindo 7 secretarias municipais e dispensando mais da metade dos cargos comissionados da Prefeitura.
 
Só para se ter uma ideia da queda das receitas municipais, em janeiro de 2012 a Prefeitura de Baixo Guandu arrecadou R$ 5,1 milhões. Cinco anos depois, em janeiro de 2017, esta mesma receita caiu para R$ 4,9 milhões. Considerando-se a inflação do período, a perda real passa de R$ 1 milhão neste mês de janeiro.
 
“Tivemos a pior arrecadação do mês de janeiro dos últimos 10 anos, considerando-se a correção monetária. Portanto, o momento é de muita austeridade e Baixo Guandu só vai contratar despesas com disponibilidade de caixa para pagar”, garante o prefeito de Baixo Guandu.
 
Neto afiançou, no entanto, que os serviços essenciais serão mantidos para a população do município, apesar da crise, e obras programadas não serão canceladas. O prefeito considera fundamental neste momento manter a austeridade nos gastos públicos e o gestor que não tomar cuidado, segundo Neto Barros, “corre o risco de simplesmente quebrar o município”.