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Reunião do MPF que busca reparação da tragédia da Samarco teve grande participação em Guandu

Mais de 200 pessoas participaram na noite de ontem (15/07), da reunião promovida pelo Ministério Público Federal (MPF), com o objetivo de analisar com a comunidade local as consequências e soluções para a tragédia ambiental da Samarco, que em 2015 despejou milhões de toneladas de lama tóxica no rio Doce.
 
O encontro foi realizado no auditório do CRAS, a partir das 18 horas, com a presença de três procuradores do MPF, representantes da Fundação Getulio Vargas e do Fundo Brasil de Direitos Humanos, que vão fazer de forma conjunta uma medição dos danos socioeconômicos na região. O objetivo deste trabalho é garantir reparação integral às comunidades atingidas pelo desastre ambiental da Samarco.
 
O MPF, a Fundação Getulio Vargas e o Fundo Brasil de Direitos Humanos vão percorrer toda a região atingida pelo rompimento da barragem de Mariana, procurando identificar com auxilio dos moradores das diversas comunidades, os meios de reparação do desastre ambiental.
 
A reunião realizada em Baixo Guandu ontem, serviu para esclarecer como funcionará este trabalho do Ministério Público Federal. Técnicos da Fundação Getulio Vargas e do Fundo Brasil vão estar atuando na cidade nos próximos meses, sendo que uma comissão local estará acompanhando todo o trabalho a ser desenvolvido.
 
O interesse dos guanduenses foi bastante expressivo no encontro, levando-se em consideração que a cidade foi duramente atingida pela lama da Samarco, tendo entre as consequências o fim da atividade pesqueira no rio Doce, especialmente na região de Mascarenhas, e a mudança da captação da água potável que é oferecida à população – do rio Doce para o rio Guandu. Outros setores econômicos locais também foram duramente afetados.
 
O prefeito Neto Barros esteve presente no encontro, quando teve a oportunidade de fazer uma análise das consequências para o município da tragédia ambiental. O prefeito cobrou mais uma vez, de forma enfática, a reparação dos danos causados a Baixo Guandu.
 
Na época do rompimento da barragem de Mariana, Neto Barros se antecipou à dimensão da tragédia, alertando de imediato às autoridades a gravidade do desastre ambiental da Samarco, o que se confirmaria no decorrer da trajetória da lama tóxica, que chegou ao oceano atlântico.
 
Lideranças municipais como o presidente da Câmara Wilton Minarini, outros vereadores representando o Legislativo, o vice prefeito Eloy Avelino, secretários municipais e representantes de entidades de classe também participaram do encontro promovido pelo MPF, numa união de forças decidida a cobrar os direitos de reparação dos prejuízos da Samarco.
 
Também estiveram presentes na reunião membros da Comissão Estadual de Atingidos do Estado do Espírito Santo, que fizeram uma explanação de como a comunidade guanduense pode acompanhar todo o diagnóstico que será elaborado pelo MPF, Fundação Getulio Vargas pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos.