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Saae pede a população para não violar tampa de poço de visita de esgoto

No período chuvoso, é comum os moradores das ruas que não têm drenagem da água da chuva reclamarem com o SAAE de ‘vazamentos de esgoto’ provocados pelo entupimento de bueiros.

A autarquia explica que o sistema de drenagem pluvial não se mistura ao de escoamento de esgoto, o que só acontece quando moradores, na ânsia de ver resolvido o alagamento da rua, abrem a tampa do poço de visita (PV), que serve de referência para os técnicos do SAAE fazerem a manutenção na rede de esgoto. Outra prática ainda mais comum é aquela em que alguns moradores canalizam o excesso da água da chuva dos quintais, terraços e calhas da própria residência para a rede de esgoto.

“Essa prática, ao invés de resolver o problema, aumenta ainda mais o transtorno para a própria população, que passa a conviver com alagamento da água da chuva misturada ao esgoto”, alerta o encarregado da seção de elevatórias do SAAE de Baixo Guandu, Reginaldo Rodrigues Ferreira. Ele explica que a rede de esgoto não é projetada para ser sobrecarregada pela precipitação da água da chuva. “A canalização para escoamento pluvial, em geral, é feita com redes de 60 a 100 centímetros, já a passagem do esgoto se dá em tubos de 15 a 20 centímetros, em média; com a água da chuva e com a sujeira que ela carrega, o sistema não aguenta”, diz.

A rede de esgoto não suporta o volume de água pluvial e de sujeira.

 

O encarregado lembra ainda que não é atribuição do SAAE a manutenção e tampouco a construção de galerias pluviais, mas somente da rede de esgoto e de abastecimento da água tratada. “A Prefeitura tem feito muitas obras de asfaltamento e calçamento nas ruas e avenidas da cidade nos últimos anos, todas elas com os devidos sistemas de escoamento. No entanto, as mais antigas foram calçadas sem a devida atenção para que esse problema fosse evitado”, lembrou Ferreira.

O SAAE de Baixo Guandu disponibiliza para a população vários meios de contato, entre eles, os telefones (27) 3732-1117 e (27) 9 9261-8935 (Whatzapp), Instagram (@saaebgu) e Facebook (SAAE de Baixo Guandu).

 

Texto: Guilherme Augusto Zacharias