Skip to content Skip to left sidebar Skip to footer

“Tributo ao rio Doce” terá Zé Geraldo mais 4 bandas em Baixo Guandu na próxima semana

Exatamente na data em que a lama da Samarco chegou a Baixo Guandu,há 3 anos,  na maior tragédia ambiental da história do país, a cidade vai fazer mais uma edição de “Tributo ao rio Doce”, com 4 bandas se apresentando na praça São Pedro, nos dias 16 e 17 de novembro, além do cantor Zé Geraldo.
 
A programação foi divulgada esta semana pela Prefeitura de Baixo Guandu, que pretende lembrar os graves prejuízos socioeconômicos e ambientais provocados pelo rompimento da barragem em Mariana, em 2015, que despejou milhões de toneladas de produtos tóxicos no rio Doce.
 
O “Tributo ao rio Doce” terá no dia 16 de novembro, sexta-feira, a apresentação das bandas Tropical Crowd, Rappa Cover e Via Marte, na praça São Pedro, a partir das 20 horas.

No dia 17 de novembro, sábado, será vez do show do cantor Zé Geraldo, que antes da tragédia ambiental da Samarco já transformou o rio Doce em belíssima canção enaltecendo as belezas do manancial, um dos mais importantes do país. Também no sábado se apresenta na praça São Pedro a banda Beat Locks, num tributo a Charlie Brown Junior.
 
O rompimento da barragem de Mariana, da empresa Samarco, ocorreu em 5 de novembro de 2015. Exatos 11 dias depois, a lama tóxica chegava ao rio Doce em Baixo Guandu, provocando a partir daí uma enorme transformação negativa na vida das pessoas e na economia local.
 
Baixo Guandu foi uma das cidades mais afetadas pela tragédia ambiental, com perda da atividade de trabalho de centenas de pescadores, especialmente na vila de Mascarenhas, além de prejuízos que afetaram a economia local e a população em geral. A lama tóxica praticamente dizimou os peixes no rio Doce, destruiu ambientes naturais da flora e provocou também danos  à agricultura e uma série de outras atividades econômicas.
 
Desde 2015 Baixo Guandu sofre as consequências deste desastre ambiental, ocasião em que o prefeito Neto Barros foi um dos primeiros a denunciar a dimensão da tragédia. 
 
Além da luta constante da Prefeitura em buscar junto às autoridades a reparação dos danos da tragédia da Samarco, restou a realização, a partir de 2016, do “Tributo ao rio Doce”, que é um grito de socorro através da música em busca da conscientização de que a luta deve permanecer viva em favor da recuperação dos danos ambientais causados pela Samarco e suas controladores, a Vale e a BHP Billiton.