Atendimento Especializado Educacional é destaque na educação de Baixo Guandu
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Não existe sociedade que evolua, que progrida, sem que para ela seja adotada uma política de inclusão social, com respeito à dignidade e às diferenças das pessoas, acompanhada da diminuição das desigualdades sociais e da promoção da diversidade em seus mais amplos aspectos.
A Prefeitura de Baixo Guandu, desde o início da atual administração, iniciou o projeto de recuperação do município focado, como prioridade absoluta, no respeito e no bem-estar da população, sobretudo da menos favorecida.
Das diversas frentes de ação, a da educação inclusiva foi uma das mais bem trabalhadas pela PMBG, através da Secretaria Municipal de Educação. O programa Atendimento Educacional Especializado, que acolhe crianças e jovens com necessidades especiais ou com algum tipo de deficiência.
Em toda a rede municipal de ensino, as escolas foram preparadas para acolher as crianças, jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Investimentos materiais, financeiros e uma política de qualificação de professores e demais profissionais da educação, têm sido uma constante na administração do ensino.
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
O projeto de educação especial, ou educação inclusiva, que acontece na rede municipal de ensino, tem o propósito de promover práticas pedagógicas diferenciadas visando atender, de forma individualizada, alunos com algum grau de necessidades especiais ou deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, bem como autismo, surdez e síndrome de Down, principalmente.
A Prefeitura conta com espaços exclusivos para funcionar o Atendimento Educacional Especializado nas escolas municipais, que são as Salas de Recursos Multifuncionais, dotadas de mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento dos alunos que frequentam as atividades da Educação Especial no contraturno escolar.
“Desse modo, a maioria desses alunos frequenta também a escola regular e, no outro turno, recebem o atendimento educacional especializado, porque o AEE não substitui a formação escolar, mas tem caráter de inclusão e fortalecimento da autonomia desses alunos, de um jeito que permite a sua permanência, participação e desenvolvimento no ambiente escolar”, explica a secretária municipal de Educação, Cenira Antônia da Silva.
QUALIFICAÇÃO
Ela lembra que essas práticas pedagógicas são oferecidas por professores que possuem tanto a formação para o exercício do magistério de nível básico, do ensino fundamental, quanto para trabalhar com Educação Especial. Conhecimentos que foram adquiridos em cursos de aperfeiçoamento e de especialização são ofertados pela Prefeitura.
“E não é só; nós fizemos também algumas adaptações nas escolas onde funcionam as turmas de AEE para garantir a acessibilidade física, e também fornecemos o transporte escolar com acessibilidade para aqueles alunos cujas famílias não têm condição de levá-los às salas de recursos”, completa a secretária.
Além disso, a Prefeitura oferece um serviço de atendimento domiciliar para aqueles alunos que têm dificuldades de frequentar as salas de recursos nas escolas. Assim, nós estamos humanizando as práticas da educação inclusiva e garantindo o direito à educação especial para a nossa população.
Em 2015, a PMBG atendeu 161 alunos, com apoio de 16 professores e 17 cuidadores, números que foram aumentados em quatro vezes em relação a 2013. No mesmo período, as salas com recursos multifuncionais passaram de duas para doze.
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