Procon orienta para cobrança abusiva no preço da água mineral
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Depois de confirmada a notícia de que a lama vazada do reservatório da mineradora Samarco, no município de Mariana (MG), chegaria a Baixo Guandu pelo leito do rio Doce, interrompendo o abastecimento de água na cidade, ocorreu uma corrida desenfreada da população para estocar água mineral.
Por isso, alguns supermercados e armazéns da cidade estão praticando preços abusivos, o que contraria o Artigo 39, inciso X, do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Quando se configurar esta prática, o comerciante estará sujeito a multas e a pena de até cinco anos de prisão.
De acordo com o Procon Municipal, o aumento de preços deve ser justificado, e somente é aceito pela lei quando o comerciante enfrentar dificuldades reais para adquirir determinadas mercadorias, como, por exemplo, quando ocorrer o aumento do valor do frete dessas mercadorias.
“O Procon está apelando para o bom senso da população e fornecedores, para evitar que algum comerciante tenha lucro exorbitante em cima deste momento de calamidade”, diz a diretora do Procon de Baixo Guandu, Richardeny Luíza Lemke Ott.
ORIENTAÇÃO
O Procon orienta que a venda de produtos pode ser limitada a certa quantidade por cliente, que satisfaça suas necessidades. O objetivo é evitar que pessoas formem estoques particulares, o que prejudica outros consumidores, ou realizem a revenda por um preço superior.
As denúncias podem ser encaminhadas ao Procon e ao Ministério Público.
O PROCON de Baixo Guandu está localizado na Rua Coronel Álvaro Milagres Ferreira, nº 251, Centro. Os telefones disponíveis para a população são 3732-4770 e 3732-4448.
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