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Baixo Guandu realiza “Dia D” de Encoleiramento para prevenção à Leishmaniose Visceral

Baixo Guandu realiza “Dia D” de Encoleiramento para prevenção à Leishmaniose Visceral

A equipe de Vigilância em Zoonoses de Baixo Guandu com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde e em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SESA) realizou nesse sábado (18/03) o “Dia D” de encoleiramento de cães no município, que tem por objetivo prevenir a leishmaniose visceral. A ação aconteceu nos bairros Rosário I e Vila Kennedy.

Além da equipe de Vigilância em Zoonoses de Baixo Guandu, dezenas de profissionais de outros municípios participaram da ação que é pioneira no Espírito. A participação de equipes de outras cidades tem o objetivo de multiplicar a experiência de Baixo Guandu para seus municípios de origem: No total, mais de 50 profissionais de vários municípios capixabas e mineiros enviaram representantes: Marilândia, Linhares, São Domingos do Norte e Governador Lindenberg. Por Minas, Aimorés, Resplendor e Itueta também enviaram profissionais. Das Regionais de Saúde do Espírito Santo, enviaram representantes: Superintendência Regional de São Mateus e Vitória, além de técnicos e residentes da Superintendência Regional de Colatina.

As coleiras impregnadas com repelente ficarão temporariamente nos animais e serão monitorados pelas equipes. O uso da coleira é importante, uma vez que protege contra o mosquito que transmite a doença, encerrando o ciclo de transmissão do vetor da doença.

A atividade de encoleiramento canino se iniciou na segunda quinzena de fevereiro e tem a meta de alcançar 2.000 animais no total. Somente no último sábado, foram encoleirados 200 animais. Segundo Dr. Juliano Veterinário e idealizador da ação, a meta de animais alcançados foi atingida antes do prazo esperado. “Após a ação deste sábado, o município já ultrapassa a marca de 1.000 animais encoleirados, número que esperávamos atingir somente no fim do mês de março.” Destacou.
Também participaram da ação, o gerente de Vigilância em Saúde da Sesa, Orlei Cardoso, e Lais Silvestri – Superintendente da Regional Central em Vigilância e Zoonoses.

Baixo Guandu
O município de Baixo Guandu foi selecionado Ministério da Saúde em virtude incidência do vetor e da alta incidência da transmissão em humanos.

Nos últimos dez anos, 53 casos já foram confirmados, e em 2017, dois óbitos foram registrados, com pico de 18 casos nesse mesmo ano.

Após o início do trabalho da gestão atual, nos últimos dois anos, apenas 5 casos foram notificados, com esse trabalho de encoleiramento a meta é zerar os casos nos próximos dois anos (após 4 ciclos de encoleiramento).

A Leishmaniose Visceral
O ciclo tem início quando o mosquito pica um cão, que o torna transmissor da doença. O animal não transmite diretamente a doença para o humano. É necessário novamente que o mosquito flebotomíneo (mosquito-palha) seja o vetor da transmissão da infecção do cão para o humano.

A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, que acomete vários órgãos internos. A transmissão ocorre pela picada dos vetores infectados pela leishmania (L.) infantum, não ocorrendo transmissão de pessoa para pessoa.

Alguns sintomas em humanos são: febre, emagrecimento, palidez, desânimo, apatia e complicações cardíacas e circulatórias.

Em animais: aumento do volume do fígado e baço, lesões na córnea, ferimentos na pele, focinho, costas e orelhas.

Serviço:
Caso algum morador do Bairro não tenha recebido a visita da equipe, pode entrar em contato pelo telefone 3732-8900, pedir para falar com a Unidade de Vigilância em Zoonoses, ou pode entrar em contato diretamente pelo 27 99840-5235.