Campanha de imunização contra o HPV já vacinou 495 adolescentes
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A vacina contra o HPV é injetável. A aplicação é de forma estendida e contempla três doses. A segunda é aplicada seis meses após a primeira, e a terceira, cinco anos depois. A proteção contra o vírus está sendo disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pela primeira vez. A partir deste ano, a campanha contra o HPV passa a fazer parte do calendário nacional de vacinas.
O coordenador de imunização do município, Sílvio Nunes Ferreira, informou que as escolas foram orientadas, por meio de comunicado oficial, sobre a importância da vacina. “Junto a este documento, foi enviado ainda o chamado termo de recusa. Este deverá ser utilizado por pais ou responsáveis que não desejarem que suas filhas recebam a vacina”.
O Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a vacina é segura. E a vacinação contra o HPV é uma estratégia de saúde pública já adotada em 51 países pelo mundo.
Prevenção
Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério adquiriu para o Espírito Santo 192.840 doses. Será utilizada a vacina quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Essa vacina oferece proteção contra quatro subtipos de HPV: os 6, 11, 16 e 18. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. A vacina protege mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.
Saiba mais
O HPV é um vírus que se transmite por meio de relação sexual no contato direto com pele ou mucosas infectadas. Existe a possibilidade desse vírus também ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.
O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o chamado Papanicolau, anualmente. E atenção: a vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.
Serviço:
Vacinação contra o HPV na prevenção do câncer de colo de útero.
Quem deve tomar: meninas entre 11 e 13 anos
Quando: Desde 10 de março de 2014
Onde: Escolas públicas de Baixo Guandu
Informações à Imprensa
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Eduardo Candeias
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Texto: Eduardo Candeias
Foto: Jander da Silva
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