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DISPENSA

Dengue recua, mas Prefeitura intensifica notificações para evitar focos do mosquito aedes

Depois de apresentar 35 casos confirmados em Baixo Guandu em apenas uma semana (de 06 a 12 de janeiro), a dengue recuou na cidade entre 13 de janeiro e hoje (22/01), com 18 registros da doença.
 
Este aumento nos casos de dengue em Guandu em 2019, depois de 3 anos com poucos casos registrados, alertou a Prefeitura, que através da Vigilância em Saúde está intensificando a campanha em toda a cidade em torno da necessidade de cada morador evitar água parada e facilitar a proliferação do mosquito aedes aegypti.
 
O setor de fiscalização da Prefeitura realizou, na última semana, 50 notificações a proprietários de lotes e terrenos baldios na cidade, advertindo para o cumprimento da lei municipal 2.362, que obriga a manutenção da limpeza destes locais. Permanecendo a situação, a fiscalização vai multar os proprietários. 
 
Vinte agentes da Vigilância em Saúde estão trabalhando em todo o perímetro urbano, desde o inicio do mês, visitando residências em todos os bairros para orientar a população sobre o perigo da água parada, que pode estar em pneus velhos, vasos de plantas, recipientes de alimentação animal, calhas, pequenos bueiros domésticos ou até em tampinhas de garrafa.
 
Segundo o chefe da Vigilância em Saúde, Azemar de Carvalho, 80%  dos focos são encontrados dentro dos quintais e residências. “Nosso trabalho não terá efeito se a população não ajudar. É fundamental que todos se engajem na luta contra a dengue”, disse ele.
 
Azemar vê com mais tranquilidade o recuo no número de casos de dengue nos últimos 7 dias, passando de 35 da semana anterior para 18 casos, mas adverte que não é motivo  de acomodação. “É uma luta de todos e temos que nos unir para combater os focos do mosquito transmissor da doença”, explicou o chefe da Vigilância.
 
De 30 de dezembro de 2018 até hoje, (em 24 dias) foram feitas 121 notificações de prováveis casos da dengue, com 56 casos confirmados. Segundo uma planilha da Vigilância divulgada ontem, os bairros que mais apresentaram notificações  foram Rosário I e II, Santa Monica,Vila Kennedy, Valparaíso e São José. No interior, não há qualquer registro de dengue em 2019.

Baixo Guandu viveu períodos de surtos e um de epidemia de dengue desde o ano 2005. Em 2009, por exemplo, foram 1801 casos da doença confirmados. Depois houve uma certa estabilização média em torno de 90 casos anuais. Nos anos de 2016, 2017 e 2018, a dengue teve uma grande queda em Baixo Guandu, com média anual de apenas 31 casos.

Em 2019, a doença voltou a se manifestar com mais intensidade, o que provocou uma forte reação da  Prefeitura para conter o aumento do número de casos. A dengue já está recuando, mas todo cuidado é pouco e a ajuda de toda a população é essencial para vencer a doença.

Dengue recua, mas Prefeitura intensifica notificações para evitar focos do mosquito aedes

Depois de apresentar 35 casos confirmados em Baixo Guandu em apenas uma semana (de 06 a 12 de janeiro), a dengue recuou na cidade entre 13 de janeiro e hoje (22/01), com 18 registros da doença.
 
Este aumento nos casos de dengue em Guandu em 2019, depois de 3 anos com poucos casos registrados, alertou a Prefeitura, que através da Vigilância em Saúde está intensificando a campanha em toda a cidade em torno da necessidade de cada morador evitar água parada e facilitar a proliferação do mosquito aedes aegypti.
 
O setor de fiscalização da Prefeitura realizou, na última semana, 50 notificações a proprietários de lotes e terrenos baldios na cidade, advertindo para o cumprimento da lei municipal 2.362, que obriga a manutenção da limpeza destes locais. Permanecendo a situação, a fiscalização vai multar os proprietários. 
 
Vinte agentes da Vigilância em Saúde estão trabalhando em todo o perímetro urbano, desde o inicio do mês, visitando residências em todos os bairros para orientar a população sobre o perigo da água parada, que pode estar em pneus velhos, vasos de plantas, recipientes de alimentação animal, calhas, pequenos bueiros domésticos ou até em tampinhas de garrafa.
 
Segundo o chefe da Vigilância em Saúde, Azemar de Carvalho, 80%  dos focos são encontrados dentro dos quintais e residências. “Nosso trabalho não terá efeito se a população não ajudar. É fundamental que todos se engajem na luta contra a dengue”, disse ele.
 
Azemar vê com mais tranquilidade o recuo no número de casos de dengue nos últimos 7 dias, passando de 35 da semana anterior para 18 casos, mas adverte que não é motivo  de acomodação. “É uma luta de todos e temos que nos unir para combater os focos do mosquito transmissor da doença”, explicou o chefe da Vigilância.
 
De 30 de dezembro de 2018 até hoje, (em 24 dias) foram feitas 121 notificações de prováveis casos da dengue, com 56 casos confirmados. Segundo uma planilha da Vigilância divulgada ontem, os bairros que mais apresentaram notificações  foram Rosário I e II, Santa Monica,Vila Kennedy, Valparaíso e São José. No interior, não há qualquer registro de dengue em 2019.

Baixo Guandu viveu períodos de surtos e um de epidemia de dengue desde o ano 2005. Em 2009, por exemplo, foram 1801 casos da doença confirmados. Depois houve uma certa estabilização média em torno de 90 casos anuais. Nos anos de 2016, 2017 e 2018, a dengue teve uma grande queda em Baixo Guandu, com média anual de apenas 31 casos.

Em 2019, a doença voltou a se manifestar com mais intensidade, o que provocou uma forte reação da  Prefeitura para conter o aumento do número de casos. A dengue já está recuando, mas todo cuidado é pouco e a ajuda de toda a população é essencial para vencer a doença.

Reurbanização da região da Mangueira é exemplo de interação entre Prefeitura e comunidade

Antes, um local que provocava medo e era notícia constante envolvendo casos de violência.  Hoje, um pedaço da cidade de Baixo Guandu reurbanizado, com obras de pavimentação nos acessos, ruas alargadas e muitas flores e verde, sem qualquer tipo de violência.
 
Estamos falando da região da Mangueira, que fica no bairro Sapucaia e dá acesso à cidade de Aimorés. O local foi inteiramente transformado na atual administração, com atuação inicial direta da Prefeitura e agora os moradores tomando conta do espaço verde que embelezou este acesso à cidade de Baixo Guandu.
 
Quando assumiu em 2013, o prefeito Neto Barros encontrou uma situação caótica na região da Mangueira. Um projeto desenvolvido pela Prefeitura, a partir de 2014, começou a mudar o aspecto urbano daquele local, com retirada de barracos que ocupavam  irregularmente o local e alargamento  de rua dando prosseguimento à rua Antonio Sampaio, sem contar as obras de pavimentação que garantiram um novo acesso aos bairros Rosário I e II.
 
O novo desenho urbanístico da Mangueira mudou inteiramente aquela região da cidade. Os moradores aprovaram a intervenção da Prefeitura e passaram a colaborar com o paisagismo e o que se vê hoje é uma transformação completa.
 
“Isto aqui era muito complicado, com violência constante e tráfico de  drogas. A intervenção da Prefeitura começou a mudar tudo e hoje vivemos em absoluta paz”, atesta o empresário Marcos Alves da Silva, o Marquinhos, que mora no local há mais de 20 anos e é o responsável  por assumir grande parte  do paisagismo que transformou a Mangueira num local muito bonito e elogiado.
 
Marquinhos, que é sócio da Vidraçaria Central, plantou ali árvores como palmeira imperial, palmeira rabo de raposa, palmeira azul, árvore do viajante, fausto chorão e uma série de flores, entre elas espirradeiras coloridas que embelezaram uma longa extensão da nova planta urbanística.
 
O empresário cuida diariamente da área verde,regando as plantas e retirando o mato  e diz que muitas pessoas até param  para tirar fotos do local. 
 
“Aqui agora o clima é de paz de tranquilidade”, afirma o empresário Marquinhos Alves da Silva, que resistiu aos tempos de desordem na região da Mangueira e hoje vê com alegria que tudo mudou. “Minha mãe mora aqui há quase 30 anos e a gente sempre teve esperança de que tudo ia melhorar”, afirma ele.
 
Outros moradores da região da Mangueira também aderiram ao cuidado com o paisagismo. O casal Ilma Maria da Silva e Clovis Souza Pereira fizeram uma área verde em frente da residência onde moram, plantando mudas de feijão guandu, boa noite, moça-velha, caju, castanha e até urucum. Construíram também ao lado da rodovia, usando pneus e madeira, dois espaços para alimentação dos pássaros.
 
Com 76 anos de idade, o sr. Clóvis relata que chegou a contabilizar 34 mortes de pessoas na região da Mangueira nos últimos anos, vitimadas por assassinatos e acidentes na rodovia que dá acesso a Aimorés.
 
“Hoje tá tudo mudado, bonito, bem cuidado pela Prefeitura, que fez uma série de melhorias , e pelos moradores. Dá gosto morar aqui. A violência acabou e o tráfico de drogas também, as famílias estão tranquilas”, diz Clóvis Souza.
 
A nova cara da região da Mangueira resgata um espaço histórico de Baixo Guandu. O local era um entreposto comercial utilizado por tropeiros no início do  século passado. Ali um grande armazém guardava as mercadorias que eram transportadas pelo rio Doce, servindo de ponto de baldeação já que a navegação era impossível daquele ponto até Mascarenhas.
 
Um enorme pé de manga que deu nome ao local e segundo estimativas possui mais de 100 anos, permanece firme garantindo  sombra  e frutos até hoje, bem como outras árvores da mesma espécie que foram plantadas posteriormente e ajudam a embelezar  aquele ponto da cidade.


O empresário Marcos mora na região há mais de 20 anos e ajuda a cuidar do verde que mudou a paisagem da Mangueira


A reurbanização da Mangueira trouxe paz e tranquilidade aos moradores


Até um local para alimentação de pássaros os moradores providenciaram 


Muitas pessoas fazem questão de parar e tirar fotos da área verde que os moradores fizeram na Mangueira


A Mangueira dá acesso à cidade de Aimorés e fica localizada no bairro Sapucaia


A nova planta úrbanística da Prefeitura mudou inteiramente a região


Quem te viu, quem te vê: a Mangueira hoje serve de referência em área verde na cidade de Baixo Guandu

Reurbanização da região da Mangueira é exemplo de interação entre Prefeitura e comunidade

Antes, um local que provocava medo e era notícia constante envolvendo casos de violência.  Hoje, um pedaço da cidade de Baixo Guandu reurbanizado, com obras de pavimentação nos acessos, ruas alargadas e muitas flores e verde, sem qualquer tipo de violência.
 
Estamos falando da região da Mangueira, que fica no bairro Sapucaia e dá acesso à cidade de Aimorés. O local foi inteiramente transformado na atual administração, com atuação inicial direta da Prefeitura e agora os moradores tomando conta do espaço verde que embelezou este acesso à cidade de Baixo Guandu.
 
Quando assumiu em 2013, o prefeito Neto Barros encontrou uma situação caótica na região da Mangueira. Um projeto desenvolvido pela Prefeitura, a partir de 2014, começou a mudar o aspecto urbano daquele local, com retirada de barracos que ocupavam  irregularmente o local e alargamento  de rua dando prosseguimento à rua Antonio Sampaio, sem contar as obras de pavimentação que garantiram um novo acesso aos bairros Rosário I e II.
 
O novo desenho urbanístico da Mangueira mudou inteiramente aquela região da cidade. Os moradores aprovaram a intervenção da Prefeitura e passaram a colaborar com o paisagismo e o que se vê hoje é uma transformação completa.
 
“Isto aqui era muito complicado, com violência constante e tráfico de  drogas. A intervenção da Prefeitura começou a mudar tudo e hoje vivemos em absoluta paz”, atesta o empresário Marcos Alves da Silva, o Marquinhos, que mora no local há mais de 20 anos e é o responsável  por assumir grande parte  do paisagismo que transformou a Mangueira num local muito bonito e elogiado.
 
Marquinhos, que é sócio da Vidraçaria Central, plantou ali árvores como palmeira imperial, palmeira rabo de raposa, palmeira azul, árvore do viajante, fausto chorão e uma série de flores, entre elas espirradeiras coloridas que embelezaram uma longa extensão da nova planta urbanística.
 
O empresário cuida diariamente da área verde,regando as plantas e retirando o mato  e diz que muitas pessoas até param  para tirar fotos do local. 
 
“Aqui agora o clima é de paz de tranquilidade”, afirma o empresário Marquinhos Alves da Silva, que resistiu aos tempos de desordem na região da Mangueira e hoje vê com alegria que tudo mudou. “Minha mãe mora aqui há quase 30 anos e a gente sempre teve esperança de que tudo ia melhorar”, afirma ele.
 
Outros moradores da região da Mangueira também aderiram ao cuidado com o paisagismo. O casal Ilma Maria da Silva e Clovis Souza Pereira fizeram uma área verde em frente da residência onde moram, plantando mudas de feijão guandu, boa noite, moça-velha, caju, castanha e até urucum. Construíram também ao lado da rodovia, usando pneus e madeira, dois espaços para alimentação dos pássaros.
 
Com 76 anos de idade, o sr. Clóvis relata que chegou a contabilizar 34 mortes de pessoas na região da Mangueira nos últimos anos, vitimadas por assassinatos e acidentes na rodovia que dá acesso a Aimorés.
 
“Hoje tá tudo mudado, bonito, bem cuidado pela Prefeitura, que fez uma série de melhorias , e pelos moradores. Dá gosto morar aqui. A violência acabou e o tráfico de drogas também, as famílias estão tranquilas”, diz Clóvis Souza.
 
A nova cara da região da Mangueira resgata um espaço histórico de Baixo Guandu. O local era um entreposto comercial utilizado por tropeiros no início do  século passado. Ali um grande armazém guardava as mercadorias que eram transportadas pelo rio Doce, servindo de ponto de baldeação já que a navegação era impossível daquele ponto até Mascarenhas.
 
Um enorme pé de manga que deu nome ao local e segundo estimativas possui mais de 100 anos, permanece firme garantindo  sombra  e frutos até hoje, bem como outras árvores da mesma espécie que foram plantadas posteriormente e ajudam a embelezar  aquele ponto da cidade.


O empresário Marcos mora na região há mais de 20 anos e ajuda a cuidar do verde que mudou a paisagem da Mangueira


A reurbanização da Mangueira trouxe paz e tranquilidade aos moradores


Até um local para alimentação de pássaros os moradores providenciaram 


Muitas pessoas fazem questão de parar e tirar fotos da área verde que os moradores fizeram na Mangueira


A Mangueira dá acesso à cidade de Aimorés e fica localizada no bairro Sapucaia


A nova planta úrbanística da Prefeitura mudou inteiramente a região


Quem te viu, quem te vê: a Mangueira hoje serve de referência em área verde na cidade de Baixo Guandu

Reurbanização da região da Mangueira é exemplo de interação entre Prefeitura e comunidade

Antes, um local que provocava medo e era notícia constante envolvendo casos de violência.  Hoje, um pedaço da cidade de Baixo Guandu reurbanizado, com obras de pavimentação nos acessos, ruas alargadas e muitas flores e verde, sem qualquer tipo de violência.
 
Estamos falando da região da Mangueira, que fica no bairro Sapucaia e dá acesso à cidade de Aimorés. O local foi inteiramente transformado na atual administração, com atuação inicial direta da Prefeitura e agora os moradores tomando conta do espaço verde que embelezou este acesso à cidade de Baixo Guandu.
 
Quando assumiu em 2013, o prefeito Neto Barros encontrou uma situação caótica na região da Mangueira. Um projeto desenvolvido pela Prefeitura, a partir de 2014, começou a mudar o aspecto urbano daquele local, com retirada de barracos que ocupavam  irregularmente o local e alargamento  de rua dando prosseguimento à rua Antonio Sampaio, sem contar as obras de pavimentação que garantiram um novo acesso aos bairros Rosário I e II.
 
O novo desenho urbanístico da Mangueira mudou inteiramente aquela região da cidade. Os moradores aprovaram a intervenção da Prefeitura e passaram a colaborar com o paisagismo e o que se vê hoje é uma transformação completa.
 
“Isto aqui era muito complicado, com violência constante e tráfico de  drogas. A intervenção da Prefeitura começou a mudar tudo e hoje vivemos em absoluta paz”, atesta o empresário Marcos Alves da Silva, o Marquinhos, que mora no local há mais de 20 anos e é o responsável  por assumir grande parte  do paisagismo que transformou a Mangueira num local muito bonito e elogiado.
 
Marquinhos, que é sócio da Vidraçaria Central, plantou ali árvores como palmeira imperial, palmeira rabo de raposa, palmeira azul, árvore do viajante, fausto chorão e uma série de flores, entre elas espirradeiras coloridas que embelezaram uma longa extensão da nova planta urbanística.
 
O empresário cuida diariamente da área verde,regando as plantas e retirando o mato  e diz que muitas pessoas até param  para tirar fotos do local. 
 
“Aqui agora o clima é de paz de tranquilidade”, afirma o empresário Marquinhos Alves da Silva, que resistiu aos tempos de desordem na região da Mangueira e hoje vê com alegria que tudo mudou. “Minha mãe mora aqui há quase 30 anos e a gente sempre teve esperança de que tudo ia melhorar”, afirma ele.
 
Outros moradores da região da Mangueira também aderiram ao cuidado com o paisagismo. O casal Ilma Maria da Silva e Clovis Souza Pereira fizeram uma área verde em frente da residência onde moram, plantando mudas de feijão guandu, boa noite, moça-velha, caju, castanha e até urucum. Construíram também ao lado da rodovia, usando pneus e madeira, dois espaços para alimentação dos pássaros.
 
Com 76 anos de idade, o sr. Clóvis relata que chegou a contabilizar 34 mortes de pessoas na região da Mangueira nos últimos anos, vitimadas por assassinatos e acidentes na rodovia que dá acesso a Aimorés.
 
“Hoje tá tudo mudado, bonito, bem cuidado pela Prefeitura, que fez uma série de melhorias , e pelos moradores. Dá gosto morar aqui. A violência acabou e o tráfico de drogas também, as famílias estão tranquilas”, diz Clóvis Souza.
 
A nova cara da região da Mangueira resgata um espaço histórico de Baixo Guandu. O local era um entreposto comercial utilizado por tropeiros no início do  século passado. Ali um grande armazém guardava as mercadorias que eram transportadas pelo rio Doce, servindo de ponto de baldeação já que a navegação era impossível daquele ponto até Mascarenhas.
 
Um enorme pé de manga que deu nome ao local e segundo estimativas possui mais de 100 anos, permanece firme garantindo  sombra  e frutos até hoje, bem como outras árvores da mesma espécie que foram plantadas posteriormente e ajudam a embelezar  aquele ponto da cidade.


O empresário Marcos mora na região há mais de 20 anos e ajuda a cuidar do verde que mudou a paisagem da Mangueira


A reurbanização da Mangueira trouxe paz e tranquilidade aos moradores


Até um local para alimentação de pássaros os moradores providenciaram 


Muitas pessoas fazem questão de parar e tirar fotos da área verde que os moradores fizeram na Mangueira


A Mangueira dá acesso à cidade de Aimorés e fica localizada no bairro Sapucaia


A nova planta úrbanística da Prefeitura mudou inteiramente a região


Quem te viu, quem te vê: a Mangueira hoje serve de referência em área verde na cidade de Baixo Guandu

Reurbanização da região da Mangueira é exemplo de interação entre Prefeitura e comunidade

Antes, um local que provocava medo e era notícia constante envolvendo casos de violência.  Hoje, um pedaço da cidade de Baixo Guandu reurbanizado, com obras de pavimentação nos acessos, ruas alargadas e muitas flores e verde, sem qualquer tipo de violência.
 
Estamos falando da região da Mangueira, que fica no bairro Sapucaia e dá acesso à cidade de Aimorés. O local foi inteiramente transformado na atual administração, com atuação inicial direta da Prefeitura e agora os moradores tomando conta do espaço verde que embelezou este acesso à cidade de Baixo Guandu.
 
Quando assumiu em 2013, o prefeito Neto Barros encontrou uma situação caótica na região da Mangueira. Um projeto desenvolvido pela Prefeitura, a partir de 2014, começou a mudar o aspecto urbano daquele local, com retirada de barracos que ocupavam  irregularmente o local e alargamento  de rua dando prosseguimento à rua Antonio Sampaio, sem contar as obras de pavimentação que garantiram um novo acesso aos bairros Rosário I e II.
 
O novo desenho urbanístico da Mangueira mudou inteiramente aquela região da cidade. Os moradores aprovaram a intervenção da Prefeitura e passaram a colaborar com o paisagismo e o que se vê hoje é uma transformação completa.
 
“Isto aqui era muito complicado, com violência constante e tráfico de  drogas. A intervenção da Prefeitura começou a mudar tudo e hoje vivemos em absoluta paz”, atesta o empresário Marcos Alves da Silva, o Marquinhos, que mora no local há mais de 20 anos e é o responsável  por assumir grande parte  do paisagismo que transformou a Mangueira num local muito bonito e elogiado.
 
Marquinhos, que é sócio da Vidraçaria Central, plantou ali árvores como palmeira imperial, palmeira rabo de raposa, palmeira azul, árvore do viajante, fausto chorão e uma série de flores, entre elas espirradeiras coloridas que embelezaram uma longa extensão da nova planta urbanística.
 
O empresário cuida diariamente da área verde,regando as plantas e retirando o mato  e diz que muitas pessoas até param  para tirar fotos do local. 
 
“Aqui agora o clima é de paz de tranquilidade”, afirma o empresário Marquinhos Alves da Silva, que resistiu aos tempos de desordem na região da Mangueira e hoje vê com alegria que tudo mudou. “Minha mãe mora aqui há quase 30 anos e a gente sempre teve esperança de que tudo ia melhorar”, afirma ele.
 
Outros moradores da região da Mangueira também aderiram ao cuidado com o paisagismo. O casal Ilma Maria da Silva e Clovis Souza Pereira fizeram uma área verde em frente da residência onde moram, plantando mudas de feijão guandu, boa noite, moça-velha, caju, castanha e até urucum. Construíram também ao lado da rodovia, usando pneus e madeira, dois espaços para alimentação dos pássaros.
 
Com 76 anos de idade, o sr. Clóvis relata que chegou a contabilizar 34 mortes de pessoas na região da Mangueira nos últimos anos, vitimadas por assassinatos e acidentes na rodovia que dá acesso a Aimorés.
 
“Hoje tá tudo mudado, bonito, bem cuidado pela Prefeitura, que fez uma série de melhorias , e pelos moradores. Dá gosto morar aqui. A violência acabou e o tráfico de drogas também, as famílias estão tranquilas”, diz Clóvis Souza.
 
A nova cara da região da Mangueira resgata um espaço histórico de Baixo Guandu. O local era um entreposto comercial utilizado por tropeiros no início do  século passado. Ali um grande armazém guardava as mercadorias que eram transportadas pelo rio Doce, servindo de ponto de baldeação já que a navegação era impossível daquele ponto até Mascarenhas.
 
Um enorme pé de manga que deu nome ao local e segundo estimativas possui mais de 100 anos, permanece firme garantindo  sombra  e frutos até hoje, bem como outras árvores da mesma espécie que foram plantadas posteriormente e ajudam a embelezar  aquele ponto da cidade.


O empresário Marcos mora na região há mais de 20 anos e ajuda a cuidar do verde que mudou a paisagem da Mangueira


A reurbanização da Mangueira trouxe paz e tranquilidade aos moradores


Até um local para alimentação de pássaros os moradores providenciaram 


Muitas pessoas fazem questão de parar e tirar fotos da área verde que os moradores fizeram na Mangueira


A Mangueira dá acesso à cidade de Aimorés e fica localizada no bairro Sapucaia


A nova planta úrbanística da Prefeitura mudou inteiramente a região


Quem te viu, quem te vê: a Mangueira hoje serve de referência em área verde na cidade de Baixo Guandu

Renova pede 15 dias de prazo para respostas ao manifesto que parou linha férrea da Vale

Terminou ontem (15/01), por volta das 21 horas, a manifestação de pescadores que paralisou durante 35 horas, em Baixo Guandu, a circulação de trens da Vale.
 
Os manifestantes, em torno de mil pessoas, que ocuparam a linha da estrada de ferro Vitória a Minas às 11 horas de segunda-feira, saíram do local por força de uma decisão da Justiça de Baixo Guandu, que estipulou multa pessoal de R$ 25 mil caso a paralisação continuasse.

A Fundação Renova pediu, em longa reunião realizada com uma comissão dos manifestantes durante a tarde de ontem, 15 dias de prazo para responder a uma série de questionamentos sobre a situação dos atingidos pela lama da Samarco, em 2015, na maior tragédia ambiental da história do país.

O fim do protesto aconteceu num clima tenso, com a presença de um oficial de Justiça e a Policia Militar, porém sem registro de incidentes. Os manifestantes vieram de várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo e deixaram claro, ontem, que se em 15 dias a Fundação Renova não responder aos questionamentos entregues na reunião, novas manifestações vão ocorrer.
 

A causa maior do protesto realizado em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão da Justiça Federal de Minas Gerais, que alterou, em dezembro, o atual modelo de pagamento de indenização firmado entre os pescadores e a Fundação Renova.
 
O lucro cessante, segundo os pescadores, que seria pago no final de 2018 por perda da atividade profissional, foi suspenso por uma liminar da Justiça Federal, restando apenas o auxílio mensal que está sendo pago regularmente.

A pauta de reivindicações dos pescadores, no entanto, é muito mais extensa: eles reclamam, além do não pagamento do lucro cessante, da inclusão de profissionais de outras categorias, que dependiam do rio Doce para seu sustento e até hoje estão aguardando uma decisão da Fundação Renova. É o caso dos areeiros, daqueles que usavam material do rio para confecção de artesanato e vendedores de peixe, entre outros.

Os líderes do movimento deixaram a linha férrea aproximadamente às 21 horas e chegaram a fazer uma concentração em frente do escritório da Renova em Baixo Guandu, mas por volta das 22 horas começaram a retornar às suas cidades de origem. Pelo menos 800 pessoas vieram para o protesto de cidades como Governador Valadares, Resplendor, Itueta e Aimorés (MG) e de Colatina e Linhares, no Espirito Santo.

 
Prefeito
Enquanto era realizada, ontem, a reunião entre os pescadores e a Fundação Renova, o prefeito Neto Barros, que apoiou a manifestação, acompanhou do gabinete o desenrolar dos acontecimentos.
 
Neto não esteve no local da paralisação da linha férrea, que foi uma decisão das lideranças do movimento, porém deixou claro sua indignação com a Samarco, a Vale, a BHP e a Fundação Renova, na protelação da reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana, em 2015.
 
Segundo o prefeito de Baixo Guandu, o município não recebeu um único centavo desde 2015 da Samarco ou da Fundação Renova. Nem os gastos decorrentes da mudança da captação de água da cidade foram ressarcidos.
“Eu falo em nome dos mais de 31 mil atingidos em Baixo Guandu pela lama da Samarco. O que existe é uma enrolação interminável e estamos sendo vítimas de um calote que envolve empresas poderosas. Não vão nos calar diante de tanta injustiça”, reafirmou ontem o prefeito Neto Barros, que está sendo ameaçado, inclusive, de processo na Justiça por parte da Fundação Renova.


Ameaçado de processo pela Fundação Renova, o prefeito Neto Barros reiterou as críticas à demora na reparação dos danos 

A Fundação enviou carta ao prefeito, datada de 4 de janeiro de 2019, ameaçando-o de processo judicial por conta de declarações feitas por Neto Barros na 33ª reunião do Comitê Interfederativo (CIF), realizada em novembro de 2018. Neto é o representante dos municípios capixabas no Comitê.
 

Ontem à tarde um representante da Fundação Renova esteve no gabinete do prefeito. A conversa com Neto Barros foi amistosa e este representante, Angelo Cola, disse que a Fundação Renova quer ouvir o prefeito e seus questionamentos num encontro destinado especialmente a esta finalidade.

Neto Barros agradeceu, mas não marcou data para o encontro com a Fundação Renova. O prefeito lamentou a ameaça de processo a que foi vítima e reafirmou que não vai se calar diante de toda a situação envolvendo os atingidos e a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP. “Nossa luta vai continuar”, afirmou Neto Barros, que ainda na tarde de ontem recebeu uma equipe da TV Gazeta Noroeste exatamente para falar sobre a ameaça de processo da Fundação Renova. Na entrevista, ele reafirmou sua posição de contrariedade com a inércia dos responsáveis pela tragédia da Samarco em reparar a população atingida e os municípios.
 

À noite, o prefeito Neto Barros recebeu um telefonema do governador Renato Casagrande, quando foi analisada a manifestação dos pescadores que parou a linha férrea em Baixo Guandu por 35 horas.

Renova pede 15 dias de prazo para respostas ao manifesto que parou linha férrea da Vale

Terminou ontem (15/01), por volta das 21 horas, a manifestação de pescadores que paralisou durante 35 horas, em Baixo Guandu, a circulação de trens da Vale.
 
Os manifestantes, em torno de mil pessoas, que ocuparam a linha da estrada de ferro Vitória a Minas às 11 horas de segunda-feira, saíram do local por força de uma decisão da Justiça de Baixo Guandu, que estipulou multa pessoal de R$ 25 mil caso a paralisação continuasse.

A Fundação Renova pediu, em longa reunião realizada com uma comissão dos manifestantes durante a tarde de ontem, 15 dias de prazo para responder a uma série de questionamentos sobre a situação dos atingidos pela lama da Samarco, em 2015, na maior tragédia ambiental da história do país.

O fim do protesto aconteceu num clima tenso, com a presença de um oficial de Justiça e a Policia Militar, porém sem registro de incidentes. Os manifestantes vieram de várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo e deixaram claro, ontem, que se em 15 dias a Fundação Renova não responder aos questionamentos entregues na reunião, novas manifestações vão ocorrer.
 
A causa maior do protesto realizado em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão da Justiça Federal de Minas Gerais, que alterou, em dezembro, o atual modelo de pagamento de indenização firmado entre os pescadores e a Fundação Renova.
 
O lucro cessante, segundo os pescadores, que seria pago no final de 2018 por perda da atividade profissional, foi suspenso por uma liminar da Justiça Federal, restando apenas o auxílio mensal que está sendo pago regularmente.

A pauta de reivindicações dos pescadores, no entanto, é muito mais extensa: eles reclamam, além do não pagamento do lucro cessante, da inclusão de profissionais de outras categorias, que dependiam do rio Doce para seu sustento e até hoje estão aguardando uma decisão da Fundação Renova. É o caso dos areeiros, daqueles que usavam material do rio para confecção de artesanato e vendedores de peixe, entre outros.

Os líderes do movimento deixaram a linha férrea aproximadamente às 21 horas e chegaram a fazer uma concentração em frente do escritório da Renova em Baixo Guandu, mas por volta das 22 horas começaram a retornar às suas cidades de origem. Pelo menos 800 pessoas vieram para o protesto de cidades como Governador Valadares, Resplendor, Itueta e Aimorés (MG) e de Colatina e Linhares, no Espirito Santo.
 
Prefeito
Enquanto era realizada, ontem, a reunião entre os pescadores e a Fundação Renova, o prefeito Neto Barros, que apoiou a manifestação, acompanhou do gabinete o desenrolar dos acontecimentos.
 
Neto não esteve no local da paralisação da linha férrea, que foi uma decisão das lideranças do movimento, porém deixou claro sua indignação com a Samarco, a Vale, a BHP e a Fundação Renova, na protelação da reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana, em 2015.
 
Segundo o prefeito de Baixo Guandu, o município não recebeu um único centavo desde 2015 da Samarco ou da Fundação Renova. Nem os gastos decorrentes da mudança da captação de água da cidade foram ressarcidos.
“Eu falo em nome dos mais de 31 mil atingidos em Baixo Guandu pela lama da Samarco. O que existe é uma enrolação interminável e estamos sendo vítimas de um calote que envolve empresas poderosas. Não vão nos calar diante de tanta injustiça”, reafirmou ontem o prefeito Neto Barros, que está sendo ameaçado, inclusive, de processo na Justiça por parte da Fundação Renova.


Ameaçado de processo pela Fundação Renova, o prefeito Neto Barros reiterou as críticas à demora na reparação dos danos 


A Fundação enviou carta ao prefeito, datada de 4 de janeiro de 2019, ameaçando-o de processo judicial por conta de declarações feitas por Neto Barros na 33ª reunião do Comitê Interfederativo (CIF), realizada em novembro de 2018. Neto é o representante dos municípios capixabas no Comitê.
 
Ontem à tarde um representante da Fundação Renova esteve no gabinete do prefeito. A conversa com Neto Barros foi amistosa e este representante, Angelo Cola, disse que a Fundação Renova quer ouvir o prefeito e seus questionamentos num encontro destinado especialmente a esta finalidade.

Neto Barros agradeceu, mas não marcou data para o encontro com a Fundação Renova. O prefeito lamentou a ameaça de processo a que foi vítima e reafirmou que não vai se calar diante de toda a situação envolvendo os atingidos e a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP. “Nossa luta vai continuar”, afirmou Neto Barros, que ainda na tarde de ontem recebeu uma equipe da TV Gazeta Noroeste exatamente para falar sobre a ameaça de processo da Fundação Renova. Na entrevista, ele reafirmou sua posição de contrariedade com a inércia dos responsáveis pela tragédia da Samarco em reparar a população atingida e os municípios.
 
À noite, o prefeito Neto Barros recebeu um telefonema do governador Renato Casagrande, quando foi analisada a manifestação dos pescadores que parou a linha férrea em Baixo Guandu por 35 horas.

Renova pede 15 dias de prazo para respostas ao manifesto que parou linha férrea da Vale

Terminou ontem (15/01), por volta das 21 horas, a manifestação de pescadores que paralisou durante 35 horas, em Baixo Guandu, a circulação de trens da Vale.
 
Os manifestantes, em torno de mil pessoas, que ocuparam a linha da estrada de ferro Vitória a Minas às 11 horas de segunda-feira, saíram do local por força de uma decisão da Justiça de Baixo Guandu, que estipulou multa pessoal de R$ 25 mil caso a paralisação continuasse.

A Fundação Renova pediu, em longa reunião realizada com uma comissão dos manifestantes durante a tarde de ontem, 15 dias de prazo para responder a uma série de questionamentos sobre a situação dos atingidos pela lama da Samarco, em 2015, na maior tragédia ambiental da história do país.

O fim do protesto aconteceu num clima tenso, com a presença de um oficial de Justiça e a Policia Militar, porém sem registro de incidentes. Os manifestantes vieram de várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo e deixaram claro, ontem, que se em 15 dias a Fundação Renova não responder aos questionamentos entregues na reunião, novas manifestações vão ocorrer.
 
A causa maior do protesto realizado em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão da Justiça Federal de Minas Gerais, que alterou, em dezembro, o atual modelo de pagamento de indenização firmado entre os pescadores e a Fundação Renova.
 
O lucro cessante, segundo os pescadores, que seria pago no final de 2018 por perda da atividade profissional, foi suspenso por uma liminar da Justiça Federal, restando apenas o auxílio mensal que está sendo pago regularmente.

A pauta de reivindicações dos pescadores, no entanto, é muito mais extensa: eles reclamam, além do não pagamento do lucro cessante, da inclusão de profissionais de outras categorias, que dependiam do rio Doce para seu sustento e até hoje estão aguardando uma decisão da Fundação Renova. É o caso dos areeiros, daqueles que usavam material do rio para confecção de artesanato e vendedores de peixe, entre outros.

Os líderes do movimento deixaram a linha férrea aproximadamente às 21 horas e chegaram a fazer uma concentração em frente do escritório da Renova em Baixo Guandu, mas por volta das 22 horas começaram a retornar às suas cidades de origem. Pelo menos 800 pessoas vieram para o protesto de cidades como Governador Valadares, Resplendor, Itueta e Aimorés (MG) e de Colatina e Linhares, no Espirito Santo.
 
Prefeito
Enquanto era realizada, ontem, a reunião entre os pescadores e a Fundação Renova, o prefeito Neto Barros, que apoiou a manifestação, acompanhou do gabinete o desenrolar dos acontecimentos.
 
Neto não esteve no local da paralisação da linha férrea, que foi uma decisão das lideranças do movimento, porém deixou claro sua indignação com a Samarco, a Vale, a BHP e a Fundação Renova, na protelação da reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana, em 2015.
 
Segundo o prefeito de Baixo Guandu, o município não recebeu um único centavo desde 2015 da Samarco ou da Fundação Renova. Nem os gastos decorrentes da mudança da captação de água da cidade foram ressarcidos.
“Eu falo em nome dos mais de 31 mil atingidos em Baixo Guandu pela lama da Samarco. O que existe é uma enrolação interminável e estamos sendo vítimas de um calote que envolve empresas poderosas. Não vão nos calar diante de tanta injustiça”, reafirmou ontem o prefeito Neto Barros, que está sendo ameaçado, inclusive, de processo na Justiça por parte da Fundação Renova.


Ameaçado de processo pela Fundação Renova, o prefeito Neto Barros reiterou as críticas à demora na reparação dos danos 


A Fundação enviou carta ao prefeito, datada de 4 de janeiro de 2019, ameaçando-o de processo judicial por conta de declarações feitas por Neto Barros na 33ª reunião do Comitê Interfederativo (CIF), realizada em novembro de 2018. Neto é o representante dos municípios capixabas no Comitê.
 
Ontem à tarde um representante da Fundação Renova esteve no gabinete do prefeito. A conversa com Neto Barros foi amistosa e este representante, Angelo Cola, disse que a Fundação Renova quer ouvir o prefeito e seus questionamentos num encontro destinado especialmente a esta finalidade.

Neto Barros agradeceu, mas não marcou data para o encontro com a Fundação Renova. O prefeito lamentou a ameaça de processo a que foi vítima e reafirmou que não vai se calar diante de toda a situação envolvendo os atingidos e a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP. “Nossa luta vai continuar”, afirmou Neto Barros, que ainda na tarde de ontem recebeu uma equipe da TV Gazeta Noroeste exatamente para falar sobre a ameaça de processo da Fundação Renova. Na entrevista, ele reafirmou sua posição de contrariedade com a inércia dos responsáveis pela tragédia da Samarco em reparar a população atingida e os municípios.
 
À noite, o prefeito Neto Barros recebeu um telefonema do governador Renato Casagrande, quando foi analisada a manifestação dos pescadores que parou a linha férrea em Baixo Guandu por 35 horas.

Renova pede 15 dias de prazo para respostas ao manifesto que parou linha férrea da Vale

Terminou ontem (15/01), por volta das 21 horas, a manifestação de pescadores que paralisou durante 35 horas, em Baixo Guandu, a circulação de trens da Vale.
 
Os manifestantes, em torno de mil pessoas, que ocuparam a linha da estrada de ferro Vitória a Minas às 11 horas de segunda-feira, saíram do local por força de uma decisão da Justiça de Baixo Guandu, que estipulou multa pessoal de R$ 25 mil caso a paralisação continuasse.

A Fundação Renova pediu, em longa reunião realizada com uma comissão dos manifestantes durante a tarde de ontem, 15 dias de prazo para responder a uma série de questionamentos sobre a situação dos atingidos pela lama da Samarco, em 2015, na maior tragédia ambiental da história do país.

O fim do protesto aconteceu num clima tenso, com a presença de um oficial de Justiça e a Policia Militar, porém sem registro de incidentes. Os manifestantes vieram de várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo e deixaram claro, ontem, que se em 15 dias a Fundação Renova não responder aos questionamentos entregues na reunião, novas manifestações vão ocorrer.
 
A causa maior do protesto realizado em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão da Justiça Federal de Minas Gerais, que alterou, em dezembro, o atual modelo de pagamento de indenização firmado entre os pescadores e a Fundação Renova.
 
O lucro cessante, segundo os pescadores, que seria pago no final de 2018 por perda da atividade profissional, foi suspenso por uma liminar da Justiça Federal, restando apenas o auxílio mensal que está sendo pago regularmente.

A pauta de reivindicações dos pescadores, no entanto, é muito mais extensa: eles reclamam, além do não pagamento do lucro cessante, da inclusão de profissionais de outras categorias, que dependiam do rio Doce para seu sustento e até hoje estão aguardando uma decisão da Fundação Renova. É o caso dos areeiros, daqueles que usavam material do rio para confecção de artesanato e vendedores de peixe, entre outros.

Os líderes do movimento deixaram a linha férrea aproximadamente às 21 horas e chegaram a fazer uma concentração em frente do escritório da Renova em Baixo Guandu, mas por volta das 22 horas começaram a retornar às suas cidades de origem. Pelo menos 800 pessoas vieram para o protesto de cidades como Governador Valadares, Resplendor, Itueta e Aimorés (MG) e de Colatina e Linhares, no Espirito Santo.
 
Prefeito
Enquanto era realizada, ontem, a reunião entre os pescadores e a Fundação Renova, o prefeito Neto Barros, que apoiou a manifestação, acompanhou do gabinete o desenrolar dos acontecimentos.
 
Neto não esteve no local da paralisação da linha férrea, que foi uma decisão das lideranças do movimento, porém deixou claro sua indignação com a Samarco, a Vale, a BHP e a Fundação Renova, na protelação da reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana, em 2015.
 
Segundo o prefeito de Baixo Guandu, o município não recebeu um único centavo desde 2015 da Samarco ou da Fundação Renova. Nem os gastos decorrentes da mudança da captação de água da cidade foram ressarcidos.
“Eu falo em nome dos mais de 31 mil atingidos em Baixo Guandu pela lama da Samarco. O que existe é uma enrolação interminável e estamos sendo vítimas de um calote que envolve empresas poderosas. Não vão nos calar diante de tanta injustiça”, reafirmou ontem o prefeito Neto Barros, que está sendo ameaçado, inclusive, de processo na Justiça por parte da Fundação Renova.


Ameaçado de processo pela Fundação Renova, o prefeito Neto Barros reiterou as críticas à demora na reparação dos danos 


A Fundação enviou carta ao prefeito, datada de 4 de janeiro de 2019, ameaçando-o de processo judicial por conta de declarações feitas por Neto Barros na 33ª reunião do Comitê Interfederativo (CIF), realizada em novembro de 2018. Neto é o representante dos municípios capixabas no Comitê.
 
Ontem à tarde um representante da Fundação Renova esteve no gabinete do prefeito. A conversa com Neto Barros foi amistosa e este representante, Angelo Cola, disse que a Fundação Renova quer ouvir o prefeito e seus questionamentos num encontro destinado especialmente a esta finalidade.

Neto Barros agradeceu, mas não marcou data para o encontro com a Fundação Renova. O prefeito lamentou a ameaça de processo a que foi vítima e reafirmou que não vai se calar diante de toda a situação envolvendo os atingidos e a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP. “Nossa luta vai continuar”, afirmou Neto Barros, que ainda na tarde de ontem recebeu uma equipe da TV Gazeta Noroeste exatamente para falar sobre a ameaça de processo da Fundação Renova. Na entrevista, ele reafirmou sua posição de contrariedade com a inércia dos responsáveis pela tragédia da Samarco em reparar a população atingida e os municípios.
 
À noite, o prefeito Neto Barros recebeu um telefonema do governador Renato Casagrande, quando foi analisada a manifestação dos pescadores que parou a linha férrea em Baixo Guandu por 35 horas.