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CINE CREAS: O Filme “No tempo das Borboletas” aborda a violência contra a mulher

O filme “No Tempo das Borboletas”, em alusão ao Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulher e aos 16 Dias de Ativismo.

Ontem, dia 30/11, às 18h30min, no auditório da Prefeitura de Baixo Guandu, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Habilitação de Baixo Guandu, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), foi exibido o filme “No Tempo das Borboletas”, em alusão ao Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulher e aos 16 Dias de Ativismo.

A exibição do filme O Filme “No tempo das Borboletas”, teve como proposta da Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Habilitação de Baixo Guandu de alertar e debater sobre a violência contra a mulher, que iniciou no dia em 25 de novembro e vai até 10 de dezembro. O evento, que teve caráter social, foi prestigiado por moradores da cidade.

Sinopse:

Baseado na história verídica de uma jovem mulher que, junto a sua família, encontrou coragem para desafiar um ditador corrupto – e pagou caro por isso.

Minerva Mirabal (Salma Hayek) e suas irmãs pátrias (Lumi Cavazos), Mate (Mía Maestro) e Dede (Pilar Padilla) são filhas de Enrique (Fernando Becerril), proprietário de uma fazenda e de uma pequena loja na República Dominicana. Decididas e com espírito revolucionário, entram em conflito com o regime tirânico de Rafael Leônidas Trujillo (Edward James Olmos). Quando vários membros de sua família são mortos pelos homens de Trujillo, Minerva promete se vingar.

Direção: Mariano Barosso

Duração: 95 minutos

Lançamento: 2001

Produção: EUA.

 A Campanha internacional

Iniciando-se com as comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, acontecem os “16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero” – uma campanha internacional anual que começa em 25 de novembro e vai até 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.

Em 2021, a Campanha dos 16 dias tem como foco a violência de gênero no mundo do trabalho, chamando a atenção para a relação entre violência doméstica e o mundo do trabalho, com base nos padrões legais descritos na Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A Organização Mundial de Saúde define a violência contra a mulher como todo ato de violência baseado no gênero que tem como resultado dano físico, sexual, psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública, seja na vida privada.

A perspectiva de gênero para compreender a violência contra as mulheres resultou de um longo processo de discussão. Utilizar a categoria de análise gênero, neste caso, significa assumir que a violência decorre de relações desiguais e hierárquicas de poder entre homens e mulheres na sociedade, e que não se deve a doenças, problemas mentais, álcool/drogas ou características inatas às pessoas, mas sim, uma construção social.

Cerca de 125 países possuem leis específicas de proteção à mulher, sendo que a legislação brasileira (Lei Maria da Penha) é considerada uma das três mais avançadas do mundo.