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Felino passa por tratamento na Unidade de Vigilância de Zoonoses

Felino sendo entregue aos servidores da Vigilância de Zoonoses do município de Marilândia/ES. Foto Ascom

A Unidade de Vigilância de Zoonoses de Baixo Guandu deu alta nesta última terça-feira (05) ao gatinho apelidado de “Gordim”, que passou por um tratamento para esporotricose, contaminação fúngica popularmente conhecida como “doença do jardineiro”. O felino do município de Marilândia que estava apresentando sinais clínicos da doença foi recebido pelos médicos veterinários de Baixo Guandu, que comprovaram o agravo através de exame dermatológico específico.

De acordo com o Médico Veterinário responsável técnico da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), de Baixo Guandu, Juliano Fernandes Alves, o tratamento do animal ocorreu em parceria com a Vigilância de Zoonoses de Marilândia/ES, que encaminhou o felino para tratamento na unidade e custeou a medicação e alimentação. “O município de Marilândia pediu ajuda para tratar o animal e como temos toda a estrutura necessária para diagnosticar e tratar esse agravo, realizamos o tratamento que resultou na cura do animal”, destacou Juliano.

O tratamento que durou cerca de 2 meses foi acompanhado pelos médicos veterinários, que seguiram rigorosamente todas as normas sanitárias e protocolos no contato direto com o animal, que recebia medicações diárias. Com a cura clínica e a ausência de risco à Saúde Pública, o animal foi reconduzido ao município de Marilândia.

Esporotricose

A Esporotricose felina é uma doença causada pelo fungo Sporothrix schenckii. Este organismo causa micoses subcutâneas no gato, em pessoas ou cachorros, ao entrar por feridas já existentes na pele ou por espinhos.

É, por isso, conhecida como “doença dos jardineiros”, pois no século XIX muitos destes profissionais nos Estados Unidos foram diagnosticados com a micose. Por estarem em contato direto com o solo e com plantações de roseiras, eram arranhados constantemente e contaminados pelo fungo.

Apesar da incidência em pessoas, a doença afeta predominantemente os felinos e os casos de esporotricose felina em humanos e em cães são muito menos frequentes.

Transmissão

Os fungos que citamos há pouco se proliferam em locais que os gatos, em geral, adoram: cascas de árvores, no caule das plantas e no solo.

Ao brincar ou passar por estes locais, arranhar a madeira ou enterrar seus dejetos, os fungos podem ficar presos às unhas dos animais, em farpas ou espinhos espetados no corpo.

O contato direto com a micose provocada pelo fungo, como mordidas e arranhaduras de gatos contaminados pode transmitir a doença a outros seres.

Sintomas

Você deve suspeitar que seu bichano contraiu a doença quando perceber alguma ferida na pele, sobretudo próxima ao focinho, que não cicatriza.

Os sintomas da esporotricose em gatos se dão de forma progressiva, ficando mais grave à medida que o tempo passa. É por este motivo que é tão importante que você consulte um veterinário tão logo perceba algum sinal.

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