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DISPENSA

Renova pede 15 dias de prazo para respostas ao manifesto que parou linha férrea da Vale

Terminou ontem (15/01), por volta das 21 horas, a manifestação de pescadores que paralisou durante 35 horas, em Baixo Guandu, a circulação de trens da Vale.
 
Os manifestantes, em torno de mil pessoas, que ocuparam a linha da estrada de ferro Vitória a Minas às 11 horas de segunda-feira, saíram do local por força de uma decisão da Justiça de Baixo Guandu, que estipulou multa pessoal de R$ 25 mil caso a paralisação continuasse.

A Fundação Renova pediu, em longa reunião realizada com uma comissão dos manifestantes durante a tarde de ontem, 15 dias de prazo para responder a uma série de questionamentos sobre a situação dos atingidos pela lama da Samarco, em 2015, na maior tragédia ambiental da história do país.

O fim do protesto aconteceu num clima tenso, com a presença de um oficial de Justiça e a Policia Militar, porém sem registro de incidentes. Os manifestantes vieram de várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo e deixaram claro, ontem, que se em 15 dias a Fundação Renova não responder aos questionamentos entregues na reunião, novas manifestações vão ocorrer.
 
A causa maior do protesto realizado em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão da Justiça Federal de Minas Gerais, que alterou, em dezembro, o atual modelo de pagamento de indenização firmado entre os pescadores e a Fundação Renova.
 
O lucro cessante, segundo os pescadores, que seria pago no final de 2018 por perda da atividade profissional, foi suspenso por uma liminar da Justiça Federal, restando apenas o auxílio mensal que está sendo pago regularmente.

A pauta de reivindicações dos pescadores, no entanto, é muito mais extensa: eles reclamam, além do não pagamento do lucro cessante, da inclusão de profissionais de outras categorias, que dependiam do rio Doce para seu sustento e até hoje estão aguardando uma decisão da Fundação Renova. É o caso dos areeiros, daqueles que usavam material do rio para confecção de artesanato e vendedores de peixe, entre outros.

Os líderes do movimento deixaram a linha férrea aproximadamente às 21 horas e chegaram a fazer uma concentração em frente do escritório da Renova em Baixo Guandu, mas por volta das 22 horas começaram a retornar às suas cidades de origem. Pelo menos 800 pessoas vieram para o protesto de cidades como Governador Valadares, Resplendor, Itueta e Aimorés (MG) e de Colatina e Linhares, no Espirito Santo.
 
Prefeito
Enquanto era realizada, ontem, a reunião entre os pescadores e a Fundação Renova, o prefeito Neto Barros, que apoiou a manifestação, acompanhou do gabinete o desenrolar dos acontecimentos.
 
Neto não esteve no local da paralisação da linha férrea, que foi uma decisão das lideranças do movimento, porém deixou claro sua indignação com a Samarco, a Vale, a BHP e a Fundação Renova, na protelação da reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana, em 2015.
 
Segundo o prefeito de Baixo Guandu, o município não recebeu um único centavo desde 2015 da Samarco ou da Fundação Renova. Nem os gastos decorrentes da mudança da captação de água da cidade foram ressarcidos.
“Eu falo em nome dos mais de 31 mil atingidos em Baixo Guandu pela lama da Samarco. O que existe é uma enrolação interminável e estamos sendo vítimas de um calote que envolve empresas poderosas. Não vão nos calar diante de tanta injustiça”, reafirmou ontem o prefeito Neto Barros, que está sendo ameaçado, inclusive, de processo na Justiça por parte da Fundação Renova.


Ameaçado de processo pela Fundação Renova, o prefeito Neto Barros reiterou as críticas à demora na reparação dos danos 


A Fundação enviou carta ao prefeito, datada de 4 de janeiro de 2019, ameaçando-o de processo judicial por conta de declarações feitas por Neto Barros na 33ª reunião do Comitê Interfederativo (CIF), realizada em novembro de 2018. Neto é o representante dos municípios capixabas no Comitê.
 
Ontem à tarde um representante da Fundação Renova esteve no gabinete do prefeito. A conversa com Neto Barros foi amistosa e este representante, Angelo Cola, disse que a Fundação Renova quer ouvir o prefeito e seus questionamentos num encontro destinado especialmente a esta finalidade.

Neto Barros agradeceu, mas não marcou data para o encontro com a Fundação Renova. O prefeito lamentou a ameaça de processo a que foi vítima e reafirmou que não vai se calar diante de toda a situação envolvendo os atingidos e a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP. “Nossa luta vai continuar”, afirmou Neto Barros, que ainda na tarde de ontem recebeu uma equipe da TV Gazeta Noroeste exatamente para falar sobre a ameaça de processo da Fundação Renova. Na entrevista, ele reafirmou sua posição de contrariedade com a inércia dos responsáveis pela tragédia da Samarco em reparar a população atingida e os municípios.
 
À noite, o prefeito Neto Barros recebeu um telefonema do governador Renato Casagrande, quando foi analisada a manifestação dos pescadores que parou a linha férrea em Baixo Guandu por 35 horas.

Renova pede 15 dias de prazo para respostas ao manifesto que parou linha férrea da Vale

Terminou ontem (15/01), por volta das 21 horas, a manifestação de pescadores que paralisou durante 35 horas, em Baixo Guandu, a circulação de trens da Vale.
 
Os manifestantes, em torno de mil pessoas, que ocuparam a linha da estrada de ferro Vitória a Minas às 11 horas de segunda-feira, saíram do local por força de uma decisão da Justiça de Baixo Guandu, que estipulou multa pessoal de R$ 25 mil caso a paralisação continuasse.

A Fundação Renova pediu, em longa reunião realizada com uma comissão dos manifestantes durante a tarde de ontem, 15 dias de prazo para responder a uma série de questionamentos sobre a situação dos atingidos pela lama da Samarco, em 2015, na maior tragédia ambiental da história do país.

O fim do protesto aconteceu num clima tenso, com a presença de um oficial de Justiça e a Policia Militar, porém sem registro de incidentes. Os manifestantes vieram de várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo e deixaram claro, ontem, que se em 15 dias a Fundação Renova não responder aos questionamentos entregues na reunião, novas manifestações vão ocorrer.
 

A causa maior do protesto realizado em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão da Justiça Federal de Minas Gerais, que alterou, em dezembro, o atual modelo de pagamento de indenização firmado entre os pescadores e a Fundação Renova.
 
O lucro cessante, segundo os pescadores, que seria pago no final de 2018 por perda da atividade profissional, foi suspenso por uma liminar da Justiça Federal, restando apenas o auxílio mensal que está sendo pago regularmente.

A pauta de reivindicações dos pescadores, no entanto, é muito mais extensa: eles reclamam, além do não pagamento do lucro cessante, da inclusão de profissionais de outras categorias, que dependiam do rio Doce para seu sustento e até hoje estão aguardando uma decisão da Fundação Renova. É o caso dos areeiros, daqueles que usavam material do rio para confecção de artesanato e vendedores de peixe, entre outros.

Os líderes do movimento deixaram a linha férrea aproximadamente às 21 horas e chegaram a fazer uma concentração em frente do escritório da Renova em Baixo Guandu, mas por volta das 22 horas começaram a retornar às suas cidades de origem. Pelo menos 800 pessoas vieram para o protesto de cidades como Governador Valadares, Resplendor, Itueta e Aimorés (MG) e de Colatina e Linhares, no Espirito Santo.

 
Prefeito
Enquanto era realizada, ontem, a reunião entre os pescadores e a Fundação Renova, o prefeito Neto Barros, que apoiou a manifestação, acompanhou do gabinete o desenrolar dos acontecimentos.
 
Neto não esteve no local da paralisação da linha férrea, que foi uma decisão das lideranças do movimento, porém deixou claro sua indignação com a Samarco, a Vale, a BHP e a Fundação Renova, na protelação da reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana, em 2015.
 
Segundo o prefeito de Baixo Guandu, o município não recebeu um único centavo desde 2015 da Samarco ou da Fundação Renova. Nem os gastos decorrentes da mudança da captação de água da cidade foram ressarcidos.
“Eu falo em nome dos mais de 31 mil atingidos em Baixo Guandu pela lama da Samarco. O que existe é uma enrolação interminável e estamos sendo vítimas de um calote que envolve empresas poderosas. Não vão nos calar diante de tanta injustiça”, reafirmou ontem o prefeito Neto Barros, que está sendo ameaçado, inclusive, de processo na Justiça por parte da Fundação Renova.


Ameaçado de processo pela Fundação Renova, o prefeito Neto Barros reiterou as críticas à demora na reparação dos danos 

A Fundação enviou carta ao prefeito, datada de 4 de janeiro de 2019, ameaçando-o de processo judicial por conta de declarações feitas por Neto Barros na 33ª reunião do Comitê Interfederativo (CIF), realizada em novembro de 2018. Neto é o representante dos municípios capixabas no Comitê.
 

Ontem à tarde um representante da Fundação Renova esteve no gabinete do prefeito. A conversa com Neto Barros foi amistosa e este representante, Angelo Cola, disse que a Fundação Renova quer ouvir o prefeito e seus questionamentos num encontro destinado especialmente a esta finalidade.

Neto Barros agradeceu, mas não marcou data para o encontro com a Fundação Renova. O prefeito lamentou a ameaça de processo a que foi vítima e reafirmou que não vai se calar diante de toda a situação envolvendo os atingidos e a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP. “Nossa luta vai continuar”, afirmou Neto Barros, que ainda na tarde de ontem recebeu uma equipe da TV Gazeta Noroeste exatamente para falar sobre a ameaça de processo da Fundação Renova. Na entrevista, ele reafirmou sua posição de contrariedade com a inércia dos responsáveis pela tragédia da Samarco em reparar a população atingida e os municípios.
 

À noite, o prefeito Neto Barros recebeu um telefonema do governador Renato Casagrande, quando foi analisada a manifestação dos pescadores que parou a linha férrea em Baixo Guandu por 35 horas.

Renova pede 15 dias de prazo para respostas ao manifesto que parou linha férrea da Vale

Terminou ontem (15/01), por volta das 21 horas, a manifestação de pescadores que paralisou durante 35 horas, em Baixo Guandu, a circulação de trens da Vale.
 
Os manifestantes, em torno de mil pessoas, que ocuparam a linha da estrada de ferro Vitória a Minas às 11 horas de segunda-feira, saíram do local por força de uma decisão da Justiça de Baixo Guandu, que estipulou multa pessoal de R$ 25 mil caso a paralisação continuasse.

A Fundação Renova pediu, em longa reunião realizada com uma comissão dos manifestantes durante a tarde de ontem, 15 dias de prazo para responder a uma série de questionamentos sobre a situação dos atingidos pela lama da Samarco, em 2015, na maior tragédia ambiental da história do país.

O fim do protesto aconteceu num clima tenso, com a presença de um oficial de Justiça e a Policia Militar, porém sem registro de incidentes. Os manifestantes vieram de várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo e deixaram claro, ontem, que se em 15 dias a Fundação Renova não responder aos questionamentos entregues na reunião, novas manifestações vão ocorrer.
 
A causa maior do protesto realizado em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão da Justiça Federal de Minas Gerais, que alterou, em dezembro, o atual modelo de pagamento de indenização firmado entre os pescadores e a Fundação Renova.
 
O lucro cessante, segundo os pescadores, que seria pago no final de 2018 por perda da atividade profissional, foi suspenso por uma liminar da Justiça Federal, restando apenas o auxílio mensal que está sendo pago regularmente.

A pauta de reivindicações dos pescadores, no entanto, é muito mais extensa: eles reclamam, além do não pagamento do lucro cessante, da inclusão de profissionais de outras categorias, que dependiam do rio Doce para seu sustento e até hoje estão aguardando uma decisão da Fundação Renova. É o caso dos areeiros, daqueles que usavam material do rio para confecção de artesanato e vendedores de peixe, entre outros.

Os líderes do movimento deixaram a linha férrea aproximadamente às 21 horas e chegaram a fazer uma concentração em frente do escritório da Renova em Baixo Guandu, mas por volta das 22 horas começaram a retornar às suas cidades de origem. Pelo menos 800 pessoas vieram para o protesto de cidades como Governador Valadares, Resplendor, Itueta e Aimorés (MG) e de Colatina e Linhares, no Espirito Santo.
 
Prefeito
Enquanto era realizada, ontem, a reunião entre os pescadores e a Fundação Renova, o prefeito Neto Barros, que apoiou a manifestação, acompanhou do gabinete o desenrolar dos acontecimentos.
 
Neto não esteve no local da paralisação da linha férrea, que foi uma decisão das lideranças do movimento, porém deixou claro sua indignação com a Samarco, a Vale, a BHP e a Fundação Renova, na protelação da reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana, em 2015.
 
Segundo o prefeito de Baixo Guandu, o município não recebeu um único centavo desde 2015 da Samarco ou da Fundação Renova. Nem os gastos decorrentes da mudança da captação de água da cidade foram ressarcidos.
“Eu falo em nome dos mais de 31 mil atingidos em Baixo Guandu pela lama da Samarco. O que existe é uma enrolação interminável e estamos sendo vítimas de um calote que envolve empresas poderosas. Não vão nos calar diante de tanta injustiça”, reafirmou ontem o prefeito Neto Barros, que está sendo ameaçado, inclusive, de processo na Justiça por parte da Fundação Renova.


Ameaçado de processo pela Fundação Renova, o prefeito Neto Barros reiterou as críticas à demora na reparação dos danos 


A Fundação enviou carta ao prefeito, datada de 4 de janeiro de 2019, ameaçando-o de processo judicial por conta de declarações feitas por Neto Barros na 33ª reunião do Comitê Interfederativo (CIF), realizada em novembro de 2018. Neto é o representante dos municípios capixabas no Comitê.
 
Ontem à tarde um representante da Fundação Renova esteve no gabinete do prefeito. A conversa com Neto Barros foi amistosa e este representante, Angelo Cola, disse que a Fundação Renova quer ouvir o prefeito e seus questionamentos num encontro destinado especialmente a esta finalidade.

Neto Barros agradeceu, mas não marcou data para o encontro com a Fundação Renova. O prefeito lamentou a ameaça de processo a que foi vítima e reafirmou que não vai se calar diante de toda a situação envolvendo os atingidos e a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP. “Nossa luta vai continuar”, afirmou Neto Barros, que ainda na tarde de ontem recebeu uma equipe da TV Gazeta Noroeste exatamente para falar sobre a ameaça de processo da Fundação Renova. Na entrevista, ele reafirmou sua posição de contrariedade com a inércia dos responsáveis pela tragédia da Samarco em reparar a população atingida e os municípios.
 
À noite, o prefeito Neto Barros recebeu um telefonema do governador Renato Casagrande, quando foi analisada a manifestação dos pescadores que parou a linha férrea em Baixo Guandu por 35 horas.

Manifestação contra a Samarco recebe apoio do prefeito Neto e interdita a linha férrea da Vale

Cerca de 500 pessoas estão protestando desde a manhã de hoje (14/01) contra a Samarco, em Baixo Guandu, manifestação que culminou, por volta das 11 horas, na interdição da linha férrea da Vale.
 
Os manifestantes vieram de várias cidades ao longo do rio Doce e iniciaram o protesto em frente ao escritório da Fundação Renova, localizado no centro de Baixo Guandu próximo à Praça São Pedro, por volta das 9 horas.

Ali o prefeito Neto Barros juntou-se ao protesto e fez um pronunciamento contundente contra a Samarco e a Fundação Renova, denunciando mais uma vez o descaso com a reparação social e ambiental desde 2015, quando milhões de toneladas de lama tóxica foram despejados no rio Doce, no rompimento da barragem de Mariana.

“A manifestação é legítima. A Samarco e suas controladoras Vale e BHP estão tratando toda esta tragédia com descaso, postergando soluções que deveriam ter sido colocadas em prática há muito tempo. A união de todos é importante para termos respostas ao maior desastre ambiental da história do país”, disse o prefeito.

O protesto realizado hoje em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão judicial tomada recentemente, pela Justiça Federal no mês de dezembro de 2018, alterando acordos feitos entre a Fundação Renova e envolvendo cerca de 9 mil pescadores.
 
Esta decisão judicial permite que a Samarco desconte, no pagamento das indenizações – por danos morais e lucros cessantes – o valor já pago em auxílios emergenciais mensais. Para o presidente da colônia de pescadores de Baixo Guandu e da Federação das Colônias de Pescadores do ES, Claudio Marcio Alvarenga, houve má fé da empresa na indução para composição do acordo.
 
Os manifestantes paralisaram a circulação de trens da Vale por volta das 11 horas, nas proximidades da Ponte de Ferro, localizada próxima ao centro de Baixo Guandu. Uma composição chegou buzinando ao local e teve que parar porque a linha estava repleta de galhos de árvores e pessoas.
 
Mesmo com o sol forte e o calor escaldante que fazia ao meio dia de hoje, os manifestantes garantem que não vão deixar a linha férrea enquanto não obtiverem uma reposta da Fundação Renova às suas reivindicações.
 
Ameaça
Ontem o prefeito Neto Barros divulgou uma carta endereçada a ele pela Fundação Renova, datada de 4 de janeiro de 2019, que ameaça processa-lo por declarações feitas na 33º Reunião Ordinária do Comitê Interfederativo. O prefeito é o representante dos municípios capixabas no CIF e deixou claro que não recua de suas posições.

“ Estão me ameaçando por dizer o óbvio. São R$ 4,4 bilhões investidos e nenhuma casa construída no distrito de Bento Rodrigues. A Samarco (Vale e BHP Billiton) deu calote nos municípios e até hoje não restituiu o que a população foi obrigada a custear para garantir água tratada às comunidades. A Fundação Renova desrespeita as decisões do Comitê Interfederativo e não aceita ser questionada”, disse Neto Barros.
 
“Mandaram uma carta tentando me intimidar. Agora querem usar a Justiça para me perseguir? Esse pessoal se acha protegido de pessoas muito poderosas. Quantos morreram nesta tragédia? Quantos estão sem teto? Quantos perderam sua renda e tem que se humilhar? Quantos animais foram mortos? E a flora, a fauna aquática, o desequilíbrio ecológico? Quantos foram punidos?“, pergunta o prefeito de Baixo Guandu.
 
A manifestação em Baixo Guandu hoje conta com apoio de pescadores e representantes de demais cidades atingidas, como Linhares, Colatina, Aimorés, Itueta, Resplendor e Governador Valadares, as quatro ultimas de Minas Gerais.
 
Até as 13 horas a disposição dos manifestantes era manter a interrupção da linha férrea da Vale. Um representante da Vale esteve no local, mas não conseguiu a liberação da composição carregada de que está retida.

A Polícia Militar acompanhou todo o protesto, se limitando a interditar as ruas para o tráfego de veículos. O comandante da 2ª Cia do 8º BPM, capitão Wagner Batista, disse que vai continuar acompanhando o protesto com “toda a cautela” e entregou um documento aos líderes do movimento, que prevê multa, por decisão judicial, em caso de interrupção da estrada de ferro.


O prefeito Neto Barros esteve no início da manifestação e denunciou o descaso da Fundação Renova com os atingidos


 

Manifestação contra a Samarco recebe apoio do prefeito Neto e interdita a linha férrea da Vale

Cerca de 500 pessoas estão protestando desde a manhã de hoje (14/01) contra a Samarco, em Baixo Guandu, manifestação que culminou, por volta das 11 horas, na interdição da linha férrea da Vale.
 
Os manifestantes vieram de várias cidades ao longo do rio Doce e iniciaram o protesto em frente ao escritório da Fundação Renova, localizado no centro de Baixo Guandu próximo à Praça São Pedro, por volta das 9 horas.

Ali o prefeito Neto Barros juntou-se ao protesto e fez um pronunciamento contundente contra a Samarco e a Fundação Renova, denunciando mais uma vez o descaso com a reparação social e ambiental desde 2015, quando milhões de toneladas de lama tóxica foram despejados no rio Doce, no rompimento da barragem de Mariana.

“A manifestação é legítima. A Samarco e suas controladoras Vale e BHP estão tratando toda esta tragédia com descaso, postergando soluções que deveriam ter sido colocadas em prática há muito tempo. A união de todos é importante para termos respostas ao maior desastre ambiental da história do país”, disse o prefeito.

O protesto realizado hoje em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão judicial tomada recentemente, pela Justiça Federal no mês de dezembro de 2018, alterando acordos feitos entre a Fundação Renova e envolvendo cerca de 9 mil pescadores.
 
Esta decisão judicial permite que a Samarco desconte, no pagamento das indenizações – por danos morais e lucros cessantes – o valor já pago em auxílios emergenciais mensais. Para o presidente da colônia de pescadores de Baixo Guandu e da Federação das Colônias de Pescadores do ES, Claudio Marcio Alvarenga, houve má fé da empresa na indução para composição do acordo.
 
Os manifestantes paralisaram a circulação de trens da Vale por volta das 11 horas, nas proximidades da Ponte de Ferro, localizada próxima ao centro de Baixo Guandu. Uma composição chegou buzinando ao local e teve que parar porque a linha estava repleta de galhos de árvores e pessoas.
 
Mesmo com o sol forte e o calor escaldante que fazia ao meio dia de hoje, os manifestantes garantem que não vão deixar a linha férrea enquanto não obtiverem uma reposta da Fundação Renova às suas reivindicações.
 
Ameaça
Ontem o prefeito Neto Barros divulgou uma carta endereçada a ele pela Fundação Renova, datada de 4 de janeiro de 2019, que ameaça processa-lo por declarações feitas na 33º Reunião Ordinária do Comitê Interfederativo. O prefeito é o representante dos municípios capixabas no CIF e deixou claro que não recua de suas posições.

“ Estão me ameaçando por dizer o óbvio. São R$ 4,4 bilhões investidos e nenhuma casa construída no distrito de Bento Rodrigues. A Samarco (Vale e BHP Billiton) deu calote nos municípios e até hoje não restituiu o que a população foi obrigada a custear para garantir água tratada às comunidades. A Fundação Renova desrespeita as decisões do Comitê Interfederativo e não aceita ser questionada”, disse Neto Barros.
 
“Mandaram uma carta tentando me intimidar. Agora querem usar a Justiça para me perseguir? Esse pessoal se acha protegido de pessoas muito poderosas. Quantos morreram nesta tragédia? Quantos estão sem teto? Quantos perderam sua renda e tem que se humilhar? Quantos animais foram mortos? E a flora, a fauna aquática, o desequilíbrio ecológico? Quantos foram punidos?“, pergunta o prefeito de Baixo Guandu.
 
A manifestação em Baixo Guandu hoje conta com apoio de pescadores e representantes de demais cidades atingidas, como Linhares, Colatina, Aimorés, Itueta, Resplendor e Governador Valadares, as quatro ultimas de Minas Gerais.
 
Até as 13 horas a disposição dos manifestantes era manter a interrupção da linha férrea da Vale. Um representante da Vale esteve no local, mas não conseguiu a liberação da composição carregada de que está retida.

A Polícia Militar acompanhou todo o protesto, se limitando a interditar as ruas para o tráfego de veículos. O comandante da 2ª Cia do 8º BPM, capitão Wagner Batista, disse que vai continuar acompanhando o protesto com “toda a cautela” e entregou um documento aos líderes do movimento, que prevê multa, por decisão judicial, em caso de interrupção da estrada de ferro.


O prefeito Neto Barros esteve no início da manifestação e denunciou o descaso da Fundação Renova com os atingidos


 

Manifestação contra a Samarco recebe apoio do prefeito Neto e interdita a linha férrea da Vale

Cerca de 500 pessoas estão protestando desde a manhã de hoje (14/01) contra a Samarco, em Baixo Guandu, manifestação que culminou, por volta das 11 horas, na interdição da linha férrea da Vale.
 
Os manifestantes vieram de várias cidades ao longo do rio Doce e iniciaram o protesto em frente ao escritório da Fundação Renova, localizado no centro de Baixo Guandu próximo à Praça São Pedro, por volta das 9 horas.

Ali o prefeito Neto Barros juntou-se ao protesto e fez um pronunciamento contundente contra a Samarco e a Fundação Renova, denunciando mais uma vez o descaso com a reparação social e ambiental desde 2015, quando milhões de toneladas de lama tóxica foram despejados no rio Doce, no rompimento da barragem de Mariana.

“A manifestação é legítima. A Samarco e suas controladoras Vale e BHP estão tratando toda esta tragédia com descaso, postergando soluções que deveriam ter sido colocadas em prática há muito tempo. A união de todos é importante para termos respostas ao maior desastre ambiental da história do país”, disse o prefeito.

O protesto realizado hoje em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão judicial tomada recentemente, pela Justiça Federal no mês de dezembro de 2018, alterando acordos feitos entre a Fundação Renova e envolvendo cerca de 9 mil pescadores.
 
Esta decisão judicial permite que a Samarco desconte, no pagamento das indenizações – por danos morais e lucros cessantes – o valor já pago em auxílios emergenciais mensais. Para o presidente da colônia de pescadores de Baixo Guandu e da Federação das Colônias de Pescadores do ES, Claudio Marcio Alvarenga, houve má fé da empresa na indução para composição do acordo.
 
Os manifestantes paralisaram a circulação de trens da Vale por volta das 11 horas, nas proximidades da Ponte de Ferro, localizada próxima ao centro de Baixo Guandu. Uma composição chegou buzinando ao local e teve que parar porque a linha estava repleta de galhos de árvores e pessoas.
 
Mesmo com o sol forte e o calor escaldante que fazia ao meio dia de hoje, os manifestantes garantem que não vão deixar a linha férrea enquanto não obtiverem uma reposta da Fundação Renova às suas reivindicações.
 
Ameaça
Ontem o prefeito Neto Barros divulgou uma carta endereçada a ele pela Fundação Renova, datada de 4 de janeiro de 2019, que ameaça processa-lo por declarações feitas na 33º Reunião Ordinária do Comitê Interfederativo. O prefeito é o representante dos municípios capixabas no CIF e deixou claro que não recua de suas posições.

“ Estão me ameaçando por dizer o óbvio. São R$ 4,4 bilhões investidos e nenhuma casa construída no distrito de Bento Rodrigues. A Samarco (Vale e BHP Billiton) deu calote nos municípios e até hoje não restituiu o que a população foi obrigada a custear para garantir água tratada às comunidades. A Fundação Renova desrespeita as decisões do Comitê Interfederativo e não aceita ser questionada”, disse Neto Barros.
 
“Mandaram uma carta tentando me intimidar. Agora querem usar a Justiça para me perseguir? Esse pessoal se acha protegido de pessoas muito poderosas. Quantos morreram nesta tragédia? Quantos estão sem teto? Quantos perderam sua renda e tem que se humilhar? Quantos animais foram mortos? E a flora, a fauna aquática, o desequilíbrio ecológico? Quantos foram punidos?“, pergunta o prefeito de Baixo Guandu.
 
A manifestação em Baixo Guandu hoje conta com apoio de pescadores e representantes de demais cidades atingidas, como Linhares, Colatina, Aimorés, Itueta, Resplendor e Governador Valadares, as quatro ultimas de Minas Gerais.
 
Até as 13 horas a disposição dos manifestantes era manter a interrupção da linha férrea da Vale. Um representante da Vale esteve no local, mas não conseguiu a liberação da composição carregada de que está retida.

A Polícia Militar acompanhou todo o protesto, se limitando a interditar as ruas para o tráfego de veículos. O comandante da 2ª Cia do 8º BPM, capitão Wagner Batista, disse que vai continuar acompanhando o protesto com “toda a cautela” e entregou um documento aos líderes do movimento, que prevê multa, por decisão judicial, em caso de interrupção da estrada de ferro.


O prefeito Neto Barros esteve no início da manifestação e denunciou o descaso da Fundação Renova com os atingidos


 

Manifestação contra a Samarco recebe apoio do prefeito Neto e interdita a linha férrea da Vale

Cerca de 500 pessoas estão protestando desde a manhã de hoje (14/01) contra a Samarco, em Baixo Guandu, manifestação que culminou, por volta das 11 horas, na interdição da linha férrea da Vale.
 
Os manifestantes vieram de várias cidades ao longo do rio Doce e iniciaram o protesto em frente ao escritório da Fundação Renova, localizado no centro de Baixo Guandu próximo à Praça São Pedro, por volta das 9 horas.

Ali o prefeito Neto Barros juntou-se ao protesto e fez um pronunciamento contundente contra a Samarco e a Fundação Renova, denunciando mais uma vez o descaso com a reparação social e ambiental desde 2015, quando milhões de toneladas de lama tóxica foram despejados no rio Doce, no rompimento da barragem de Mariana.

“A manifestação é legítima. A Samarco e suas controladoras Vale e BHP estão tratando toda esta tragédia com descaso, postergando soluções que deveriam ter sido colocadas em prática há muito tempo. A união de todos é importante para termos respostas ao maior desastre ambiental da história do país”, disse o prefeito.

O protesto realizado hoje em Baixo Guandu diz respeito a uma decisão judicial tomada recentemente, pela Justiça Federal no mês de dezembro de 2018, alterando acordos feitos entre a Fundação Renova e envolvendo cerca de 9 mil pescadores.
 
Esta decisão judicial permite que a Samarco desconte, no pagamento das indenizações – por danos morais e lucros cessantes – o valor já pago em auxílios emergenciais mensais. Para o presidente da colônia de pescadores de Baixo Guandu e da Federação das Colônias de Pescadores do ES, Claudio Marcio Alvarenga, houve má fé da empresa na indução para composição do acordo.
 
Os manifestantes paralisaram a circulação de trens da Vale por volta das 11 horas, nas proximidades da Ponte de Ferro, localizada próxima ao centro de Baixo Guandu. Uma composição chegou buzinando ao local e teve que parar porque a linha estava repleta de galhos de árvores e pessoas.
 
Mesmo com o sol forte e o calor escaldante que fazia ao meio dia de hoje, os manifestantes garantem que não vão deixar a linha férrea enquanto não obtiverem uma reposta da Fundação Renova às suas reivindicações.
 
Ameaça
Ontem o prefeito Neto Barros divulgou uma carta endereçada a ele pela Fundação Renova, datada de 4 de janeiro de 2019, que ameaça processa-lo por declarações feitas na 33º Reunião Ordinária do Comitê Interfederativo. O prefeito é o representante dos municípios capixabas no CIF e deixou claro que não recua de suas posições.

“ Estão me ameaçando por dizer o óbvio. São R$ 4,4 bilhões investidos e nenhuma casa construída no distrito de Bento Rodrigues. A Samarco (Vale e BHP Billiton) deu calote nos municípios e até hoje não restituiu o que a população foi obrigada a custear para garantir água tratada às comunidades. A Fundação Renova desrespeita as decisões do Comitê Interfederativo e não aceita ser questionada”, disse Neto Barros.
 
“Mandaram uma carta tentando me intimidar. Agora querem usar a Justiça para me perseguir? Esse pessoal se acha protegido de pessoas muito poderosas. Quantos morreram nesta tragédia? Quantos estão sem teto? Quantos perderam sua renda e tem que se humilhar? Quantos animais foram mortos? E a flora, a fauna aquática, o desequilíbrio ecológico? Quantos foram punidos?“, pergunta o prefeito de Baixo Guandu.
 
A manifestação em Baixo Guandu hoje conta com apoio de pescadores e representantes de demais cidades atingidas, como Linhares, Colatina, Aimorés, Itueta, Resplendor e Governador Valadares, as quatro ultimas de Minas Gerais.
 
Até as 13 horas a disposição dos manifestantes era manter a interrupção da linha férrea da Vale. Um representante da Vale esteve no local, mas não conseguiu a liberação da composição carregada de que está retida.

A Polícia Militar acompanhou todo o protesto, se limitando a interditar as ruas para o tráfego de veículos. O comandante da 2ª Cia do 8º BPM, capitão Wagner Batista, disse que vai continuar acompanhando o protesto com “toda a cautela” e entregou um documento aos líderes do movimento, que prevê multa, por decisão judicial, em caso de interrupção da estrada de ferro.


O prefeito Neto Barros esteve no início da manifestação e denunciou o descaso da Fundação Renova com os atingidos


 

Vigilância alerta para cuidados com a dengue: depois de 3 anos com poucos casos, 2019 já preocupa

A Vigilância em Saúde de Baixo Guandu fez um alerta, hoje (10/01), para cuidados especiais dos moradores da cidade com focos do mosquito da dengue, uma vez que nos primeiros 10 dias de 2019 já foram registrados 16 casos confirmados da doença na sede do município.
 
O coordenador da Vigilância, Azemar de Carvalho, explicou que uma equipe de 20 agentes está trabalhando diariamente na identificação de focos do mosquito aedes aegypti, visitando residências em todos os bairros da cidade e alertando a população para a necessidade de cada um fazer a sua parte no combate a dengue.
 
Segundo Azemar de Carvalho, 80% dos focos do mosquito são encontrados em quintais ou dentro das residências, daí a necessidade da população se engajar na luta para evitar qualquer acúmulo de água parada.
 
“Os 16 casos de dengue confirmados nos primeiros 10 dias de 2019 preocupam e a hora é de alertar a todos. É um número muito  elevado comparando-se aos anos anteriores e a principal ajuda tem que vir da população, evitando água parada em qualquer recipiente, tendo em vista que choveu muito na cidade no mês de dezembro”, falou o coordenador da Vigilância.

Azemar explicou que nos últimos anos Baixo Guandu teve um período de bastante tranquilidade com relação à dengue, com um número de casos bastante reduzido. Situação completamente diferente do ano de 2009, por exemplo, quando Baixo Guandu viveu uma verdadeira epidemia da doença, com 1801 casos confirmados no município.

O chefe da Vigilância em Saúde orientou a população que procure inicialmente os postos de saúde do município, em caso de sintomas clássicos da dengue – como febre alta, dores no corpo, manchas no corpo, vômitos e mal estar geral.
 
Os postos, segundo ele, estão preparados para orientação e encaminhamento para a medicação, que encontra-se disponível na Farmácia Básica da Prefeitura, bem como a coleta de sangue para confirmação da doença, caso haja necessidade. “O pronto socorro só deve ser procurado em casos de urgência e emergência, enquanto os pacientes com sintomas clássicos podem ser atendidos nos postos de saúde”, falou o coordenador da Vigilância em Saúde, que mais uma vez alertou para a necessidade de cada um procurar fazer uma varredura em seus quintais e dentro de casa em busca de focos do mosquito transmissor da dengue.
 
Somente no bairro Valparaíso, em um dia de inspeção dos agentes da Vigilância, foram encontrados esta semana 55 focos do mosquito em residências. Um agente relatou numa rede de noticias de Guandu que em uma casa existia um foco dentro de um copo onde eram guardadas as escovas de dente da família.
 
A Vigilância em Saúde divulgou um quadro comparativo dos casos de dengue em Baixo Guandu desde o ano de 2005. Em 2016 (40 casos), 2017 (24) e 2018 (apenas 18 casos), os números são bastante favoráveis, porém os primeiros dias de 2019, com 16 casos confirmados, preocupam.
 
O coordenador da Vigilância descartou, no entanto, a existência de uma epidemia de dengue na cidade. “Muitas pessoas são atendidas com sintomas da dengue, porém somente o laboratório especializado pode fazer esta confirmação através de exames de sangue. Mas fica o alerta para todos se engajarem na luta para evitar um aumento mais significativo de casos”, disse Azemar de Carvalho.
 
O quadro abaixo mostra as notificações e os casos de dengue confirmados em Baixo Guandu, desde 2005:
                            
ANO NOTIFICAÇÕES CASOS CONFIRMADOS
2005 164 114
2006 287 167
2007 127 82
2008 385 278
2009 1922 1801
2010 122 14
2011 260 46
2012 335 111
2013 521 147
2014 125 23
2015 245 108
2016 264 40
2017 226 24
2018 82 18
2019 (ATÉ 10/01) 37 16


 

Vigilância alerta para cuidados com a dengue: depois de 3 anos com poucos casos, 2019 já preocupa

A Vigilância em Saúde de Baixo Guandu fez um alerta, hoje (10/01), para cuidados especiais dos moradores da cidade com focos do mosquito da dengue, uma vez que nos primeiros 10 dias de 2019 já foram registrados 16 casos confirmados da doença na sede do município.
 
O coordenador da Vigilância, Azemar de Carvalho, explicou que uma equipe de 20 agentes está trabalhando diariamente na identificação de focos do mosquito aedes aegypti, visitando residências em todos os bairros da cidade e alertando a população para a necessidade de cada um fazer a sua parte no combate a dengue.
 
Segundo Azemar de Carvalho, 80% dos focos do mosquito são encontrados em quintais ou dentro das residências, daí a necessidade da população se engajar na luta para evitar qualquer acúmulo de água parada.
 
“Os 16 casos de dengue confirmados nos primeiros 10 dias de 2019 preocupam e a hora é de alertar a todos. É um número muito  elevado comparando-se aos anos anteriores e a principal ajuda tem que vir da população, evitando água parada em qualquer recipiente, tendo em vista que choveu muito na cidade no mês de dezembro”, falou o coordenador da Vigilância.

Azemar explicou que nos últimos anos Baixo Guandu teve um período de bastante tranquilidade com relação à dengue, com um número de casos bastante reduzido. Situação completamente diferente do ano de 2009, por exemplo, quando Baixo Guandu viveu uma verdadeira epidemia da doença, com 1801 casos confirmados no município.

O chefe da Vigilância em Saúde orientou a população que procure inicialmente os postos de saúde do município, em caso de sintomas clássicos da dengue – como febre alta, dores no corpo, manchas no corpo, vômitos e mal estar geral.
 
Os postos, segundo ele, estão preparados para orientação e encaminhamento para a medicação, que encontra-se disponível na Farmácia Básica da Prefeitura, bem como a coleta de sangue para confirmação da doença, caso haja necessidade. “O pronto socorro só deve ser procurado em casos de urgência e emergência, enquanto os pacientes com sintomas clássicos podem ser atendidos nos postos de saúde”, falou o coordenador da Vigilância em Saúde, que mais uma vez alertou para a necessidade de cada um procurar fazer uma varredura em seus quintais e dentro de casa em busca de focos do mosquito transmissor da dengue.
 
Somente no bairro Valparaíso, em um dia de inspeção dos agentes da Vigilância, foram encontrados esta semana 55 focos do mosquito em residências. Um agente relatou numa rede de noticias de Guandu que em uma casa existia um foco dentro de um copo onde eram guardadas as escovas de dente da família.
 
A Vigilância em Saúde divulgou um quadro comparativo dos casos de dengue em Baixo Guandu desde o ano de 2005. Em 2016 (40 casos), 2017 (24) e 2018 (apenas 18 casos), os números são bastante favoráveis, porém os primeiros dias de 2019, com 16 casos confirmados, preocupam.
 
O coordenador da Vigilância descartou, no entanto, a existência de uma epidemia de dengue na cidade. “Muitas pessoas são atendidas com sintomas da dengue, porém somente o laboratório especializado pode fazer esta confirmação através de exames de sangue. Mas fica o alerta para todos se engajarem na luta para evitar um aumento mais significativo de casos”, disse Azemar de Carvalho.
 
O quadro abaixo mostra as notificações e os casos de dengue confirmados em Baixo Guandu, desde 2005:
                            
ANO NOTIFICAÇÕES CASOS CONFIRMADOS
2005 164 114
2006 287 167
2007 127 82
2008 385 278
2009 1922 1801
2010 122 14
2011 260 46
2012 335 111
2013 521 147
2014 125 23
2015 245 108
2016 264 40
2017 226 24
2018 82 18
2019 (ATÉ 10/01) 37 16


 

Vigilância alerta para cuidados com a dengue: depois de 3 anos com poucos casos, 2019 já preocupa

A Vigilância em Saúde de Baixo Guandu fez um alerta, hoje (10/01), para cuidados especiais dos moradores da cidade com focos do mosquito da dengue, uma vez que nos primeiros 10 dias de 2019 já foram registrados 16 casos confirmados da doença na sede do município.
 
O coordenador da Vigilância, Azemar de Carvalho, explicou que uma equipe de 20 agentes está trabalhando diariamente na identificação de focos do mosquito aedes aegypti, visitando residências em todos os bairros da cidade e alertando a população para a necessidade de cada um fazer a sua parte no combate a dengue.
 
Segundo Azemar de Carvalho, 80% dos focos do mosquito são encontrados em quintais ou dentro das residências, daí a necessidade da população se engajar na luta para evitar qualquer acúmulo de água parada.
 
“Os 16 casos de dengue confirmados nos primeiros 10 dias de 2019 preocupam e a hora é de alertar a todos. É um número muito  elevado comparando-se aos anos anteriores e a principal ajuda tem que vir da população, evitando água parada em qualquer recipiente, tendo em vista que choveu muito na cidade no mês de dezembro”, falou o coordenador da Vigilância.

Azemar explicou que nos últimos anos Baixo Guandu teve um período de bastante tranquilidade com relação à dengue, com um número de casos bastante reduzido. Situação completamente diferente do ano de 2009, por exemplo, quando Baixo Guandu viveu uma verdadeira epidemia da doença, com 1801 casos confirmados no município.

O chefe da Vigilância em Saúde orientou a população que procure inicialmente os postos de saúde do município, em caso de sintomas clássicos da dengue – como febre alta, dores no corpo, manchas no corpo, vômitos e mal estar geral.
 
Os postos, segundo ele, estão preparados para orientação e encaminhamento para a medicação, que encontra-se disponível na Farmácia Básica da Prefeitura, bem como a coleta de sangue para confirmação da doença, caso haja necessidade. “O pronto socorro só deve ser procurado em casos de urgência e emergência, enquanto os pacientes com sintomas clássicos podem ser atendidos nos postos de saúde”, falou o coordenador da Vigilância em Saúde, que mais uma vez alertou para a necessidade de cada um procurar fazer uma varredura em seus quintais e dentro de casa em busca de focos do mosquito transmissor da dengue.
 
Somente no bairro Valparaíso, em um dia de inspeção dos agentes da Vigilância, foram encontrados esta semana 55 focos do mosquito em residências. Um agente relatou numa rede de noticias de Guandu que em uma casa existia um foco dentro de um copo onde eram guardadas as escovas de dente da família.
 
A Vigilância em Saúde divulgou um quadro comparativo dos casos de dengue em Baixo Guandu desde o ano de 2005. Em 2016 (40 casos), 2017 (24) e 2018 (apenas 18 casos), os números são bastante favoráveis, porém os primeiros dias de 2019, com 16 casos confirmados, preocupam.
 
O coordenador da Vigilância descartou, no entanto, a existência de uma epidemia de dengue na cidade. “Muitas pessoas são atendidas com sintomas da dengue, porém somente o laboratório especializado pode fazer esta confirmação através de exames de sangue. Mas fica o alerta para todos se engajarem na luta para evitar um aumento mais significativo de casos”, disse Azemar de Carvalho.
 
O quadro abaixo mostra as notificações e os casos de dengue confirmados em Baixo Guandu, desde 2005:
                            
ANO NOTIFICAÇÕES CASOS CONFIRMADOS
2005 164 114
2006 287 167
2007 127 82
2008 385 278
2009 1922 1801
2010 122 14
2011 260 46
2012 335 111
2013 521 147
2014 125 23
2015 245 108
2016 264 40
2017 226 24
2018 82 18
2019 (ATÉ 10/01) 37 16