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DISPENSA

Empresa atacadista do vestuário se instala na cidade com estimativa de faturar R$ 70 milhões/ano

A chegada da indústria do vestuário PW Brasil, inaugurada em Baixo Guandu no último mês de abril, já está abrindo as portas para novos investimentos deste segmento no município.

Já está operando na cidade União Industrial de Roupas (Uniroupas), que também pertence ao grupo empresarial da PW Brasil e é uma empresa voltada para o setor atacadista. A Uniroupas importa produtos do ramo do vestuário e distribui para todo o Brasil a partir de Baixo Guandu.

A chegada deste novo empreendimento, além de reforçar o oferecimento de vagas de emprego, vai proporcionar a Baixo Guandu um aumento muito significativo na arrecadação do município.

A estimativa é que em dois anos de funcionamento, a Uniroupas alcance o faturamento de R$ 70 milhões anuais, um avanço extraordinário para o Guandu especialmente no aumento da arrecadação do ICMS. 
 
Baixo Guandu vem recuperando gradativamente desde 2013, através do crescimento da economia local, a cota de participação do ICMS que é distribuído pelo Estado aos municípios. Com a Uniroupas atacadista em operação, a expectativa é das melhores com relação ao aumento da cota guanduense, o que significa mais recursos em caixa para realização de obras e serviços.

“A instalação da Uniroupas é  mais um passo importante para o crescimento econômico de Baixo Guandu e ela está aqui já como consequencia  da conquista  da PW Brasil, num trabalho decisivo da administração municipal”, explicou o secretário municipal  de Desenvolvimento Clóvis Rodrigues.

 
Mais desenvolvimento
A PW Brasil, a maior indústria capixaba do ramo de confecções, foi  inaugurada oficialmente no dia 10 de abril em Baixo Guandu. Hoje já emprega diretamente quase 100 pessoas  e quando estiver no auge da produção, prevista para 2019, vai oferecer 260 empregos diretos, além de outras 800 oportunidades de trabalho de forma indireta.
 
Trata-se da maior conquista da história de Baixo Guandu no desenvolvimento industrial, mesmo porque a vinda de uma empresa deste porte abre a perspectiva da criação de um polo confeccionista na cidade.
 
Na esteira da PW Brasil já chegou a empresa Uniroupas e naturalmente outras do ramo confeccionista vão se instalar na cidade, numa cadeia produtiva excepcional para o crescimento econômico.
 
O prefeito Neto Barros, que lutou muito pela vinda da PW Brasil, considera a chegada da empresa um divisor de águas na economia local. “Já temos agora outra empresa do ramo do vestuário em funcionamento, a Uniroupas, e a formação de um polo voltado para o setor de confecções  é uma realidade muito próxima, com geração extraordinária  de empregos  e renda”, afirmou o prefeito.


A Uniroupas importa produtos do vestuário e distribui para todo o Brasil a partir de Baixo Guandu


A empresa atacadista recém instalada é do mesmo grupo empresarial da PW Brasil

 

Equipe técnica estará amanhã na cidade oferecendo oficina para projetos na área da Cultura

Uma equipe técnica da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), vai estar amanhã (19/07) em Baixo Guandu, oferecendo gratuitamente uma oficina para habilitação de projetos concorrentes aos editais de 2018.
 
A oficina acontece a partir das 19 horas no Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que fica localizada no prédio anexo à Igreja Adventista, na avenida 10 de abril.
 
 A Secretaria Municipal de Cultura está convidando a participar da oficina todos os guanduenses que lidam com cultura, observando que trata-se de uma excelente oportunidade de tornar realidade um projeto desta área. Os editais do ano de 2018 prevêem recursos de R$ 10 milhões a serem aplicados em todo o Estado.
 
Os Editais  da Secult em 2018 vão premiar os melhores projetos em 31 áreas distintas, dentre elas manifestações culturais ligadas à diversidade cultural, valorização da cultura hip hop, pontos de memória, incentivo à leitura, culturas populares e tradicionais, valorização da capoeira, projetos de produção e difusão musical, de artes visuais, de espetáculos teatrais e espetáculos circenses, entre outros.
 
O prazo de inscrição dos projetos encerra-se no dia 8 de agosto e a oficina a ser realizada amanhã em Baixo Guandu pretende  esclarecer aos interessados, todas as etapas a serem cumpridas para habilitação.

Equipe técnica estará amanhã na cidade oferecendo oficina para projetos na área da Cultura

Uma equipe técnica da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), vai estar amanhã (19/07) em Baixo Guandu, oferecendo gratuitamente uma oficina para habilitação de projetos concorrentes aos editais de 2018.
 
A oficina acontece a partir das 19 horas no Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que fica localizada no prédio anexo à Igreja Adventista, na avenida 10 de abril.
 
 A Secretaria Municipal de Cultura está convidando a participar da oficina todos os guanduenses que lidam com cultura, observando que trata-se de uma excelente oportunidade de tornar realidade um projeto desta área. Os editais do ano de 2018 prevêem recursos de R$ 10 milhões a serem aplicados em todo o Estado.
 
Os Editais  da Secult em 2018 vão premiar os melhores projetos em 31 áreas distintas, dentre elas manifestações culturais ligadas à diversidade cultural, valorização da cultura hip hop, pontos de memória, incentivo à leitura, culturas populares e tradicionais, valorização da capoeira, projetos de produção e difusão musical, de artes visuais, de espetáculos teatrais e espetáculos circenses, entre outros.
 
O prazo de inscrição dos projetos encerra-se no dia 8 de agosto e a oficina a ser realizada amanhã em Baixo Guandu pretende  esclarecer aos interessados, todas as etapas a serem cumpridas para habilitação.

Equipe técnica estará amanhã na cidade oferecendo oficina para projetos na área da Cultura

Uma equipe técnica da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), vai estar amanhã (19/07) em Baixo Guandu, oferecendo gratuitamente uma oficina para habilitação de projetos concorrentes aos editais de 2018.
 
A oficina acontece a partir das 19 horas no Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que fica localizada no prédio anexo à Igreja Adventista, na avenida 10 de abril.
 
 A Secretaria Municipal de Cultura está convidando a participar da oficina todos os guanduenses que lidam com cultura, observando que trata-se de uma excelente oportunidade de tornar realidade um projeto desta área. Os editais do ano de 2018 prevêem recursos de R$ 10 milhões a serem aplicados em todo o Estado.
 
Os Editais  da Secult em 2018 vão premiar os melhores projetos em 31 áreas distintas, dentre elas manifestações culturais ligadas à diversidade cultural, valorização da cultura hip hop, pontos de memória, incentivo à leitura, culturas populares e tradicionais, valorização da capoeira, projetos de produção e difusão musical, de artes visuais, de espetáculos teatrais e espetáculos circenses, entre outros.
 
O prazo de inscrição dos projetos encerra-se no dia 8 de agosto e a oficina a ser realizada amanhã em Baixo Guandu pretende  esclarecer aos interessados, todas as etapas a serem cumpridas para habilitação.

Equipe técnica estará amanhã na cidade oferecendo oficina para projetos na área da Cultura

Uma equipe técnica da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), vai estar amanhã (19/07) em Baixo Guandu, oferecendo gratuitamente uma oficina para habilitação de projetos concorrentes aos editais de 2018.
 
A oficina acontece a partir das 19 horas no Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que fica localizada no prédio anexo à Igreja Adventista, na avenida 10 de abril.
 
 A Secretaria Municipal de Cultura está convidando a participar da oficina todos os guanduenses que lidam com cultura, observando que trata-se de uma excelente oportunidade de tornar realidade um projeto desta área. Os editais do ano de 2018 prevêem recursos de R$ 10 milhões a serem aplicados em todo o Estado.
 
Os Editais  da Secult em 2018 vão premiar os melhores projetos em 31 áreas distintas, dentre elas manifestações culturais ligadas à diversidade cultural, valorização da cultura hip hop, pontos de memória, incentivo à leitura, culturas populares e tradicionais, valorização da capoeira, projetos de produção e difusão musical, de artes visuais, de espetáculos teatrais e espetáculos circenses, entre outros.
 
O prazo de inscrição dos projetos encerra-se no dia 8 de agosto e a oficina a ser realizada amanhã em Baixo Guandu pretende  esclarecer aos interessados, todas as etapas a serem cumpridas para habilitação.

Guandu recebe a partir de hoje projeto Monumentos de Amor ao Rio Doce

De hoje (17/07) até domingo (22/07), em quatro diferentes locais da cidade Baixo Guandu, situada no Centro-Oeste Capixaba às margens do Rio Doce, serão dispostas mandalas de frutas para serem trocadas por cartas de amor ao rio. Sob a condução do artista Piatan Lube, essas intervenções urbanas fazem parte do projeto Monumento de Amor ao Rio Doce, residência artística que visa dar vazão à memória afetiva comunitária ao materializar nos escritos os laços afetivos que os habitantes das margens do rio têm com a biodiversidade e explicitar como essas comunidades ribeirinhas foram impactadas pelo crime ambiental de 2015.

Em uma época de diálogos instantâneos via tecnologia digital, corresponder-se afetivamente por meio de cartas parece ser algo ultrapassado e nostálgico. E é justamente esse sentimento de nostalgia ou de uma sensação de saudade intensa por um ente querido que o projeto Monumentos de Amor ao Rio Doce pretende registrar por meio de suas ações. Ao longo desses dias, também serão mobilizados os moradores locais, especialmente por meio de organizações comunitárias e de trabalhadores com relação direta como o rio, como pescadores e agricultores, para atenderem ao convite "Leve uma fruta e deixe uma carta de amor ao Rio Doce".

Para Piatan Lube, diante das limitações e precariedades político-institucionais capitaneados pelos interesses do capital,  essa proposta é uma crença no potencial da arte como espaço político e social: "A voz ativista, de denúncia é calada sistematicamente a cada dia, e a arte parece ser o único ponto capaz de fazer aflorar outras posturas políticas. Queremos procurar o potencial artístico e crítico em cada comunidade e afirmamos uma nova postura do artista diante da criação de obras de arte, pois este monumento intervém dentro do coração dos nossos interlocutores, co-criadores, para fazer despertar um novo sentimento-realidade".

Ao contrário dos monumentos construídos de forma a permanecer como objetos constantes, o Monumento aqui instituído é um monumento afetivo, relacional e que permanece inerente a memória afetiva e a identidade cultural das populações que possuem uma íntima relação com o Rio Doce. O projeto também desconstrói a ideia de monumento tradicional enquanto marco territorial rígido, uma arte pública que nem sempre é acolhida no coração do povo.

Ainda em 2018, o projeto também fará intervenções desse tipo na Vila de Regência Augusta, situada na foz do Rio Doce. Essas ações do projeto são um desdobramento de uma primeira edição realizada em 2017 na exposição coletiva "Deslizes Monumentais e Sonhos Intranquilos: A Estética dos Crimes Ambientais no Antropoceno", na Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) da  Universidade Federal do Espírito Santo e que contou com parceria do grupo Dissoa – Diálogos entre Sociologia e Arte e do núcleo Organon – Estudos, Pesquisa e Extensão em Mobilizações Sociais. Nessa ocasião foram geradas 280 cartas criadas por alunos, professores e pesquisadores da Ufes e outros moradores da região da Grande Vitória que participaram dos fóruns de debates que integravam a exposição. Uma das últimas etapas do projeto será o lançamento de uma publicação com todas as cartas produzidas previsto para acontecer ainda este ano.  

 
 
Monumentos de Amor ao Rio Doce
De 17 a 22 de junho – Baixo Guandu-ES
(Nos dias 17, 18 e 19 de junho, das 10h às 20h,  as mandalas serão montadas na Praça do Jardim – Baixo Guandu)
 
 
 
Sobre Piatan Lube
Artista socialmente engajado e multidisciplinar, Piatan Lube é mestre em Artes Visuais pela Ufes (2016), pesquisador e articulador comunitário, com projetos poéticos dentro da arte engajada com ecomuseus – práticas artística comunitárias e ativismo sensitivo. Nascido em Minas Gerais, no ninho poético do barroco mineiro, é filho de restaurador, conviveu com as cores das pinturas de Ataíde, as desformas e arranjos do mestre Aleijadinho, seu olfato acostumou-se aos perfumes do tempo, com os cheiros de cera de abelha derretida, e seu olhar aprendeu a lidar com pigmentos em pós mágicos que viravam homens e plantas. Cresceu em Piapitangui,  zona rural de Viana, onde pássaros orquestram as músicas das tardes e as águas desenham a paisagem – experiências marcantes de pertencimento que estão presentes no seu imaginário e o conduziram pelo curso de Artes da Ufes.

Artisticamente, Piatan potencializa as matérias de origens e suas significâncias funcionais na pós-modernidade: água, terra, flores, alimento, musgos e modos de convívio são a matéria e, ao mesmo tempo, os sentidos de sua poética. Trata-se de um artista que coloca-se em posição de escuta do mundo e deixa aflorar uma ancestralidade que não cabe em si para aderir à linhagem da arte site-specificity e site-oriented. É autor de projetos que se instalam no campo do real, com financiamentos de respeitados editais brasileiros (Funarte, Petrobras, Paço Imperial, IPHAN, Secult-ES), demonstram capacidade de mobilização e consagração comunitária na sua idealização, construção e execução, e ofertam acesso ao imaginário e ao espírito dos lugares, provocando boa reciprocidade com as cidades e seus moradores. Nas proposições desse artista o território físico é suporte e veículo de conscientização e somos convidados redescobrir o planeta, o lugar onde habitamos.

Guandu recebe a partir de hoje projeto Monumentos de Amor ao Rio Doce

De hoje (17/07) até domingo (22/07), em quatro diferentes locais da cidade Baixo Guandu, situada no Centro-Oeste Capixaba às margens do Rio Doce, serão dispostas mandalas de frutas para serem trocadas por cartas de amor ao rio. Sob a condução do artista Piatan Lube, essas intervenções urbanas fazem parte do projeto Monumento de Amor ao Rio Doce, residência artística que visa dar vazão à memória afetiva comunitária ao materializar nos escritos os laços afetivos que os habitantes das margens do rio têm com a biodiversidade e explicitar como essas comunidades ribeirinhas foram impactadas pelo crime ambiental de 2015.

Em uma época de diálogos instantâneos via tecnologia digital, corresponder-se afetivamente por meio de cartas parece ser algo ultrapassado e nostálgico. E é justamente esse sentimento de nostalgia ou de uma sensação de saudade intensa por um ente querido que o projeto Monumentos de Amor ao Rio Doce pretende registrar por meio de suas ações. Ao longo desses dias, também serão mobilizados os moradores locais, especialmente por meio de organizações comunitárias e de trabalhadores com relação direta como o rio, como pescadores e agricultores, para atenderem ao convite "Leve uma fruta e deixe uma carta de amor ao Rio Doce".

Para Piatan Lube, diante das limitações e precariedades político-institucionais capitaneados pelos interesses do capital,  essa proposta é uma crença no potencial da arte como espaço político e social: "A voz ativista, de denúncia é calada sistematicamente a cada dia, e a arte parece ser o único ponto capaz de fazer aflorar outras posturas políticas. Queremos procurar o potencial artístico e crítico em cada comunidade e afirmamos uma nova postura do artista diante da criação de obras de arte, pois este monumento intervém dentro do coração dos nossos interlocutores, co-criadores, para fazer despertar um novo sentimento-realidade".

Ao contrário dos monumentos construídos de forma a permanecer como objetos constantes, o Monumento aqui instituído é um monumento afetivo, relacional e que permanece inerente a memória afetiva e a identidade cultural das populações que possuem uma íntima relação com o Rio Doce. O projeto também desconstrói a ideia de monumento tradicional enquanto marco territorial rígido, uma arte pública que nem sempre é acolhida no coração do povo.

Ainda em 2018, o projeto também fará intervenções desse tipo na Vila de Regência Augusta, situada na foz do Rio Doce. Essas ações do projeto são um desdobramento de uma primeira edição realizada em 2017 na exposição coletiva "Deslizes Monumentais e Sonhos Intranquilos: A Estética dos Crimes Ambientais no Antropoceno", na Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) da  Universidade Federal do Espírito Santo e que contou com parceria do grupo Dissoa – Diálogos entre Sociologia e Arte e do núcleo Organon – Estudos, Pesquisa e Extensão em Mobilizações Sociais. Nessa ocasião foram geradas 280 cartas criadas por alunos, professores e pesquisadores da Ufes e outros moradores da região da Grande Vitória que participaram dos fóruns de debates que integravam a exposição. Uma das últimas etapas do projeto será o lançamento de uma publicação com todas as cartas produzidas previsto para acontecer ainda este ano.  

 
 
Monumentos de Amor ao Rio Doce
De 17 a 22 de junho – Baixo Guandu-ES
(Nos dias 17, 18 e 19 de junho, das 10h às 20h,  as mandalas serão montadas na Praça do Jardim – Baixo Guandu)
 
 
 
Sobre Piatan Lube
Artista socialmente engajado e multidisciplinar, Piatan Lube é mestre em Artes Visuais pela Ufes (2016), pesquisador e articulador comunitário, com projetos poéticos dentro da arte engajada com ecomuseus – práticas artística comunitárias e ativismo sensitivo. Nascido em Minas Gerais, no ninho poético do barroco mineiro, é filho de restaurador, conviveu com as cores das pinturas de Ataíde, as desformas e arranjos do mestre Aleijadinho, seu olfato acostumou-se aos perfumes do tempo, com os cheiros de cera de abelha derretida, e seu olhar aprendeu a lidar com pigmentos em pós mágicos que viravam homens e plantas. Cresceu em Piapitangui,  zona rural de Viana, onde pássaros orquestram as músicas das tardes e as águas desenham a paisagem – experiências marcantes de pertencimento que estão presentes no seu imaginário e o conduziram pelo curso de Artes da Ufes.

Artisticamente, Piatan potencializa as matérias de origens e suas significâncias funcionais na pós-modernidade: água, terra, flores, alimento, musgos e modos de convívio são a matéria e, ao mesmo tempo, os sentidos de sua poética. Trata-se de um artista que coloca-se em posição de escuta do mundo e deixa aflorar uma ancestralidade que não cabe em si para aderir à linhagem da arte site-specificity e site-oriented. É autor de projetos que se instalam no campo do real, com financiamentos de respeitados editais brasileiros (Funarte, Petrobras, Paço Imperial, IPHAN, Secult-ES), demonstram capacidade de mobilização e consagração comunitária na sua idealização, construção e execução, e ofertam acesso ao imaginário e ao espírito dos lugares, provocando boa reciprocidade com as cidades e seus moradores. Nas proposições desse artista o território físico é suporte e veículo de conscientização e somos convidados redescobrir o planeta, o lugar onde habitamos.

Guandu recebe a partir de hoje projeto Monumentos de Amor ao Rio Doce

De hoje (17/07) até domingo (22/07), em quatro diferentes locais da cidade Baixo Guandu, situada no Centro-Oeste Capixaba às margens do Rio Doce, serão dispostas mandalas de frutas para serem trocadas por cartas de amor ao rio. Sob a condução do artista Piatan Lube, essas intervenções urbanas fazem parte do projeto Monumento de Amor ao Rio Doce, residência artística que visa dar vazão à memória afetiva comunitária ao materializar nos escritos os laços afetivos que os habitantes das margens do rio têm com a biodiversidade e explicitar como essas comunidades ribeirinhas foram impactadas pelo crime ambiental de 2015.

Em uma época de diálogos instantâneos via tecnologia digital, corresponder-se afetivamente por meio de cartas parece ser algo ultrapassado e nostálgico. E é justamente esse sentimento de nostalgia ou de uma sensação de saudade intensa por um ente querido que o projeto Monumentos de Amor ao Rio Doce pretende registrar por meio de suas ações. Ao longo desses dias, também serão mobilizados os moradores locais, especialmente por meio de organizações comunitárias e de trabalhadores com relação direta como o rio, como pescadores e agricultores, para atenderem ao convite "Leve uma fruta e deixe uma carta de amor ao Rio Doce".

Para Piatan Lube, diante das limitações e precariedades político-institucionais capitaneados pelos interesses do capital,  essa proposta é uma crença no potencial da arte como espaço político e social: "A voz ativista, de denúncia é calada sistematicamente a cada dia, e a arte parece ser o único ponto capaz de fazer aflorar outras posturas políticas. Queremos procurar o potencial artístico e crítico em cada comunidade e afirmamos uma nova postura do artista diante da criação de obras de arte, pois este monumento intervém dentro do coração dos nossos interlocutores, co-criadores, para fazer despertar um novo sentimento-realidade".

Ao contrário dos monumentos construídos de forma a permanecer como objetos constantes, o Monumento aqui instituído é um monumento afetivo, relacional e que permanece inerente a memória afetiva e a identidade cultural das populações que possuem uma íntima relação com o Rio Doce. O projeto também desconstrói a ideia de monumento tradicional enquanto marco territorial rígido, uma arte pública que nem sempre é acolhida no coração do povo.

Ainda em 2018, o projeto também fará intervenções desse tipo na Vila de Regência Augusta, situada na foz do Rio Doce. Essas ações do projeto são um desdobramento de uma primeira edição realizada em 2017 na exposição coletiva "Deslizes Monumentais e Sonhos Intranquilos: A Estética dos Crimes Ambientais no Antropoceno", na Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) da  Universidade Federal do Espírito Santo e que contou com parceria do grupo Dissoa – Diálogos entre Sociologia e Arte e do núcleo Organon – Estudos, Pesquisa e Extensão em Mobilizações Sociais. Nessa ocasião foram geradas 280 cartas criadas por alunos, professores e pesquisadores da Ufes e outros moradores da região da Grande Vitória que participaram dos fóruns de debates que integravam a exposição. Uma das últimas etapas do projeto será o lançamento de uma publicação com todas as cartas produzidas previsto para acontecer ainda este ano.  

 
 
Monumentos de Amor ao Rio Doce
De 17 a 22 de junho – Baixo Guandu-ES
(Nos dias 17, 18 e 19 de junho, das 10h às 20h,  as mandalas serão montadas na Praça do Jardim – Baixo Guandu)
 
 
 
Sobre Piatan Lube
Artista socialmente engajado e multidisciplinar, Piatan Lube é mestre em Artes Visuais pela Ufes (2016), pesquisador e articulador comunitário, com projetos poéticos dentro da arte engajada com ecomuseus – práticas artística comunitárias e ativismo sensitivo. Nascido em Minas Gerais, no ninho poético do barroco mineiro, é filho de restaurador, conviveu com as cores das pinturas de Ataíde, as desformas e arranjos do mestre Aleijadinho, seu olfato acostumou-se aos perfumes do tempo, com os cheiros de cera de abelha derretida, e seu olhar aprendeu a lidar com pigmentos em pós mágicos que viravam homens e plantas. Cresceu em Piapitangui,  zona rural de Viana, onde pássaros orquestram as músicas das tardes e as águas desenham a paisagem – experiências marcantes de pertencimento que estão presentes no seu imaginário e o conduziram pelo curso de Artes da Ufes.

Artisticamente, Piatan potencializa as matérias de origens e suas significâncias funcionais na pós-modernidade: água, terra, flores, alimento, musgos e modos de convívio são a matéria e, ao mesmo tempo, os sentidos de sua poética. Trata-se de um artista que coloca-se em posição de escuta do mundo e deixa aflorar uma ancestralidade que não cabe em si para aderir à linhagem da arte site-specificity e site-oriented. É autor de projetos que se instalam no campo do real, com financiamentos de respeitados editais brasileiros (Funarte, Petrobras, Paço Imperial, IPHAN, Secult-ES), demonstram capacidade de mobilização e consagração comunitária na sua idealização, construção e execução, e ofertam acesso ao imaginário e ao espírito dos lugares, provocando boa reciprocidade com as cidades e seus moradores. Nas proposições desse artista o território físico é suporte e veículo de conscientização e somos convidados redescobrir o planeta, o lugar onde habitamos.

Guandu recebe a partir de hoje projeto Monumentos de Amor ao Rio Doce

De hoje (17/07) até domingo (22/07), em quatro diferentes locais da cidade Baixo Guandu, situada no Centro-Oeste Capixaba às margens do Rio Doce, serão dispostas mandalas de frutas para serem trocadas por cartas de amor ao rio. Sob a condução do artista Piatan Lube, essas intervenções urbanas fazem parte do projeto Monumento de Amor ao Rio Doce, residência artística que visa dar vazão à memória afetiva comunitária ao materializar nos escritos os laços afetivos que os habitantes das margens do rio têm com a biodiversidade e explicitar como essas comunidades ribeirinhas foram impactadas pelo crime ambiental de 2015.

Em uma época de diálogos instantâneos via tecnologia digital, corresponder-se afetivamente por meio de cartas parece ser algo ultrapassado e nostálgico. E é justamente esse sentimento de nostalgia ou de uma sensação de saudade intensa por um ente querido que o projeto Monumentos de Amor ao Rio Doce pretende registrar por meio de suas ações. Ao longo desses dias, também serão mobilizados os moradores locais, especialmente por meio de organizações comunitárias e de trabalhadores com relação direta como o rio, como pescadores e agricultores, para atenderem ao convite “Leve uma fruta e deixe uma carta de amor ao Rio Doce”.

Para Piatan Lube, diante das limitações e precariedades político-institucionais capitaneados pelos interesses do capital,  essa proposta é uma crença no potencial da arte como espaço político e social: “A voz ativista, de denúncia é calada sistematicamente a cada dia, e a arte parece ser o único ponto capaz de fazer aflorar outras posturas políticas. Queremos procurar o potencial artístico e crítico em cada comunidade e afirmamos uma nova postura do artista diante da criação de obras de arte, pois este monumento intervém dentro do coração dos nossos interlocutores, co-criadores, para fazer despertar um novo sentimento-realidade”.

Ao contrário dos monumentos construídos de forma a permanecer como objetos constantes, o Monumento aqui instituído é um monumento afetivo, relacional e que permanece inerente a memória afetiva e a identidade cultural das populações que possuem uma íntima relação com o Rio Doce. O projeto também desconstrói a ideia de monumento tradicional enquanto marco territorial rígido, uma arte pública que nem sempre é acolhida no coração do povo.

Ainda em 2018, o projeto também fará intervenções desse tipo na Vila de Regência Augusta, situada na foz do Rio Doce. Essas ações do projeto são um desdobramento de uma primeira edição realizada em 2017 na exposição coletiva “Deslizes Monumentais e Sonhos Intranquilos: A Estética dos Crimes Ambientais no Antropoceno”, na Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) da  Universidade Federal do Espírito Santo e que contou com parceria do grupo Dissoa – Diálogos entre Sociologia e Arte e do núcleo Organon – Estudos, Pesquisa e Extensão em Mobilizações Sociais. Nessa ocasião foram geradas 280 cartas criadas por alunos, professores e pesquisadores da Ufes e outros moradores da região da Grande Vitória que participaram dos fóruns de debates que integravam a exposição. Uma das últimas etapas do projeto será o lançamento de uma publicação com todas as cartas produzidas previsto para acontecer ainda este ano.  

 
 
Monumentos de Amor ao Rio Doce
De 17 a 22 de junho – Baixo Guandu-ES
(Nos dias 17, 18 e 19 de junho, das 10h às 20h,  as mandalas serão montadas na Praça do Jardim – Baixo Guandu)
 
 
 
Sobre Piatan Lube
Artista socialmente engajado e multidisciplinar, Piatan Lube é mestre em Artes Visuais pela Ufes (2016), pesquisador e articulador comunitário, com projetos poéticos dentro da arte engajada com ecomuseus – práticas artística comunitárias e ativismo sensitivo. Nascido em Minas Gerais, no ninho poético do barroco mineiro, é filho de restaurador, conviveu com as cores das pinturas de Ataíde, as desformas e arranjos do mestre Aleijadinho, seu olfato acostumou-se aos perfumes do tempo, com os cheiros de cera de abelha derretida, e seu olhar aprendeu a lidar com pigmentos em pós mágicos que viravam homens e plantas. Cresceu em Piapitangui,  zona rural de Viana, onde pássaros orquestram as músicas das tardes e as águas desenham a paisagem – experiências marcantes de pertencimento que estão presentes no seu imaginário e o conduziram pelo curso de Artes da Ufes.

Artisticamente, Piatan potencializa as matérias de origens e suas significâncias funcionais na pós-modernidade: água, terra, flores, alimento, musgos e modos de convívio são a matéria e, ao mesmo tempo, os sentidos de sua poética. Trata-se de um artista que coloca-se em posição de escuta do mundo e deixa aflorar uma ancestralidade que não cabe em si para aderir à linhagem da arte site-specificity e site-oriented. É autor de projetos que se instalam no campo do real, com financiamentos de respeitados editais brasileiros (Funarte, Petrobras, Paço Imperial, IPHAN, Secult-ES), demonstram capacidade de mobilização e consagração comunitária na sua idealização, construção e execução, e ofertam acesso ao imaginário e ao espírito dos lugares, provocando boa reciprocidade com as cidades e seus moradores. Nas proposições desse artista o território físico é suporte e veículo de conscientização e somos convidados redescobrir o planeta, o lugar onde habitamos.

Município comemora hoje 400 dias sem homicídios, novo recorde histórico

Se até alguns anos passados era considerado um dos municípios mais violentos do Estado e do Brasil, Baixo Guandu só tem o que comemorar com a nova realidade na segurança pública.

Hoje, (16/07), o município comemora exatos 400 dias sem o registro de casos de homicídios, um novo recorde histórico nos 83 anos de emancipação de Baixo Guandu. O último assassinato ocorreu na cidade no dia 11 de junho de 2017.
 
Não por acaso a Prefeitura realizou no último dia 15 de junho (fotos abaixo), uma solenidade em homenagem às policias Civil e Militar, membros da Promotoria Pública e do Poder Judiciário, marcando exatamente um ano sem crimes de morte na cidade. Agora já são 400 dias sem ocorrência de assassinatos.
 
Foram entregues na ocasião 95 placas comemorativas, homenageando policiais militares de todas as patentes, todo o pessoal que atua na Polícia Civil, ao promotor público e dois juízes da Vara Criminal.
 
O prefeito Neto Barros e o vice Eloy Avelino foram também homenageados pela Policia Militar pela colaboração constante no trabalho da corporação realizado no município.
 
Gabinete de Gestão Integrada
Um dos fatores que contribuiu decisivamente para a queda forte na violência em Baixo Guandu foi uma maior interação exatamente entre as forças de segurança que atuam no município.
Em 2013 foi criado pela administração municipal o Gabinete de Gestão Integrada Municipal, o GGIM, que passou a promover reuniões periódicas exatamente com a finalidade de analisar, discutir e buscar soluções para a violência que imperava no município.
 
Baixo Guandu chegou a registrar 25 homicídios no ano de 2011. A partir de 2014, começou a queda nos crimes de morte, com registro de 18 casos; em 2015 foram 15 ocorrências, em 2016, 12 casos de homicídio e em 2017, 11 assassinatos, o último deles ocorrido em 11 de junho.

Em 2018, nenhum crime de morte, completando-se hoje, desta forma, 400 dias sem homicídios.

O prefeito Neto Barros quer que o Gabinete de Gestão Integrada continue atuando de forma a colaborar com as forças de segurança, realizando em conjunto reuniões periódicas para ampliar a tranquilidade em Baixo Guandu. “A queda da violência é uma grande alegria para todos nós guanduenses, mas temos que manter e aprimorar o trabalho realizado em conjunto. Da nossa parte só temos que agradecer às policias Civil e Militar, o Poder Judiciário e a Promotoria Pública, que se juntaram ao grande esforço em mudar um quadro difícil que trazia tanta angústia a todos”, falou o prefeito Neto Barros.