Prefeitura contrata projeto executivo para tratamento de esgotos da sede
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O custo do Projeto Executivo da obra é de R$ 307.206,40, recursos provenientes da Fundação Renova e liberados recentemente. Existem mais R$ 11 milhões a serem liberados para Baixo Guandu fazer as obras do tratamento de esgotos da sede, conforme o TTAC assinado entre os governos do Espírito Santo e Minas Gerais, com a Fundação Renova, termo que conta com fiscalização do Ministério Público Federal. Os recursos são resultado da lama da Samarco, em 2015, naquela que é considerada a maior tragédia ambiental da história do país.
Com a ordem de serviço para o Projeto Executivo assinada, a expectativa é que em janeiro/fevereiro de 2020 este serviço esteja concluído e a Prefeitura já tenha condições de licitar todo o sistema de tratamento de esgotos da sede.
O primeiro sistema de tratamento de esgotos foi construído parcialmente no ano 2000, com recursos da Funasa, e abandonado no ano seguinte, por irregularidades no processo de licitação. Em 2011, a história se repetiu: o Governo do Estado liberou recursos para resolver o problema e mais uma vez a obra foi abandonada, por erros grosseiros na licitação.
O resultado de toda esta irresponsabilidade é que a Prefeitura deve mais de R$ 1 milhão ao Governo do Estado em valores corrigidos e os sistemas estão abandonados, deteriorando-se completamente com a ação do tempo.
“Começamos praticamente da estaca zero, mas passos importantes estão sendo dados para finalmente contratarmos as obras de tratamento de esgotos da sede”, explicou o prefeito Neto Barros, que lamenta a cidade ainda não ter este benefício.
“O que existe são dois sistemas abandonados, com recursos públicos jogados na lata do lixo, por absoluta irresponsabilidade de gestões passadas”, falou o prefeito.
Os dois representantes da empresa especializada Fraga Marques, Luan Marques e Antônio Carlos, que também visitaram hoje a área onde estão localizados os ‘penicões’ abandonados, explicaram que já estão trabalhando no projeto executivo, que inclui todos os bairros da sede e Mascarenhas.
Os dois sistemas construídos em Baixo Guandu e abandonados: irresponsabilidade com os recursos públicos
O projeto executivo vai decidir se o novo sistema de tratamento de esgotos ficará no mesmo local onde os penicões estão abandonados
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