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DISPENSA

Cidade vai ter programação de Carnaval, com shows e blocos nos dias 7 e 8 de fevereiro

A Prefeitura de Baixo Guandu, com organização da Secretaria Municipal de Cultura, vai realizar uma programação voltada para o carnaval, nos dias 7 e 8 de fevereiro, inclusive com participação do público interessado em organizar blocos. Haverá também shows na Praça do Jardim.
 
O carnaval em Guandu se realizará duas semanas antes da data oficial do evento, que este ano acontece entre 22 e 25 de fevereiro e a intenção é reviver na cidade a folia momesca, que já teve ótima participação há muitos anos.

A secretária de Cultura, Jane Ribeiro, explicou que a partir de amanhã, (16/01) estarão abertas as inscrições para quem quiser participar do pré-carnaval organizando um bloco. Os interessados poderão enviar um email para a Secretaria de Cultura (cultura@pmbg.es.gov.br) e solicitar informações de como participar, até o dia 31 de janeiro.

A intenção, segundo a secretária Jane Ribeiro, é criar uma premiação para os melhores blocos, incentivando desta forma a participação do público que gosta de carnaval.

Segundo Jane Ribeiro, nos dias 7 e 8 de fevereiro (sexta e sábado) a Praça do Jardim vai receber uma estrutura para o carnaval, com apresentação já confirmada da Banda Agitu’s, que é sucesso na festa em Conceição da Barra e da Banda Lira Guanduense, que vai apresentar um repertório especial com marchinhas carnavalescas.

A secretária de Cultura explicou que a programação oficial do pré-carnaval guanduense deve ser divulgado já na próxima semana, bem como a premiação para os blocos participantes. E quem quiser organizar um bloco, não deixe de enviar a partir de amanhã até 31 de janeiro, um pedido de informações à Secretaria de Cultura via email.

Só vão poder participar os blocos que se inscreverem com antecedência, exatamente para permitir que a Prefeitura organize devidamente uma estrutura para bem receber a todos, incluindo segurança, banheiros químicos, desvio do trânsito e limpeza, entre outros.

Obras aceleradas no complexo do SESC: mais uma grande conquista para o Guandu

Desde o dia 6 de setembro de 2019, portanto há mais de 4 meses, está em obras a construção do complexo gigantesco do SESC em Baixo Guandu, que está sendo edificado com a parceria do município através de doação de uma área de 35mil m² – onde funcionou nos anos 1980/90 o Projeto Espaço Novo, no bairro Vila Kennedy.
 
Com custo orçado em R$ 16 milhões, o complexo do SESC vai incorporar à cidade uma estrutura gigantesca que inclui uma escola de ensino fundamental, posto de saúde, piscina semiolímpica, teatro/cinema com capacidade para 500 pessoas, ginásio poliesportivo, campo de futebol Society, pista de atletismo, jardim botânico, clinica odontológica, restaurante e biblioteca pública, além de área verde e paisagística.
 
Todo este complexo, que deve ser entregue em aproximadamente 2 anos, foi resultado de uma parceria que começou ainda em 2013, logo no início da gestão do prefeito Neto Barros, quando dirigentes do SESC vieram a Baixo Guandu visitar a área do Projeto Espaço Novo, que o município se dispôs a doar para execução da unidade do SESC.
 
Em 2014 foi assinado o termo de cooperação com a Federação do Comércio e no ano passado, com o projeto concluído desde 2017, aconteceu finalmente o início das obras. O SESC vai atender de forma especial os comerciários de Baixo Guandu, mas também estarão entre os beneficiados os funcionários públicos municipais, condição acertada entre o prefeito Neto e a direção regional do SESC.
 
“É um complexo grandioso, que só existe em cidade com mais de 50 mil habitantes, mas conseguimos trazer o SESC para Baixo Guandu. As obras estão bem adiantadas e num futuro muito próximo o Guandu vai estar entre as poucas cidades capixabas que possuem este grande benefício “, falou ontem o prefeito Neto Barros, um grande entusiasta desta conquista para o município.
 
Cerca de 80 pessoas estão trabalhando nas obras do complexo do SESC, cuja etapa estrutural foi contratada junto a uma empreiteira do Estado da Bahia e custa, nesta fase, R$ 9,6 milhões. Numa segunda etapa, serão investidos mais cerca de R$ 8 milhões, daí incluindo especialmente as obras de acabamento e paisagismo, entre outras.


Complexo do SESC no bairro Vila Kennedy: obras aceleradas com mais de 80 operários trabalhando


O SESC em Baixo Guandu está sendo edificado numa área de 35 mil m²


Panorama das obras: o complexo do SESC vai atender aos comerciários de Baixo Guandu e aos servidores públicos municipais


Uma história que começou em 2013:


O prefeito Neto Barros mostra ao diretor regional do SESC Gutmann Uchoa de Mendonça a área a ser doada para a construção


Neto com dirigentes do SESC e FECOMERCIO na área de 35 mll m² doada para edificação do complexo do SESC


Reunião no gabinete do Prefeito Neto Barros, consolidando a doação da área ao SESC


O acordo de cooperação entre o município e o FECOMERCIO foi assinado ainda em 2014
 


Abaixo, aspectos da maquete do SESC que está sendo construído em Baixo Guandu:

Gestão conclui mais uma etapa de pavimentação no Rosário I

Mais três ruas e duas travessas acabam de ser pavimentadas no bairro Rosário I, nas proximidades do Bar do Nego, dentro do Programa Feliz Cidade, que a Prefeitura desenvolve desde o ano passado e prevê investimentos de R$ 44 milhões no município de Baixo Guandu até dezembro de 2020.
 
Desta feita, foram concluídas a pavimentação e drenagem nas ruas Santos Dumont, Bernardino Monteiro, Duque de Caxias e Travessas I e II. Também naquelas proximidades, estão já concluídas a pavimentação e calçamento das ruas Tomé de Souza e parte da rua Pedro Alvares Cabral. O investimento total nestas cinco ruas somou R$ 488.844,48.
 
Baixo Guandu vive desde 2013 o maior programa de pavimentação em seus 85 anos de história. Já foram executados cerca de 300 mil m² de calçamento de ruas e até o final de dezembro mais 26 ruas serão entregues aos moradores, nos bairros Rosário I, Mauá, São Vicente, Santa Mônica e Vila Kennedy – algumas já com obras iniciadas e outras em processo de licitação.
 
O prefeito Neto Barros assumiu a Prefeitura em 2013 com aproximadamente 64% das ruas da cidade e interior pavimentadas e vai entregar Baixo Guandu, em dezembro de 2020, muito próximo de alcançar os 100% de calçamento.
 
“Colocamos a pavimentação e a drenagem de ruas entre nossas prioridades e até o final do mandato, em dezembro de 2020, teremos chegado muito próximos dos 100%, um recorde absoluto neste tipo de benefício para as comunidades da sede e interior”, explicou o prefeito Neto Barros.


Rua Duque de Caxias


Rua Duque de Caxias


Rua Santos Dumont


Rua Santos Dumont


Rua Bernardino Monteiro


Rua Bernardino Monteiro


Encontro da Rua Duque de Caxias com uma das travessas beneficiadas pela pavimentação 


Rua Bernardino Monteiro, nas proximidades do Bar do Nego: obra concluída
 

Desafio de décadas, pavimentação da região da dona Chiquinha avança e será entregue este ano

Um dos maiores desafios da gestão municipal nos dois mandatos do prefeito Neto Barros foi desenvolver e executar um projeto de pavimentação que atendesse aos moradores de 6 ruas do bairro Rosário I, mais precisamente na região que todos conhecem como “Dona Chiquinha”.
O desafio era grande porque aquela parte do bairro Rosário I possui um terreno extremamente acidentado, com forte declividade que dificultava os serviços de drenagem e pavimentação das duas.
 
Mas o desafio está sendo vencido: desde setembro de 2019 foram iniciadas as obras da região da Dona Chiquinha e estão sendo pavimentadas as seguintes ruas: Fernão Dias Paes Leme, Jerônimo Monteiro, Borba Gato, Domingos Martins, Vasco da Gama e Álvares Cabral.
 
Na região da dona Chiquinha estão sendo investidos cerca de R$ 1,5 milhão e as obras avançam para ser entregues em sua totalidade até o mês de setembro de 2020.
 
O prefeito Neto Barros explicou que visitou em várias oportunidades esta parte da comunidade do Rosário I e os moradores sempre cobravam uma solução para a pavimentação.
 
“Trata-se de uma obra gigantesca, com um projeto de engenharia delicado por se tratar de uma região com terreno muito acidentado. Mas assumi o compromisso com as dezenas de famílias da região da dona Chiquinha e já contratamos e estamos executando as obras, com dinheiro em caixa para concluir tudo e entregar ainda em 2020”, acentuou o prefeito Neto Barros.
 
São 6 ruas com dimensões variadas, todas com forte declividade, que estão exigindo muito cuidado na execução do projeto, em especial no que diz respeito ao sistema de drenagem, que deve ser eficiente para conter as enxurradas das chuvas.

“É um desafio de décadas que estamos vencendo”, falou o prefeito Neto Barros, que fez questão de atender a região da dona Chiquinha em função do sofrimento dos moradores especialmente no período chuvoso. Ainda em 2020, o desafio estará definitivamente vencido.


Alto da rua Fernão Dias Paes Leme, no Rosário I, região da Dona Chiquinha: obras em andamento 


Operários trabalhando hoje (13/01) na parte baixa da rua Fernão Dias Paes Leme, no Rosário I, região da Dona Chiquinha


Continuidade da rua Jerônimo Monteiro, onde estão sendo colocadas as canaletas para conclusão da obra


Na região da Dona Chiquinha, seis ruas serão drenadas e pavimentadas, vencendo um desafio de décadas em Baixo Guandu. Nesta vista do alto, a pavimentação da rua Jerônimo Monteiro, um local muito acidentado que está exigindo uma obra de alta qualidade


 

Começam as obras do novo Mercado Municipal, mais um avanço na modernização da cidade

Começaram nesta semana as obras de construção do novo Mercado Municipal de Baixo Guandu, que significam mais uma etapa de modernização do centro da cidade executado pela atual gestão.
 
Com recursos já garantidos e em caixa, o novo Mercado vai ter um investimento total de R$ 1.358.136,44, com prazo de conclusão de 8 meses, devendo portanto ser entregue à população no mês de agosto de 2020.
 
O novo Mercado Municipal é uma das cinco   grandes obras que estão mudando a cara do centro de Baixo Guandu. Primeiro foi o novo SESP e praça anexa, já entregues; estão em obras neste processo de modernização a nova Prefeitura Municipal, com 96% de obras concluídas; a nova avenida Carlos de Medeiros, que deve ser entregue no começo de março; e a nova Praça São Pedro, cuja inauguração  está prevista  ainda para o  primeiro semestre.
 
Outra grande obra em execução em Baixo Guandu é o Parque da Lagoa, situado às margens da BR 259, ao lado do residencial Ricardo Holz, hoje com mais de 50% dos serviços concluídos. Trata-se de uma área gigantesca de lazer, com 124 mil metros quadrados, considerada a segunda maior do Estado no setor público.
 
“Vamos encerrar 2020 com grandes entregas à população de Baixo Guandu. Conseguimos sanear as contas municipais, com pagamento de servidores e fornecedores em dia e todos os recursos para estas grandes obras estão em caixa”, disse ontem o prefeito Neto Barros.

O município de Baixo Guandu   vive um momento excepcional em sua história, desenvolvendo um ritmo frenético de obras que não estão limitadas ao centro da cidade: até o final do mandato do prefeito Neto Barros serão pavimentadas mais 26 ruas, ultrapassando os 300 mil m2 de calçamento na sede e interior desde 2013.
 
E o município vivencia outros fatores excepcionais de otimismo: crescimento econômico, construção da sede gigantesca do SESC, obras importantes nos distritos e uma queda de 80% nos índices de violência desde o começo da atual gestão.

Todo este conjunto de realizações levou a gestão a grandes reconhecimentos e premiações, a última delas a obtenção do primeiro lugar em Governança Municipal em concurso promovido pela Amunes.

“Baixo Guandu completa 85 anos em 2020 e vamos entregar um município muito melhor para a população, mais moderno, seguro, crescendo economicamente e com uma gestão reconhecia e premiada em vários setores”, acentuou o prefeito Neto Barros.


Confira como vai ficar o Novo Mercado Municipal:

 

 

Guandu participa a partir de hoje com duas equipes nas finais da Copa Gazetinha

Baixo Guandu estará mais uma vez presente nas finais da Copa Gazetinha, que em sua 44ª edição começa a ser disputada hoje (09/01) na cidade de Águia Branca. Os novos classificados da competição serão conhecidos no próximo domingo, dia 12, sendo que em 15 de janeiro inicia-se em Nova Venécia, a última etapa da Copa em sistema conhecido por mata mata.
 
Os times guanduenses classificados para as finais são das categorias sub 13 e sub 11, que se classificaram depois de disputarem eliminatórias nas fases intermediárias.

O secretário de esportes Waldyr Streets Lima, que viajou hoje pela manhã com a delegação guanduense, está otimista com esta fase final que se inicia hoje, enfatizando que as equipes do sub 13 e sub 11 se prepararam para fazer um bom papel em Águia Branca.

“Todos estão motivados para vencer mais esta etapa e partir para a fase final em Nova Venécia”, explicou o secretário Waldyr, acentuando a importância da Copa Gazetinha, que já revelou ao longo de 44 anos de existência, grandes nomes que fizeram sucesso no futebol brasileiro.


O time guanduense sub 11 vai estar jogando a partir de hoje na cidade de Águia Branca


Equipe sub 13, também classificada para as finais da 44ª Copa Gazetinha

Obras avançam na praça de Ibituba, sonho da comunidade que se torna realidade

O que era um grande sonho da comunidade do distrito de Ibituba, está se tornando realidade. Depois de décadas de espera, a sede do distrito está acompanhando as obras de construção da praça local, que finalmente vai se tornar o ponto principal de entretenimento e lazer de toda a população.
 
As obras tiveram início do mês de dezembro e a praça vai estar concluída no prazo de 120 dias, ou seja, até abril de 2020 a população vai poder usufruir de um local de lazer e integração da comunidade.
 
“A praça de era uma compromisso que assumimos com a comunidade de Ibituba e estamos tornando este sonho uma realidade”, disse ontem o prefeito Neto Barros, que já vai inaugurar na sede do distrito, nas próximas semanas, as obras concluídas da pavimentação de mais três ruas.

Desde dezembro as obras da praça estão em pleno andamento e vão mudar o visual do centro do distrito. A praça vai ter área urbanizada, campo de bocha, mesas para jogos de dama e playgrond para as crianças, tornando aquele espaço um local de encontro da comunidade.

“A praça de Ibituba está com obras adiantadas e este espaço de lazer estará disponível dentro do prazo programado”, explicou o secretário de Obras Maximiliano Cândido dos Santos.
 
A construção da praça de Ibituba foi mais um pedido atendido da comunidade local, dentro das reuniões do Orçamento Participativo que anualmente a gestão municipal realiza em todos os distritos de Baixo Guandu.

O investimento total na praça de Ibituba é de aproximadamente R$ 300 mil, incluindo recursos municipais e emenda parlamentar do ex-deputado federal Givaldo Vieira, que atendeu solicitação para a obra encaminhada pelo prefeito Neto Barros.

Diretor do SAAE diz que privatizar a autarquia prejudica o consumidor

De tempos em tempos, o assunto privatização do SAAE volta à tona em Baixo Guandu. Coincidência ou não, o tema toma maior vulto com a proximidade das eleições municipais, que irão acontecer em 2020.

O grupo político que governou o município entre 2005 e 2012 tinha como meta entregar o SAAE ao controle da iniciativa privada ou, ao menos, transformar a autarquia em uma empresa de economia mista, com capital aberto, podendo promover a distribuição dos lucros entre os seus acionistas, pessoas físicas ou jurídicas.

Foram várias as tentativas de privatização, até que a Câmara Municipal acrescentou ao artigo 75 da Lei Orgânica Municipal, que trata da consulta pública, o parágrafo único, exigindo a aprovação popular para a criação, transformação e estruturação de empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações municipais, o que significa dizer que o SAAE de Baixo Guandu só poderá ser privatizado, ou se tornar uma empresa de economia mista, com o ‘sim’ da população.

“Os guanduenses precisam entender e acompanhar, com maior senso crítico, esses movimentos políticos que pregam a privatização do SAAE a qualquer custo; qual o interesse que existe por trás disso?”, questiona o diretor da autarquia, Luciano Magalhães.

Tarifas
Luciano elenca alguns pontos que, segundo ele, tornam a privatização do SAAE desnecessária e até mesmo arriscada, principalmente aqueles relacionados aos valores tarifários e aos investimentos na ampliação da rede de abastecimento de água e coleta de esgoto.

“Quando comparamos as tarifas do SAAE de Baixo Guandu com as de algumas empresas do mesmo serviço, que foram privatizadas, ou de economia mista, como a Cesan, podemos observar a diferença absurda entre os valores cobrados entre uma e outra”, revela Luciano. 

 “Hoje, a tarifa do SAAE de Baixo Guandu é de R$ 1,88, para residências, e de R$ 3,27, para o comércio, até 15 m³ de consumo. Para a mesma quantidade de água, a Cesan cobra uma tarifa de R$ 3,97 e R$ 6,09* (*Fonte: cesan.com.br), respectivamente, ou seja, praticamente o dobro”, explica o diretor.

Em outro comparativo, Luciano lembra que o SAAE, como autarquia, tem autonomia administrativa e financeira, mas não tem que dividir o lucro aferido com ninguém.

“O lucro é todo investido em melhorias do sistema, ampliação de redes e tratamento da água; se tivermos de dividir o lucro com acionistas, certamente quem sairá perdendo é o consumidor, seja pelo aumento da tarifa, seja pela precariedade nos serviços. 

Nos últimos anos, investimos quase R$ 3 milhões em melhorias e ampliação do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Destes, nem um centavo foi pago em forma de lucros ou dividendos a quem quer que seja”, esclareceu Luciano Magalhães. 

Setenta anos em sete
Proporcionalmente, esses valores representam mais do que a totalidade dos investimentos que foram feitos em quase 70 anos de existência do SAAE. “Em sete anos, as redes de água e esgoto foram ampliadas em mais de 20 mil metros, sem contar as trocas de redes antigas, como as da avenida Carlos de Medeiros, e manutenções periódicas”, finalizou o diretor da autarquia.

Por Guilherme Augusto Zacharias
SECOM/BG

Guandu acumula déficit de chuvas de 1.200mm nos últimos 7 anos, segundo o Incaper

Com o registro de apenas 532.80mm de chuvas no decorrer de todo o ano de 2019, Baixo Guandu continua vivendo o drama da estiagem, com reflexo direto nas atividades agropecuárias e no desenvolvimento da economia rural.
 
Nos últimos 7 anos, incluindo o ano de 2013, quando o município viveu uma grande enchente, choveu apenas 5.187 mm, quando as precipitações deveriam ser de, no mínimo, 6.342mm, levando-se em consideração a média anual atual, que é de 906.80mm.
 
Esta semana o escritório local do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper) divulgou os dados oficiais de 2019, quando ficou evidenciado que a estiagem continua forte em Baixo Guandu. Nos últimos 7 anos, são aproximadamente 1.200mm de chuva a menos do que o esperado.
 
Os técnicos do Incaper em Baixo Guandu Ivan Marcelo Lins Nogueira e Rondinele Dalmoneck acentuam que o longo período de estiagem provocam uma forte retração nas atividades rurais, com prejuízos na agricultura e pecuária, mesmo com todo o esforço do órgão em prestar assistência técnica aos produtores.
 
Os dados do Incaper mostram com clareza que, após a forte enchente de 2013, quando choveu durante todo o ano em Baixo Guandu 1.478mm, o município vem sofrendo uma sequencia anual de pouca precipitação.
 
Em 2014 foram 531mm de chuva, em 2015 a seca foi ainda maior, com registro de apenas 346mm; em 2016, 688mm e em 2017, choveu 725mm. Em 2018 houve uma pequena melhora no quadro, com 897mm, porém no ano passado (2019) a estiagem voltou a causar mais estragos no meio rural, com apenas 532mm.


Histórico dos índices de chuva em Baixo Guandu de 1942 a 2019

Média anual de chuvas em Baixo Guandu de 1942 a 2019: 906,80mm

 
1) Estão grifados em vermelho todos os anos que a chuva não atingiu a média histórica anual.
2) De 1942 a 1976, os dados foram extraidos do boletim pluviométrico da bacia do rio Doce, do Ministério das Minas e Energia.
3) De 1976 em diante os registros foram feitos pelo INCAPER de Baixo Guandu. 


Córrego Bananal em registro feito na última semana de 2019, no km 19 sobre a ponte: sem água para desaguar o rio Guandu


A pecuária de leite e de corte em Baixo Guandu é um dos prejudicados pela estiagem que já dura 6 anos initerruptos

 

Institutos anunciam boas chuvas em janeiro e fevereiro, mas o prejuízo com a seca é grande

“Sem água suficiente para produzir, o homem do campo em Baixo Guandu sofre muito com a falta de chuva nos últimos anos, o que deixa evidente que estamos mesmo vivendo um período de mudanças climáticas”.
 
A afirmação é do secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Allony Torres, que ontem, ao analisar os anos seguidos de estiagem em Baixo Guandu, revelou uma boa notícia: institutos de meteorologia do Brasil e dos Estados Unidos estão prevendo que janeiro e fevereiro de 2020 serão de muita chuva no município.
 
“Se os institutos de meteorologia estiverem certos, teremos boas chuvas neste começo de 2020 e janeiro começou bem, com cerca de 100mm de precipitações  na primeira semana”, explicou o secretário Allony Torres.
 
O Instituto Climatempo, do Brasil, prevê que os primeiros meses do ano serão bastante chuvosos na região Sudeste, com  formação  das chamadas ZCAS (zonas de convergência do Atlântico Sul), que facilitam os corredores  de umidade vindos da Amazônia, trazendo como consequência chuvas para o Sudeste, onde está inserido o estado do Espírito Santo.
 
O Instituto de Meteorologia norte-americano NOAA, foi além na previsão de boas chuvas entre janeiro e fevereiro no Espírito Santo. Segundo este instituto, as chuvas em janeiro poderão ser superiores a 300mm na região de Baixo Guandu, e em fevereiro pode chover entre 200 e 300mm (Veja gráficos no final da matéria)
 
Para o secretário de Desenvolvimento Rural Allony Torres, se confirmadas estas chuvas, serão um alento para o meio rural, que sofre uma forte estiagem desde 2014, com déficit acumulado de chuvas em torno de 1.200mm.
 
O produtor, segundo Allony, sofreu danos graves nos últimos anos: quem lida com pecuária teve que vender muito do seu gado para evitar mortes no rebanho, enquanto as pastagens morriam e a maioria  não conseguiu  recuperar o alimento principal para o gado.
 
O café e outras atividades do interior também sofreram muito desde 2014, conforme o secretário de Desenvolvimento Rural, que considera o planeta estar vivendo mudanças climáticas importantes, entre eles a falta de chuvas em determinadas regiões.
 
“Hoje temos um forte déficit hídrico nos últimos 6 anos em Baixo Guandu, com pouca chuva entre 2014 e 2019. São cerca de 1.200mm a menos de chuva do que era esperado”, falou Allony, cuja equipe na Secretaria de Desenvolvimento Rural  tem se desdobrado para atender ao produtor rural dentro da circunstância grave que é a estiagem prolongada.
 
Somente a regularização das chuvas, conforme o secretário Allony, pode  trazer um alento melhor ao campo neste quadro de dificuldades. “Começamos janeiro de 2020 com boas chuvas e espero que neste ano tenhamos um resultado melhor para o interior, que sofre as consequências da estiagem desde 2014”, finalizou Allony Torres.


Em janeiro, o instituto NOAA prevê chuvas de até 300mm em Baixo Guandu


Em fevereiro, o instituto NOAA considera que pode chover entre 200 e 300mm no município

 

Histórico dos índices de chuva em Baixo Guandu de 1942 a 2019

Média anual de chuvas em Baixo Guandu de 1942 a 2019: 906,80mm

 
1) Estão grifados em vermelho todos os anos que a chuva não atingiu a média histórica anual.
2) De 1942 a 1976, os dados foram extraidos do boletim pluviométrico da bacia do rio Doce, do Ministério das Minas e Energia.
3) De 1976 em diante os registros foram feitos pelo INCAPER de Baixo Guandu.