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DISPENSA

Começam as obras do SESC, uma conquista gigantesca para Baixo Guandu

Desde o dia 6 de setembro, começaram as obras do complexo do SESC em Baixo Guandu, que já está sendo edificado uma área de 35 mil m² doada pelo município em 2014, no mesmo local onde funcionou nos anos 1980/90  o Projeto Espaço Novo, no bairro Vila Kennedy.
 
Trata-se de uma conquista gigantesca para Baixo Guandu, num investimento de aproximadamente R$ 16 milhões que vai incorporar à cidade um complexo com escola de ensino fundamental, posto de saúde, piscina semiolímpica, teatro com capacidade para 500 pessoas, cinema, ginásio poliesportivo, campo de futebol Society, pista de atletismo, jardim botânico, clinica odontológica, restaurante e biblioteca pública.
 
O prefeito Neto Barros comemora a chegada do SESC acentuando que o leque de atuação do organismo é amplo, atendendo de forma especial toda a classe dos comerciários da cidade e também ao funcionalismo público municipal.
 
“Teremos um complexo extraordinário em Baixo Guandu, que no Espírito Santo só existe em cidades com mais de 50 mil habitantes”, explicou o prefeito Neto, um entusiasta do grande momento que a cidade vive, cercada de obras públicas de vulto e modernizantes, juntando-se agora o SESC.
 
Nesta primeira etapa de obras, empreitada pelo valor de R$ 9,6 milhões, será feita toda a estrutura do complexo, para numa etapa seguinte, os demais serviços darem o tom final de todo o complexo. Desde o começo de setembro, dezenas de operários e máquinas já estão trabalhando na área. O complexo do SESC deve ser entregue finalizado dentro de aproximadamente 18 meses.

Uma história que começou em 2013:


O prefeito Neto Barros mostra ao diretor regional do SESC Gutmann Uchoa de Mendonça a área a ser doada para a construção


Neto com dirigentes do SESC e FECOMERCIO na área de 35 mll m² doada para edificação do complexo do SESC


Reunião no gabinete do Prefeito Neto Barros, consolidando a doação da área ao SESC


O acordo de cooperação entre o município e o FECOMERCIO foi assinado ainda em 2014


Nesta área, que já abrigou o projeto Espaço Novo, começa a ser edificado o complexo do SESC
 


Abaixo, aspectos da maquete do SESC que começa a ser construído em Baixo Guandu:

 

 

Começam as obras do SESC, uma conquista gigantesca para Baixo Guandu

Desde o dia 6 de setembro, começaram as obras do complexo do SESC em Baixo Guandu, que já está sendo edificado uma área de 35 mil m² doada pelo município em 2014, no mesmo local onde funcionou nos anos 1980/90  o Projeto Espaço Novo, no bairro Vila Kennedy.
 
Trata-se de uma conquista gigantesca para Baixo Guandu, num investimento de aproximadamente R$ 16 milhões que vai incorporar à cidade um complexo com escola de ensino fundamental, posto de saúde, piscina semiolímpica, teatro com capacidade para 500 pessoas, cinema, ginásio poliesportivo, campo de futebol Society, pista de atletismo, jardim botânico, clinica odontológica, restaurante e biblioteca pública.
 
O prefeito Neto Barros comemora a chegada do SESC acentuando que o leque de atuação do organismo é amplo, atendendo de forma especial toda a classe dos comerciários da cidade e também ao funcionalismo público municipal.
 
“Teremos um complexo extraordinário em Baixo Guandu, que no Espírito Santo só existe em cidades com mais de 50 mil habitantes”, explicou o prefeito Neto, um entusiasta do grande momento que a cidade vive, cercada de obras públicas de vulto e modernizantes, juntando-se agora o SESC.
 
Nesta primeira etapa de obras, empreitada pelo valor de R$ 9,6 milhões, será feita toda a estrutura do complexo, para numa etapa seguinte, os demais serviços darem o tom final de todo o complexo. Desde o começo de setembro, dezenas de operários e máquinas já estão trabalhando na área. O complexo do SESC deve ser entregue finalizado dentro de aproximadamente 18 meses.

Uma história que começou em 2013:


O prefeito Neto Barros mostra ao diretor regional do SESC Gutmann Uchoa de Mendonça a área a ser doada para a construção


Neto com dirigentes do SESC e FECOMERCIO na área de 35 mll m² doada para edificação do complexo do SESC


Reunião no gabinete do Prefeito Neto Barros, consolidando a doação da área ao SESC


O acordo de cooperação entre o município e o FECOMERCIO foi assinado ainda em 2014


Nesta área, que já abrigou o projeto Espaço Novo, começa a ser edificado o complexo do SESC
 


Abaixo, aspectos da maquete do SESC que começa a ser construído em Baixo Guandu:

 

 

Banda COMUZZB vai representar o Guandu em concurso regional amanhã, em Serra

Criada recentemente na cidade e tendo se apresentado oficialmente pela primeira vez no desfile de 7 de setembro, a Banda COMUZZB (Corporação Musical Zilma Zandomenego de Barros) vai representar Baixo Guandu amanhã, (21/09) no município de Serra, no Primeiro Concurso Regional de Bandas e Fanfarras.
 
“Independente da vitória neste concurso, nossa participação é para mostrar que quando se tem foco e objetivo, as dificuldades são mero detalhe”, disse ontem o regente musical da Banda, Luis Filipe Faier. A COMUZZB foi inscrita na categoria banda de percussão com instrumentos melódicos e vai concorrer com bandas das cidades de Oliveira (MG), Iúna e Cachoeiro de Itapemerim.
 
A Banda COMUZZB surgiu em Baixo Guandu com a união de um grupo de 20 jovens e adolescentes, dentro de um projeto denominado “Musicalizando Talentos” e fez sua estreia com bastante sucesso no desfile da Independência, no dia 7 de setembro.
 
Enfrentando toda sorte de dificuldades para adquirir instrumentos e fazer os uniformes, a Banda COMUZZB já vê com mais otimismo o futuro. Os jovens guanduenses ganharam um local para realizar suas atividades numa parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, segundo o maestro Luis Filipe Faier, num apoio de “grande importância para seguirmos com nossas atividades”.

A participação da COMUZZB n Concurso Regional de Bandas e Fanfarras será transmitida neste sábado ao vivo, na página da B&F Musical TV, que é uma das páginas que divulgam atividades deste segmento musical no país.

Banda COMUZZB vai representar o Guandu em concurso regional amanhã, em Serra

Criada recentemente na cidade e tendo se apresentado oficialmente pela primeira vez no desfile de 7 de setembro, a Banda COMUZZB (Corporação Musical Zilma Zandomenego de Barros) vai representar Baixo Guandu amanhã, (21/09) no município de Serra, no Primeiro Concurso Regional de Bandas e Fanfarras.
 
“Independente da vitória neste concurso, nossa participação é para mostrar que quando se tem foco e objetivo, as dificuldades são mero detalhe”, disse ontem o regente musical da Banda, Luis Filipe Faier. A COMUZZB foi inscrita na categoria banda de percussão com instrumentos melódicos e vai concorrer com bandas das cidades de Oliveira (MG), Iúna e Cachoeiro de Itapemerim.
 
A Banda COMUZZB surgiu em Baixo Guandu com a união de um grupo de 20 jovens e adolescentes, dentro de um projeto denominado “Musicalizando Talentos” e fez sua estreia com bastante sucesso no desfile da Independência, no dia 7 de setembro.
 
Enfrentando toda sorte de dificuldades para adquirir instrumentos e fazer os uniformes, a Banda COMUZZB já vê com mais otimismo o futuro. Os jovens guanduenses ganharam um local para realizar suas atividades numa parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, segundo o maestro Luis Filipe Faier, num apoio de “grande importância para seguirmos com nossas atividades”.

A participação da COMUZZB n Concurso Regional de Bandas e Fanfarras será transmitida neste sábado ao vivo, na página da B&F Musical TV, que é uma das páginas que divulgam atividades deste segmento musical no país.

SAAE cobra R$ 5 milhões da Samarco na Justiça por danos materiais e morais

Em novembro de 2015, o Brasil foi vítima do maior crime ambiental de sua história. O rompimento da barragem de Fundão (Mariana/MG),  pertencente à empresa Samarco Mineração, jogou 55 milhões de metros cúbicos de lama no rio Doce, repleta de metais pesados, deixando um rastro de destruição e contaminação em toda a sua extensão.
 
Os moradores de Baixo Guandu, primeiro município capixaba a ser atingido pela lama, viveram dias de apreensão e medo até que os rejeitos chegassem aos seus limites, trazendo as marcas da devastação da fauna e da flora ao longo do rio Doce, numa espécie de cortejo fúnebre de uma tragédia anunciada.
 
Bem antes da chegada da lama, as autoridades municipais de Baixo Guandu já providenciavam para que o impacto do crime ambiental fosse amenizado ao máximo no município, e uma das medidas de primeira hora foi a inversão da captação da água do rio Doce para a do rio Guandu, que não fora atingido pelos rejeitos.

Análise da água
Antes mesmo de a lama alcançar o município, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Baixo Guandu encomendou a análise da água ao Laboratório Tommasi, de Vitória, especialista em exames de materiais contaminados. O resultado não poderia ser outro. No dia 10 de novembro de 2015, cinco dias após o crime ambiental, o SAAE de Baixo Guandu divulgava, em primeira mão, aquilo que o mundo todo posteriormente tomaria conhecimento: a contaminação da água do rio Doce por metais pesados em níveis alarmantes (relembre aqui).  

“Apesar de todas as providências que tomamos, o prejuízo, tanto material quanto emocional, foi enorme. Mesmo com os esforços que fizemos para realizar a mudança da captação, evitando a água contaminada, e com os gastos decorrentes, a população sentiu-se insegura quanto à qualidade da água que estava consumindo, o que só foi amenizado na medida em que íamos publicando a análise das amostras da água do rio Guandu, de onde passamos a fazer a captação naquele momento”, relembra Luciano Magalhães, diretor do SAAE de Baixo Guandu.


O SAAE de Baixo Guandu foi o primeiro a analisar e divulgar o resultado da água contaminada pela Samarco
 
Processo judicial
Além de ter sido a primeira instituição pública do Espírito Santo a publicar o resultado da análise da água do rio Doce, revelando à população o alto nível de contaminação por metais pesados, consequência do crime ambiental cometido pela Samarco em Mariana, o SAAE  de Baixo Guandu resolveu mover uma ação judicial contra a empresa, por danos materiais e morais. A demanda foi iniciada em agosto de 2017, e o SAAE cobra, na Justiça, R$ 5 milhões de indenização da empresa mineradora.  
 
Luciano justifica a iniciativa revelando que a autarquia teve enorme prejuízo material logo após o crime ambiental; entre recursos materiais e humanos, o SAAE investiu na qualidade e distribuição da água cerca de R$ 300 mil. Mesmo assim, parte da opinião pública do município vê o SAAE como culpado pela tragédia. O diretor faz um desabafo sobre a atual imagem que parte dos moradores de Baixo Guandu tem da autarquia.

“Os guanduenses, em sua maioria, têm orgulho em saber que Baixo Guandu sempre cuidou bem da sua água, e o SAAE tem sido o guardião dessa qualidade que é levada a cada morador do município. Quando ocorreu a tragédia de Mariana, de imediato tomamos todas as providências possíveis para amenizar a situação, mas nem por isso deixamos de nos indignar com o crime cometido pela Samarco; por isso, estamos processando a mineradora pelos prejuízos materiais e morais que impuseram à nossa população. O SAAE não é amigo da Samarco, ao contrário, somos tão vítimas quanto as milhares de pessoas, sejam físicas ou jurídicas, que a empresa prejudicou”, diz.  

Irresponsabilidade
Além de todo prejuízo causado à vida animal e vegetal do rio Doce, com a consequente mudança na qualidade da água, o crime ambiental cometido pela Samarco Mineradora tem, até hoje, desdobramentos que, segundo Luciano Magalhães, não precisariam existir.
 
“De fato, com relação à qualidade da água, é inegável que o índice de contaminação chegou a níveis insuportáveis para o consumo humano, em novembro de 2015. No entanto, a qualidade da água consumida pelos guanduenses está dentro dos padrões rigorosamente aceitáveis para o consumo humano; no entanto, ainda há consumidores que acreditam estar consumindo água contaminada, o que não é verdade”.
 
O diretor explica que apesar da comunicação aberta entre o poder público municipal e a população, há pessoas públicas que insitem em denegrir a imagem do SAAE junto à população.
“Diariamente, monitoramos a qualidade da água que levamos à população, e posso garantir que não existe nenhum risco em consumi-la. O que existe é a ação de algumas pessoas que insistem em espalhar mentiras sobre a qualidade da água do SAAE e a tentativa irresponsável de colocar a autarquia como ‘parceira’ da Samarco nesse crime ambiental”, finaliza.     
 
Ação internacional
Pelo crime ambiental que perpetuou ao longo do rio Doce, a Samarco Mineradora, por meio de uma de suas duas controladoras, a  BHP Billiton (a outra é a Vale S.A.), sofre processo judicial na Inglaterra por danos socioeconômicos. Ao todo, 240 mil pessoas, 11 mil empresas, cerca de 200 índios Krenak e 24 prefeituras municipais, entre elas a de Baixo Guandu, fazem parte do polo ativo da ação que cobra indenização de R$ 25 bilhões à BHP Billiton.
 
“A nossa expectativa é de recebermos cerca de cinquenta milhões de reais pelos prejuízos causados à natureza e à nossa população; quase nada diante do tamanho do crime ambiental cometido’, aponta o prefeito de Baixo Guandu, Neto Barros.


O SAAE teve que agir com rapidez para mudar a captação da água bruta do rio Doce para o rio Guandu


Lama da Samarco chegando a Baixo Guandu: a maior tragédia ambiental do país afetou o município


Texto: Guilherme Augusto Zacharias – SECOM/BG
 

 

Recordista na queda de homicídios, Baixo Guandu faz reunião do GGIM para avaliar segurança

O Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) realizou ontem pela manhã (18/09), no salão de Júri do Fórum, mais uma reunião para analisar a segurança pública  no município, repetindo uma série de encontros que desde 2013 se tornaram rotina na gestão pública Municipal.
 
Baixo Guandu conseguiu um feito inédito na segurança pública nos últimos 7 anos, ao reduzir em 85% os casos de homicídio, o melhor resultado neste item em todo o Estado, considerando a população de municípios de porte semelhante.
 
Na reunião de ontem, além do prefeito Neto Barros e todo o seu secretariado, o vice-prefeito Eloy Avelino e vereadores, participaram militares lotados na 2ª Cia do 8º Batalhão da PM, sediada em Baixo Guandu.
 
A Cia da PM foi representada pelo capitão Balbino, em função do afastamento temporário por motivo de saúde do titular daquela unidade, capitão Wagner Batista.
 
O capitão Balbino, que já comandou a 2ª Cia em Baixo Guandu, fez um relato da segurança pública na região e elogiou Baixo Guandu pelos excelentes resultados especialmente relacionados aos crimes de morte.
 
"Em Baixo Guandu chegamos a ter mais de 20 homicídios anuais, um número absurdo que felizmente hoje não existe mais. Aqui passamos mais de um ano sem um assassinato sequer e a sociedade local está de parabéns, bem como a criação do GGIM, que foi muito importante nesta conquista", disse o capitão Balbino.
 
O GGIM foi criado em 2013 pelo prefeito Neto Barros, no mesmo ano que assumiu a Prefeitura, ao se deparar com o quadro caótico na segurança pública. O município chegou a registrar 25 homicídios em 2011.
 
Gradativamente estes números absurdos foram mudando e já em 2018 a cidade comemorava a queda de 80% no número de homicídios, tendência que se repete com melhores índices ainda em 2019.
 
O GGIM reúne o poder Executivo Municipal, as polícias Militar e Civil, poder Judiciário e Ministério Público, que atuam de forma conjunta no combate à criminalidade.
 
As reuniões do GGIM, como a realizada ontem, debatem  as questões que envolvem a segurança, com análise inclusive social da motivação da violência. Com atuação conjunta, os diversos órgãos tem conseguido resultados extraordinários no combate ao crime.


O GGIM reune o Poder Executivo municipal, as Polícias Militar e Civil, representantes do MInistério Pùblico e do Poder Judiciário

SAAE cobra R$ 5 milhões da Samarco na Justiça por danos materiais e morais

Em novembro de 2015, o Brasil foi vítima do maior crime ambiental de sua história. O rompimento da barragem de Fundão (Mariana/MG),  pertencente à empresa Samarco Mineração, jogou 55 milhões de metros cúbicos de lama no rio Doce, repleta de metais pesados, deixando um rastro de destruição e contaminação em toda a sua extensão.
 
Os moradores de Baixo Guandu, primeiro município capixaba a ser atingido pela lama, viveram dias de apreensão e medo até que os rejeitos chegassem aos seus limites, trazendo as marcas da devastação da fauna e da flora ao longo do rio Doce, numa espécie de cortejo fúnebre de uma tragédia anunciada.
 
Bem antes da chegada da lama, as autoridades municipais de Baixo Guandu já providenciavam para que o impacto do crime ambiental fosse amenizado ao máximo no município, e uma das medidas de primeira hora foi a inversão da captação da água do rio Doce para a do rio Guandu, que não fora atingido pelos rejeitos.

Análise da água

Antes mesmo de a lama alcançar o município, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Baixo Guandu encomendou a análise da água ao Laboratório Tommasi, de Vitória, especialista em exames de materiais contaminados. O resultado não poderia ser outro. No dia 10 de novembro de 2015, cinco dias após o crime ambiental, o SAAE de Baixo Guandu divulgava, em primeira mão, aquilo que o mundo todo posteriormente tomaria conhecimento: a contaminação da água do rio Doce por metais pesados em níveis alarmantes (relembre aqui).  

“Apesar de todas as providências que tomamos, o prejuízo, tanto material quanto emocional, foi enorme. Mesmo com os esforços que fizemos para realizar a mudança da captação, evitando a água contaminada, e com os gastos decorrentes, a população sentiu-se insegura quanto à qualidade da água que estava consumindo, o que só foi amenizado na medida em que íamos publicando a análise das amostras da água do rio Guandu, de onde passamos a fazer a captação naquele momento”, relembra Luciano Magalhães, diretor do SAAE de Baixo Guandu.


O SAAE de Baixo Guandu foi o primeiro a analisar e divulgar o resultado da água contaminada pela Samarco
 

Processo judicial
Além de ter sido a primeira instituição pública do Espírito Santo a publicar o resultado da análise da água do rio Doce, revelando à população o alto nível de contaminação por metais pesados, consequência do crime ambiental cometido pela Samarco em Mariana, o SAAE  de Baixo Guandu resolveu mover uma ação judicial contra a empresa, por danos materiais e morais. A demanda foi iniciada em agosto de 2017, e o SAAE cobra, na Justiça, R$ 5 milhões de indenização da empresa mineradora.  
 
Luciano justifica a iniciativa revelando que a autarquia teve enorme prejuízo material logo após o crime ambiental; entre recursos materiais e humanos, o SAAE investiu na qualidade e distribuição da água cerca de R$ 300 mil. Mesmo assim, parte da opinião pública do município vê o SAAE como culpado pela tragédia. O diretor faz um desabafo sobre a atual imagem que parte dos moradores de Baixo Guandu tem da autarquia.

“Os guanduenses, em sua maioria, têm orgulho em saber que Baixo Guandu sempre cuidou bem da sua água, e o SAAE tem sido o guardião dessa qualidade que é levada a cada morador do município. Quando ocorreu a tragédia de Mariana, de imediato tomamos todas as providências possíveis para amenizar a situação, mas nem por isso deixamos de nos indignar com o crime cometido pela Samarco; por isso, estamos processando a mineradora pelos prejuízos materiais e morais que impuseram à nossa população. O SAAE não é amigo da Samarco, ao contrário, somos tão vítimas quanto as milhares de pessoas, sejam físicas ou jurídicas, que a empresa prejudicou”, diz.  

Irresponsabilidade

Além de todo prejuízo causado à vida animal e vegetal do rio Doce, com a consequente mudança na qualidade da água, o crime ambiental cometido pela Samarco Mineradora tem, até hoje, desdobramentos que, segundo Luciano Magalhães, não precisariam existir.
 
“De fato, com relação à qualidade da água, é inegável que o índice de contaminação chegou a níveis insuportáveis para o consumo humano, em novembro de 2015. No entanto, a qualidade da água consumida pelos guanduenses está dentro dos padrões rigorosamente aceitáveis para o consumo humano; no entanto, ainda há consumidores que acreditam estar consumindo água contaminada, o que não é verdade”.
 
O diretor explica que apesar da comunicação aberta entre o poder público municipal e a população, há pessoas públicas que insitem em denegrir a imagem do SAAE junto à população.
“Diariamente, monitoramos a qualidade da água que levamos à população, e posso garantir que não existe nenhum risco em consumi-la. O que existe é a ação de algumas pessoas que insistem em espalhar mentiras sobre a qualidade da água do SAAE e a tentativa irresponsável de colocar a autarquia como ‘parceira’ da Samarco nesse crime ambiental”, finaliza.     
 
Ação internacional
Pelo crime ambiental que perpetuou ao longo do rio Doce, a Samarco Mineradora, por meio de uma de suas duas controladoras, a  BHP Billiton (a outra é a Vale S.A.), sofre processo judicial na Inglaterra por danos socioeconômicos. Ao todo, 240 mil pessoas, 11 mil empresas, cerca de 200 índios Krenak e 24 prefeituras municipais, entre elas a de Baixo Guandu, fazem parte do polo ativo da ação que cobra indenização de R$ 25 bilhões à BHP Billiton.
 
“A nossa expectativa é de recebermos cerca de cinquenta milhões de reais pelos prejuízos causados à natureza e à nossa população; quase nada diante do tamanho do crime ambiental cometido’, aponta o prefeito de Baixo Guandu, Neto Barros.


O SAAE teve que agir com rapidez para mudar a captação da água bruta do rio Doce para o rio Guandu


Lama da Samarco chegando a Baixo Guandu: a maior tragédia ambiental do país afetou o município


Texto: Guilherme Augusto Zacharias – SECOM/BG
 

 

Recordista na queda de homicídios, Baixo Guandu faz reunião do GGIM para avaliar segurança

O Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) realizou ontem pela manhã (18/09), no salão de Júri do Fórum, mais uma reunião para analisar a segurança pública  no município, repetindo uma série de encontros que desde 2013 se tornaram rotina na gestão pública Municipal.
 
Baixo Guandu conseguiu um feito inédito na segurança pública nos últimos 7 anos, ao reduzir em 85% os casos de homicídio, o melhor resultado neste item em todo o Estado, considerando a população de municípios de porte semelhante.
 
Na reunião de ontem, além do prefeito Neto Barros e todo o seu secretariado, o vice-prefeito Eloy Avelino e vereadores, participaram militares lotados na 2ª Cia do 8º Batalhão da PM, sediada em Baixo Guandu.
 
A Cia da PM foi representada pelo capitão Balbino, em função do afastamento temporário por motivo de saúde do titular daquela unidade, capitão Wagner Batista.
 
O capitão Balbino, que já comandou a 2ª Cia em Baixo Guandu, fez um relato da segurança pública na região e elogiou Baixo Guandu pelos excelentes resultados especialmente relacionados aos crimes de morte.
 
"Em Baixo Guandu chegamos a ter mais de 20 homicídios anuais, um número absurdo que felizmente hoje não existe mais. Aqui passamos mais de um ano sem um assassinato sequer e a sociedade local está de parabéns, bem como a criação do GGIM, que foi muito importante nesta conquista", disse o capitão Balbino.
 
O GGIM foi criado em 2013 pelo prefeito Neto Barros, no mesmo ano que assumiu a Prefeitura, ao se deparar com o quadro caótico na segurança pública. O município chegou a registrar 25 homicídios em 2011.
 
Gradativamente estes números absurdos foram mudando e já em 2018 a cidade comemorava a queda de 80% no número de homicídios, tendência que se repete com melhores índices ainda em 2019.
 
O GGIM reúne o poder Executivo Municipal, as polícias Militar e Civil, poder Judiciário e Ministério Público, que atuam de forma conjunta no combate à criminalidade.
 
As reuniões do GGIM, como a realizada ontem, debatem  as questões que envolvem a segurança, com análise inclusive social da motivação da violência. Com atuação conjunta, os diversos órgãos tem conseguido resultados extraordinários no combate ao crime.


O GGIM reune o Poder Executivo municipal, as Polícias Militar e Civil, representantes do MInistério Pùblico e do Poder Judiciário

Confirmada para o início de outubro, Pomerfest vai distribuir 2 mil litros de chopp

Confirmada para os dias 4, 5 e 6 de outubro, a 3ª Guandu Pomerfest pretende novamente atrair um grande público para celebrar a cultura, a gastronomia e as tradições do povo pomerano.

Este ano a 3ª Pomerfest vai distribuir 2 mil litros de chopp inteiramente de graça, no dia 5 de outubro, mas a festa já começa na sexta-feira, com uma série de boas atrações e em local diferente dos anos anteriores: será na rua Fritz Von Lutzow, nas proximidades da nova Prefeitura, tendo em vista que a praça São Pedro estará em obras.
 
Ontem à noite (17/09) representantes da Prefeitura e da Paróquia de Baixo Guandu da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, fizeram um novo encontro para tratar da organização da Guandu Pomerfest, que chega ao 3º ano consecutivo sempre atraindo um ótimo público.

A realização da festa é da Prefeitura Municipal, em parceria com a Igreja Luterana, e do roteiro básico da programação constam apresentações de grupos musicais pomeranos, de danças típicas, de forró e também a presença de comidas e bebidas típicas, além de outras iguarias da culinária nacional.
 
Toda a estrutura será armada nas proximidades da nova Prefeitura Municipal, onde acontecerá no domingo um culto da Igreja Luterana com almoço comunitário, festival de concertina e encerramento com apresentação de uma banda pomerana.
 
A programação definitiva da festa vai ser divulgada até o início da próxima semana pela Secretaria Municipal de Cultura, que cuida da organização geral da 3ª Guandu Pomerfest.
 
“Vamos oferecer uma festa bonita, a exemplo dos anos anteriores, valorizando a cultura e as tradições do povo pomerano, que muito contribuiu no desenvolvimento de Baixo Guandu”, disse ontem o prefeito Neto Barros, que fez questão de colocar a festa no calendário oficial de eventos da cidade.
 
Cerca de 40% da população de Baixo Guandu são descendentes de pomeranos e germânicos, que gostam de preservar suas tradições – entre elas o idioma, a culinária e a religiosidade. Em 2019 se comemora os 160 anos da chegada dos primeiros imigrantes pomeranos no Espírito Santo.

Feirinha não muda de local com a construção da nova Praça São Pedro

A tradicional feirinha municipal de Baixo Guandu, que acontece todas as quintas-feiras no entorno da praça São Pedro, não vai mudar de local de funcionamento durante as obras que começam a ser ali realizadas.
 
A construção da nova Praça São Pedro, cuja Ordem de Serviço já foi dada pelo prefeito Neto Barros na semana passada, vai apenas mudar a colocação das barracas que semanalmente oferecem todos os tipos de produtos na feirinha municipal.
 
“Vamos fazer apenas uma relocação das barracas, estendendo a localização delas para aquela área após a Igreja em direção à Capela Mortuária”, explicou ontem o secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Allony Torres.
 
O secretário disse que tanto o público quanto os feirantes estão acostumados com a feirinha nas proximidades da Praça São Pedro e que uma solução foi encontrada para não haver mudança de local.
 
Durante as obras de construção da nova Praça São Pedro, toda a área no entorno terá tapumes, mas a feirinha vai se adequar provisoriamente naquele local até que as obras sejam concluídas. O sacrifício valerá a pena: a nova Praça São Pedro será inteiramente modernizada, oferecendo muito mais beleza e conforto para toda a comunidade.