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Author: Dionimar Martinelli

Pau-Brasil

Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C.Lima & G.P.Lewis (antiga Caesalpinia echinata Lam)

Família: Fabaceae – Caesalpinioideae

Nomes vulgares: arabutã e brasilete, na Bahia; árvore-do-brasil; ibirapitanga, na Bahia e no Estado do Rio de Janeiro; ibiripitinga; imirá-piranga; muirapiranga; orabutã; pau-pernambuco; pau-rosado; pau-vermelho; pau-de-pernambuco e sapão. Os índios a chamavam, em tupi, ibirapitanga (madeira-vermelha). Já em 1503, documentos registravam, para referir-se às terras recém-descobertas, o apelido Terra do Pau-Brasil (Árvores … , 1992).

Caesalpinia é uma homenagem a Andrea Caesalpinio, botânico italiano; echinata, refere-se aos acúleos no tronco. Apesar de os livros didáticos e o senso comum estabelecerem uma relação direta entre o nome de nosso País e o nome dessa árvore, a origem da palavra ‘brasil’ é misteriosa e repleta de ressonâncias (Bueno, 1998). Há mais de 20 interpretações sobre a origem do étimo e as discussões estão longe do fim. O certo é que a palavra ‘brasil’ é mais antiga do que o costume de utilizar o ‘pau-de-tintas’ para colorir tecidos. Mais certo ainda é que a lenda e a cartografia antiga assinalavam, em meio às névoas do Mar Tenebroso – como era conhecido o Oceano Atlântico – a existência de uma ilha mitológica chamada Hy Brazil (Bueno, 1998). Entretanto, apesar do emaranhado de palavras, o mais provável é que ‘brasil’ provenha do francês ‘bersil’, mais tarde ‘brésil’, cujo significado mais provável é ‘brasa’. Também é certo que ‘brasil’ advém do celta ‘bress’, origem do inglês ‘to bless’ (abençoar) e que este termo foi usado para batizar a Ilha da Bem-Aventurança, a lendária Hy Brazil, que teria sido descoberta no ano de 565, pelo monge irlandês São Brandão (Bueno, 1998). Os dois ‘brasis’ se fundiram para nomear um novo país.

Descrição: árvore perenifólia, com 5 a 15 m de altura e 15 a 50 cm de DAP, podendo atingir até 30 m de altura e 100 cm de DAP, na idade adulta.

Tronco: geralmente curto, tortuoso e aculeado. Fuste geralmente curto, atingindo excepcionalmente 15 m de comprimento na floresta primária, com pequenas sapopemas na base.

Folhas: compostas, alternas, com 6 a 10 pares de pinas alternas, com 10 a 20 folíolos sésseis e presença de espinhos abaixo da ráquis.

Flores: amarelo-douradas, perfumadas, a pétala maior com mancha vermelho-escura no centro, reunidas em panículas terminais.

Fruto: vagem capsulada pardo-avermelhada, que medem 5 a 8 cm de comprimento por 2,5 cm de largura, coberta externamente de múltiplas cerdas curtas e rígidas, com deiscência explosiva e 1 a 2 sementes.

Semente: elíptica, lisa, chata, de contorno irregular, medindo, em média, 17 mm de comprimento por 15 mm de largura, de coloração castanha, com pontuações de diferentes tonalidades.

Biologia Reprodutiva e Fenologia

Sistema sexual: planta hermafrodita.

Vetor de polinização: principalmente as abelhas e diversos insetos pequenos.

Floração: de setembro a dezembro, no Estado de São Paulo, com a iniciação das gemas reprodutivas ocorrendo a partir de fevereiro (Aguiar, 1991); de setembro a novembro, no Estado do Rio de Janeiro; de outubro a novembro, em Sergipe e de dezembro a maio, em Pernambuco. No Rio Grande do Norte, foram observadas 2 a 3 florações por ano. Em plantios no norte e no oeste do Paraná, floresceu de setembro a março. Numa população descoberta em 1993, no Rio de Janeiro, RJ, Maio et al. (1996) não observaram floração durante 1 ano de observação.

Frutificação: os frutos amadurecem de outubro a janeiro, em Pernambuco e em Sergipe; de outubro a fevereiro, no Estado de São Paulo; em novembro, no Espírito Santo; de novembro a dezembro, em Minas Gerais e no Estado do Rio de Janeiro. O processo reprodutivo inicia-se a partir de 3 anos de idade, na Região Nordeste e, no Estado de São Paulo, a partir de 4 anos, em árvores plantadas.

Dispersão de frutos e sementes:  autocórica; principalmente barocórica, apresentando deiscência explosiva.

Ocorrência Natural

Aspectos Ecológicos

Grupo sucessional: espécie clímax.

Características sociológicas: o pau-brasil ocupa o estrato médio da floresta. É árvore longeva, atingindo cerca de 300 anos de idade.

Regiões fitoecológicas: Caesalpinia echinata é espécie característica da Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas (Veloso et al.,1991), denominada por Lima (1961) de Floresta Estacional Caducifólia Costeira. Também habita a  Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), chegando até as Matas das Dunas, em Natal, RN (Tavares, 1960; Freire, 1990). É uma espécie típica das restingas do Rio de Janeiro (Rizzini, 1979; Schneider et al., 1997). Encontra-se distribuída na faixa litorânea, de forma bastante reduzida e esporádica. Em Pernambuco e na Bahia, avança 50 a 75 km, respectivamente, da costa para o interior. Recentemente, foi encontrado um núcleo remanescente em Vitória da Conquista, BA, a 200 km da costa; é a primeira vez que a espécie é localizada tão longe da costa brasileira (Pesquisadores…, 1994).

Produção de Mudas

Semeadura: recomenda-se semear duas sementes em sacos de polietileno com dimensões mínimas de 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro, ou em tubetes de polipropileno, grandes.

Germinação: epígea, com início entre 4 e 60 dias, após a semeadura. O poder germinativo varia entre 50% e 95%; a germinação atinge valores altos imediatamente após a colheita (Aguiar & Barbosa, 1985). As mudas atingem porte adequado para plantio, cerca de 8 meses após a germinação.

Propagação vegetativa: a espécie se propaga, também, por estacas de raízes.

Produtos e Utilizações

Madeira serrada e roliça: usada em construção civil, em ripa, caibro, tabuado; carpintaria, móveis, tornearia, mourões e em dormentes, com duração média de 20 anos.

Atualmente, sua madeira é muito utilizada na fabricação de instrumentos musicais, principalmente, na confecção de arco de violino, por apresentar muita flexíbilidade. Embora em pequena escala, o pau-brasil ainda hoje é exportado para a Alemanha, para uso na fabricação de arco de violino.

A madeira do pau-brasil é indicada para o arco de violino, como a do abeto (Picea sp.) para o tampo da caixa de ressonância, e a do bordo ou sicômoro europeu (Acer sp.), quase exclusiva para as costas desse instrumento.

Tintura: opau-brasil produz importante tintura, denominada brasil ou brasileto, cor de vinho, usada em tinturaria.

A tintura extraída dessa espécie foi muito utilizada na produção do corante vermelho brasiliana,

que era empregado pelos europeus para tingir sedas, linhos e algodões, dando aos tecidos uma cor de brasa, entre o vermelho e o púrpura; a cor dos reis e dos nobres era difícil de se obter naquela época. Essa tintura era usada também no fabrico de tintas de escrever e ornamentos de manuscritos. Ela precedeu ao rouge usado como cosmético.

Esse corante era idêntico ao bresil produzido por Caesalpinia sappan, um corante que a Europa importava da Ásia, desde a Idade Média (National…, 1979). Utilizando-se de machados de pedra, os índios levavam cerca de 3 horas para derrubar uma árvore de pau-brasil (Conselho, 1999). Com a chegada dos portugueses e dos machados de ferro, o tempo de corte diminuiu para apenas 15 minutos.

Substâncias tanantes: as favas dessa espécie dão cerca de 48% de tanino (Correia, 1978).

Medicinal: o pau-brasil apresenta propriedades medicinais, sendo o lenho adstringente, corroborante e secante, odontálgico e tônico (Correia, 1978). Recentemente, na Universidade Federal de Pernambuco, pesquisadores descobriram que essa espécie apresenta propriedades medicinais que podem combater alguns tipos de câncer (Costa & Oliveira, 1996). Por sua vez, outras instituições já descobriram que o chá feito com as folhas é ótimo contra diabetes, e o pó da casca atenua as cólicas menstruais.

Paisagístico: espécie ornamental usada em paisagismo de parques, praças, jardins e em arborização urbana (Cesp, 1988; Soares, 1982; Lorenzi, 1992). É utilizada na arborização de Brasília, DF (Jacinto & Imaña-Encinas, 2000). A Lei Federal 6.607, de 7 de dezembro de 1978, declara o pau-brasil como árvore nacional do Brasil.

Reflorestamento para recuperação ambiental: para reconstituição de ecossistemas degradados. O pau-brasil depositou 2.907 kg.ha-1.ano-1 de folhedo num talhão puro no sul da Bahia, com a maior queda de folhedo entre setembro e janeiro (Vinha & Pereira, 1983; Vinha et al., 1985). No Estado de São Paulo, a maior deposição de folhedo ocorre de julho a agosto.

Fonte:

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/231746/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-1-Pau-Brasil.pdfhttp://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Caesalpinia%20echinata

Dia da Árvore – 21 de setembro

O Dia da Árvore é comemorado no Brasil em 21 de setembro e tem como objetivo principal a conscientização a respeito da preservação desse bem tão valioso. A data, que é diferente em outras partes do mundo, foi escolhida em razão do início da primavera, que começa no dia 23 de setembro no hemisfério Sul.

Servidores da Prefeitura participam de Treinamento da Norma Regulamentadora 17 (NR-17).

Nesta terça-feira, 19/09 , no Auditório da Prefeitura, realizou-se o Treinamento da Norma Regulamentadora 17 (NR-17) que trata sobre Ergonomia.

Ergonomia no trabalho é estudar como as pessoas se relacionam com seus instrumentos e como o ambiente de trabalho é organizado para melhorar as condições de trabalho.
O propósito deste encontro foi fomentar o aperfeiçoamento dos funcionários públicos, com o intuito de fornecer compreensão sobre o que é um ambiente adequado às suas necessidades físicas, emocionais e mentais, reduzindo a exposição dos colaboradores a perigos ergonômicos.

O treinamento foi dinâmico e teórico, demonstrando os procedimentos corretos de agachar, empurrar, varrer (ligado à rotação do tronco e à inclinação da cabeça) e manusear carga. Todo o procedimento foi enfatizado com o objetivo de eliminar, neutralizar ou minimizar o risco, que pode prejudicar a saúde e a integridade física dos colaboradores em questão.

O treinamento foi ministrado pelo Engenheiro de Segurança no Trabalho, Guilherme Marchiori Scheidegger e faz parte do Programa de gerenciamento de risco, descrito no PGR da unidade e em conformidade com a NR-01 e com a AET (Análise Ergonômica do Trabalho).

Celebre o Dia da Árvore conosco.

? Celebre o Dia da Árvore conosco! ?

No dia 21 de setembro, a partir das 16h, a Praça São Pedro será o cenário de uma celebração incrível em honra ao Dia da Árvore 2023! Junte-se a nós para uma tarde repleta de ações sustentáveis e conscientização ambiental.

Teremos também;

? Distribuição de plantinhas e mudas.

?Premiação do Concurso de Poesia “Raízes do Futuro”;

♻️ Divulgação das ações incríveis realizadas pela Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da nossa comunidade e muito mais.

Venha fazer parte deste evento e faça a diferença! Juntos, podemos criar um mundo mais verde e sustentável para todos. Marque esta data no seu calendário e convide seus amigos e familiares. ?

Prefeitura de Baixo Guandu anuncia Festa do Evangélico.

??É com grande alegria que anunciamos a Festa do Evangélico ??

?? Prepare-se para uma experiência única de louvores e adoração que tocará os corações.

Programação :
?30/09, a partir das ⌚19h30
➡ NG2 – Nova Geração

Atração Nacional:
➡ Anderson Freire

? Anote na agenda, convide quem você ama e prepare-se para vivenciar uma atmosfera de louvor e adoração como nunca antes! Nos vemos lá! ???️

Oficinas Oportunidades e Desafios para Gestão Regional do Turismo

CONVITE – REGIÃO DOCE PONTÕES CAPIXABA

A Secretaria de Estado do Turismo (Setur), o Sebrae, a Amunes e a Adetur Pontões Capixaba promovem a Oficina Oportunidades e Desafios para o Desenvolvimento do Turismo Regional destinada a profissionais e empreendedores de turismo da região.

?️ Data: 21 de setembro de 2023 (quinta-feira)
? Auditório da Prefeitura Municipal de Baixo Guandu – Avenida Carlos de Medeiros, 231 – Centro, Baixo Guandu
? 8h30 às 12h00

Municípios participantes: Baixo Guandu, Colatina, Governador Lindenberg, Mantenópolis, Marilândia, Pancas, Águia Branca, São Domingos do Norte e Alto Rio Novo.

? Inscrições em https://forms.gle/m82JoeYNLFL5VLaZ7 ou clicando no link que está na bio do instagram @prefeituradebaixoguandu

Banda COMUZZB faz história ao conquistar o título de Campeã Geral no Concurso Estadual de Bandas e Fanfarras na Serra.

A cidade de Serra testemunhou um momento histórico no último final de semana, quando a banda COMUZZB, de Baixo Guandu, se consagrou como a grande Campeã Geral do Concurso Estadual de Bandas e Fanfarras. Ao todo a corporação trouxe para nossa cidade 14 troféus, todos eles de primeiro lugar. Essa vitória marca um marco importante para a música e a cultura na região, pois é a primeira vez que uma banda de Baixo Guandu alcança tal feito.

A competição, que reuniu talentosas bandas e fanfarras de todo o estado, foi um verdadeiro espetáculo de música, coreografias e habilidades técnicas. A COMUZZB impressionou os jurados e o público com uma apresentação impecável, combinando precisão musical e técnica. No quesito melhor apresentação, a banda fez 99 pontos de 100 possíveis.

O maestro da COMUZZB, Luis Filipe Faier, expressou sua emoção e orgulho pela conquista: “Este é um momento que ficará para sempre na história de nossa banda e de Baixo Guandu. Trabalhamos incansavelmente para alcançar esse objetivo, e ver nosso esforço recompensado é incrível.”

A banda, que se destaca por sua dedicação e paixão pela música, foi fundada em 2019 pelo jovem Guanduense Luis Filipe Faier. O jovem fez um empréstimo para montar o projeto.

A conquista da COMUZZB certamente deixará um legado duradouro para Baixo Guandu e inspirará futuras gerações de músicos e artistas. Essa vitória não apenas ressalta o talento da banda, mas também a importância da perseverança e do comprometimento com a música. A COMUZZB agora se prepara para representar não só a cidade, mas sim o estado, ainda esse ano, em níveis nacionais, prometendo continuar a encantar audiências com seu incrível talento musical e garra.

COMUZZB NO CAMPEONATO ESTADUAL DE BANDAS E FANFARRAS;

? Campeã Categoria Percussão
? Campeã Estadual Categoria Percussão com Instrumentos Melódicos
? Campeã Geral do Concurso
? Campeã Melhor Apresentação
? Campeã Baliza Feminino Categoria Percussão com Instrumentos Melódicos
? Campeã Baliza Masculino Categoria Percussão com Instrumentos Melódicos
? Campeã Regente Mór Categoria Percussão com Instrumentos Melódicos
? Campeã Regência
? Campeã Geral Baliza Feminino
? Campeã Geral Baliza Masculino
? Campeã Geral Regente Mór
? Campeã Geral Corpo Musical
? Campeã Corpo Musical Categoria Percussão com Instrumentos Melódicos
? Campeã Pavilhão Nacional Categoria Percussão com Instrumentos Melódicos